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NO HAITI, ONU INVESTE US$10,8 MI PARA RECUPERAR PRODUÇÃO AGRÍCOLA DEVASTADA POR FURACÃO

Propriedade rural devastada pelo Furacão Matthew, na cidade haitiana 
de Leoganne. Foto: MINUSTAH/Logan Abassi

10/08/2018

Comunidades rurais do sudoeste do Haiti ainda se recuperam da devastação deixada pelo Furacão Matthew, que atingiu a nação caribenha em 4 de outubro de 2016. Para alavancar a produtividade dessas regiões, o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) anunciou neste mês (2) a injeção de 10,8 milhões de dólares no país. Recursos vão ampliar a atual estratégia de tecnologia agroflorestal da agência das Nações Unidas.

Comunidades rurais do sudoeste do Haiti ainda se recuperam da devastação deixada pelo Furacão Matthew, que atingiu a nação caribenha em 4 de outubro de 2016. Para alavancar a produtividade dessas regiões, o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) anunciou neste mês (2) a injeção de 10,8 milhões de dólares no país. Recursos vão ampliar a atual estratégia de tecnologia agroflorestal da agência das Nações Unidas.

Com o novo aporte, o organismo da ONU incluirá oito novos municípios no PITA, sigla em francês para Programa de Inovação Tecnológica Agrícola e Agroflorestal. O projeto difunde práticas sustentáveis de cultivo, beneficiando 65 mil famílias de agricultores familiares. Iniciativa tem um orçamento de 76,8 milhões de dólares.

Segundo o Escritório da ONU de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), o Furacão Matthew afetou severamente as condições de vida de 2,1 milhões de pessoas. A tempestade é parte de uma série de fenômenos naturais extremos que se somam aos desafios socioeconômicos do Haiti. Em fevereiro de 2018, 622 mil haitianos ainda precisavam de assistência para se alimentar adequadamente.

Atualmente, o país caribenho produz apenas 45% da comida necessária para suprir a demanda interna. Dados do Banco Mundial mostram que 59% dos haitianos vivem abaixo da linha pobreza. Nas zonas rurais, o número sobe para 75%.

“A população rural do Haiti sofre de um ciclo vicioso de baixa produtividade agrícola, elevada degradação ambiental e nutrição precária”, afirmou o chefe de programas do FIDA no Haiti, Lars Anwandter.

O PITAG propõe o consórcio de culturas, combinando plantações de frutas e vegetais e ampliando, assim, as colheitas e as oportunidades de geração de renda. O programa também promove a capacitação dos produtores em escolas, além de disponibilizar ferramentas, sementes e outros insumos para os beneficiários.


Após 7 anos, Haiti ainda tenta se recuperar de terremoto

Porto Principe (Haiti) - Monumento inaugurado em 12 de janeiro de 2011, 
um ano após o terremoto, em homenagem aos militares mortos
Marcello Casal Jr./Agência Brasil

16/01/2017 

Mesmo após sete anos da tragédia, o Haiti ainda enfrenta inúmeros problemas causados pelo terremoto que devastou o país em 12 de janeiro de 2010. Milhares de pessoas ainda estão desabrigadas, vivendo em condições precárias e enfrentando surtos de doenças.

Após o sismo de 7 graus na escala Richter registrado às 16h53 do dia 12, ao menos 230 mil pessoas morreram, outras 300 mil ficaram feridas e mais de 1,5 milhão de haitianos perderam suas casas. Desde a capital, Porto Príncipe, até em cidades menores, houve devastação em larga escala. As informações são da agência de notícias Ansa.

Diversas instituições e governos anunciaram que enviariam diversos tipos de ajuda que, mesmo constantes, não foram suficientes para dar condições dignas de vida a todos aqueles que foram afetados pelo tremor.

Uma das instituições que ajuda o povo haitiano há sete anos é a Caritas Italia, entidade gerida pela Igreja Católica, e que divulgou um relatório sobre a pobreza no mundo que tem como foco o Haiti.

Segundo a instituição, "até agora foram financiados 250 projetos de solidariedade, num montante de quase 24 milhões de euros e em diversos âmbitos".
   
Além de tentar se recuperar do terremoto de 2010, o Haiti enfrentou outra catástrofe climática em 2016. Em outubro, a passagem do furacão Matthew matou mais de mil pessoas e afetou mais de dois milhões, segundo dados das Nações Unidas.

Em parceria com OMS, Haiti vacina 729 mil pessoas contra cólera

Foto: Minustah/Logan Abassi

29/11/2016

Imunização ocorreu nos departamentos em Sud e Grand Anse, que foram arrasados pelo furacão Matthew, no início de outubro; Ministério da Saúde haitiano diz que campanha atingiu mais de 90% da população.

Monica Grayley, da Rádio ONU.

O governo do Haiti e a Organização Pan-Americana da Saúde informaram ter concluído uma campanha de vacinação contra o cólera que imunizou 729 mil pessoas no país.

As áreas da vacinação foram os departamentos de Sud e Grand Anse, afetados fortemente pela passagem do furacão Matthew no início de outubro.

Sistema de água

A iniciativa, lançada em 8 de novembro, contou com o apoio da Organização Mundial da Saúde, OMS, e outros parceiros. Ao todo foram alcançadas 16 localidades, onde há mais registros de casos de cólera devido aos danos causados aos sistemas de água e saneamento básico.

Dados do Ministério da Saúde haitiano indicam que  90% das pessoas em Sud foram vacinadas e em Grand Anse 94%.

Em algumas áreas, as equipes enfrentaram dificuldades porque várias ruas foram interditadas após a passagem do furacão. Autoridades haitianas estão fazendo um levantamento sobre o número de pessoas que não foram vacinadas.

Suspeitas

A campanha levou 1 milhão de doses orais da vacina fornecida pela Gavi e a Força-Tarefa para o Controle do Cólera.

Dentre os parceiros que apoiaram o Ministério da Saúde na campanha estão Unicef, o Programa Mundial de Alimentos, PMA, e a organização CDC.

Desde a passagem do furacão Matthew, em 4 de outubro, mais de 5,8 mil suspeitas de cólera foram notificadas ao Ministério da Saúde.

A população que ainda precisa de ajuda é de 1,4 milhão de pessoas.

Mais de 175 mil haitianos estão vivendo em abrigos improvisados desde então.

Fonte: Rádio ONU

Presidente do Haiti alerta para emergência alimentar no país

O Furacão Matthew provocou a morte de 546 pessoas no Haiti e grande destruição - AP

15/11/2016

Roma (RV) – A comunidade internacional não está cumprindo o seu compromisso em favor da reconstrução do Haiti. A denúncia é do Presidente interino, Jocelerme Privert, que em uma entrevista à BBC, falou das perdas devastadoras provocadas pelo Furacão Matthew.

Os danos provocados pela passagem do furacão, em 4 de outubro, correspondem ao PIB do Haiti. O Presidente falou à BBC nos dias passados, denunciando uma crise alimentar sem precedentes e o aumento da taxa de desnutrição. Ele fez um premente apelo para uma rápida intervenção da comunidade internacional, pois aquilo que foi feito até agora “não é o suficiente”.

O furacão,  elevado à Categoria 4, devastou grande parte do Haiti, atingindo mais de dois milhões de pessoas. O governo estima que 1,5 milhões de haitianos têm necessidade de assistência imediata, entre eles, os mais de 140 mil que vivem em abrigos temporários.

Sem um aporte econômico imediato que apoie a retomada da agricultura – explica ainda Privert – a situação somente irá piorar. O risco é que em três ou quatro meses nos encontraremos em uma grave crise alimentar.

Assiste-se a uma propagação da fome, denunciam também as organizações não governamentais que trabalham no país. O Haiti, antes da devastação provocada pelo furacão, já enfrentava três anos de seca, ou seja, já era marcado por altos níveis de desnutrição.

Federico Palmas,  responsável por uma das ONGs que atua no país (GVC Itália), falou aos microfones da Rádio Vaticano:

“Infelizmente, este tufão chegou com uma pontualidade terrível em relação ao calendário agrícola: dizimou praticamente toda a segunda colheita anual, de uma população que vive principalmente da agricultura de subsistência, sobretudo naquelas áreas. Penso que nos Departamentos de Grand-Anse, do Sul, e de Nippes - que são as três mais atingidas pelos ventos de mais de 100 km horários – o furacão tenha destruído até 80% das colheitas. Isto leva a uma situação em que 1 milhão e meio de pessoas estão em situação de fome neste momento. E estarão assim nos próximos meses, porque além do impacto imediato, danificou também aquilo que deveria ser colhido, destinado ao suprimento das necessidades alimentares para toda a seguinte estação seca”.

RV: Falando em termos econômicos, de quanto teria necessidade atualmente o Haiti para reconstruir aquilo que o Matthew destruiu?

“Para reconstruir tudo aquilo que o Matthew destruiu, provavelmente será necessário mais, no entanto, as estimativas para as operações de life-saving para os próximos três meses, fala-se de 120 milhões de dólares. Destes, cerca de 70 são necessários para resolver o problema alimentar, da segurança alimentar e da nutrição em geral. Claramente, a segunda emergência é aquela relativa à disponibilidade de água para o consumo humano e para conter os possíveis focos do cólera, assim como de toda uma série de outras doenças ligadas à contaminação da água”.


ONU alerta que 2016 deve ser o mais quente da história

Mulher protege filha de calor escaldante no Paquistão. Foto: Pnud/Hira Hashmey

14/11/2016

Relatório da Organização Mundial de Meteorologia diz que as temperaturas globais estão 1.2ºC acima dos níveis pré-industriais; agência afirmou que se confirmado, 16 dos 17 anos mais quentes até agora ocorreram neste século.

A ONU alertou que 2016 deve ser o ano mais quente da história, com temperaturas chegando a 1.2ºC acima dos níveis pré-industriais.

A previsão consta do relatório da Organização Mundial de Meteorologia, OMM, sobre o Estado do Clima Global 2016, lançado esta segunda-feira em Genebra.

El Niño

Segundo a agência da ONU, as temperaturas globais entre janeiro e setembro deste ano estão 0.88ºC acima da média de 14ºC registrada entre 1961 e 1990, período que também serve de referência para os cálculos.

O documento mostra que as temperaturas aumentaram no início de 2016 por causa do efeito climático El Niño. Além disso, dados preliminares indicam que os fatores que causam o aquecimento estão em um nível alto o suficiente para que o recorde de ano mais quente seja batido.

Caso seja mesmo confirmado, isso significa que 16 dos 17 anos mais quentes da história foram registrados neste século. A exceção foi 1998.

O relatório diz ainda que indicadores de mudança climática de longo prazo também estão quebrando recorde, por exemplo, as concentrações dos gases que causam o efeito estufa continuam aumentando atingindo os índices mais altos da história.

Geleiras

As geleiras do Ártico continuam nos níveis mais baixos, especialmente no início do ano e em outubro, que é considerado o período em que o gelo volta a se formar.

Os especialistas disseram também que foi registrado um derretimento significativo e antecipado da camada de gelo na Groenlândia.

O secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, disse que "por causa da mudança climática, aumentou o impacto e a ocorrência de eventos climáticos extremos".

Furacão Matthew

Até agora, o pior evento natural já registrado esse ano foi o furacão Matthew, que causou a maior emergência humanitária no Haiti desde o terremoto de 2010.

Segundo o relatório, a única área onde as temperaturas ficaram abaixo da média é a região subtropical da América do Sul, que inclui partes da Argentina, Bolívia e Paraguai.

As temperaturas estiveram acima da média na maioria dos oceanos. Isso contribuiu para um branqueamento significativo dos corais e danos aos ecossistemas em várias regiões tropicais.

Entre elas estão, a Grande Barreira de Corais, na Austrália, onde a morte de corais atingiu 50% e países no Pacífico, como Fiji e Kiribati.

Oceanos

O aumento global dos níveis dos oceanos chegou a 15 milímetros entre novembro de 2014 e fevereiro deste ano com resultado do El Niño, bem mais do que a média de 3 a 3.5 milímetros por ano depois de 1993.

As concentrações dos gases que causam o efeito estufa também tiveram uma alta. Em 2015, a concentração global de dióxido de carbono atingiu, pela primeira vez, 400 partes por milhão.

Os dados preliminares para 2016 mostram um aumento. Na Austrália e no Havaí, por exemplo, a concentração de CO2 já ultrapassou as 400 partes por milhão registradas no ano passado.

Fonte: Rádio ONU

Furacão Matthew causou cerca de US$ 2 bilhões em danos no Haiti

A passagem do devastador furacão Matthew pelo sul do Haiti, em 4 de outubro, 
causou cerca de US$ 2 bilhões em danos - anunciaram autoridades do país na sexta-feira (28).

31/10/2016

Perdas representam 20% do PIB do país; mais de 175 mil perderam casas.
População reclama de lentidão na distribuição de ajuda humanitária.

Segundo estudos realizados com apoio de instituições financeiras internacionais (Banco Mundial e Banco Interamericano de Desenvolvimento), o montante das perdas foi de 124,8 bilhões de gourdes haitianos, o equivalente a US$ 1,9 bilhão.

A catástrofe, que deixou 546 mortos, segundo o último balanço oficial, debilita a já frágil economia do país mais pobre do Caribe, uma vez que representa mais de 20% do seu Produto Interno Bruto.

Considerada o celeiro do país, a região sul do Haiti foi devastada por rajadas de ventos de mais de 250 km/h e chuvas torrenciais.

O setor agrícola sofreu danos no valor de cerca de US$ 600 milhões, e mais de 175 mil pessoas perderam suas casas, destruições avaliadas igualmente em US$ 600 milhões, segundo economistas.

A urgência para alimentar e dar abrigo a dezenas de milhares de pessoas surge em um momento em que o país está em plena crise política.

O primeiro turno da eleição presidencial de 2015 foi anulado devido a fraudes generalizadas e reprogramado para o último 9 de outubro. A chegada do furacão poucos dias antes obrigou um novo adiamento da votação. Agora, deve acontecer em 20 de novembro, e o segundo, em 29 de janeiro de 2017.

O desafio consiste em encontrar lugares para abrigar as zonas eleitorais, visto que mais de 500 escolas normalmente usadas para as eleições ficaram danificadas, ou totalmente destruídas.

O ministro haitiano da Economia e das Finanças, Yves Romain Bastien, denunciou o uso da ajuda humanitária com fins políticos e eleitoreiros.

"Nós concordamos que estamos em um país polarizado e tivemos um momento difícil, porque as pessoas pensavam em polarizar a ajuda que enviamos para as pessoas carentes, que precisavam de tudo", reconheceu o ministro, acrescentando que as autoridades estavam "tomando todas as medidas para mudar isso".

No entanto, cerca de um mês depois da passagem do furacão, a raiva aumenta entre os afetados, que reclamam da lentidão da chegada da assistência.

Na terça-feira, uma adolescente morreu, e outras três pessoas ficaram feridas, por tiros em Dame-Marie, pequena cidade do sudoeste do país, durante uma distribuição de ajuda humanitária que derivou em incidentes.

Fonte: G1


Haiti realizará eleições em 20 de novembro

Homem coloca um pano para cobrir o telhado de sua casa destruída após 
passagem do furacão Matthew em Les Anglais, no Haiti
Foto: Andres Martinez Casares/Reuters

16/10/2016

1º turno, realizado há um ano, foi anulado após denúncias de fraude.
Passagem do furacão Matthew deixou 473 mortos e adiou pleito.

O Haiti celebrará eleições presidenciais e legislativas em 20 de novembro e o segundo turno, em 29 de janeiro de 2017, informou nesta sexta-feira o Conselho Eleitoral Provisório. O anúncio é feito depois de o pleito ser adiado várias vezes.

Os haitianos deviam ter ido às urnas no domingo passado, mas a votação foi adiada devido à devastação provocada pelo furacão Matthew, que deixou pelo menos 473 mortos e provocou uma nova crise humanitária em um país já devastado pelo terremoto de 2010.

O primeiro turno das eleições, realizado em outubro de 2015, foi anulado em meio a violentos protestos nas ruas e a denúncias de fraude maciça, deixando o país mais pobre das América em um limbo político desde então.

Os resultados foram rejeitados pela oposição, que denunciou "um golpe de Estado eleitoral" para favorecer o então presidente, Michel Martelly. O candidato apoiado pelo governo, Jovenel Moïse, obteve 32,76% dos votos, contra 25,29% de Jude Célestin, que qualificou os resultados como "farsa ridícula". A comissão independente de verificação e avaliação eleitoral recomendou a anulação desse primeiro turno, após constatar fraudes.

Após a a saída sem sucessor de Michel Martelly, em fevereiro, o Parlamento elegeu o presidente interino Jocelerme Privert.

Falta de água e comida

A angústia é um sentimento que começa a se estender entre a população de Jeremie, no sudoeste do Haiti, perante a falta de água e de alimentos. Oito dias depois de o furacão Matthew arrasar a cidade, a ajuda humanitária ainda não consegue chegar ao local.

Pessoas se reúnem à beira-mar em local atingido pelo furacão Matthew em 
Jeremie, no Haiti (Foto: Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

A Polícia Nacional do Haiti patrulha constantemente a região e não duvida na hora de sufocar a menor ameaça de revolta, como a que ocorreu esta semana, quando um grupo de homens bloqueou uma das ruas de acesso ao centro. Pelo menos um foi detido depois que duas barricadas foram montadas para exigir a entrega de comida, bebida e remédios que parecem nunca chegar.

Os colégios que se tornaram abrigos para a população, como o Sainte Marguerite d'Youville, acolhem centenas de pessoas e são um perfeito reflexo da urgência que é a chegada de ajuda.

Além dos problemas logísticos causados pela dificuldade de acesso às regiões mais castigadas, outra razão para a demora é a falta de coordenação institucional, que continua impedindo o desenvolvimento de uma ação humanitária eficiente para atender as necessidades básicas da população.

Fonte: G1 Haiti


Papa envia doação às vítimas do furacão no Haiti

Haiti foi devastado pelo Furacão Matthew na terça-feira, 4  
Foto: Logan Abassi UN/ MINUSTAH

16/10/2016

O Pontifício Conselho “Cor Unum” anunciou nesta sexta-feira, 14, que o Papa Francisco enviou uma contribuição de 100 mil dólares para o socorro às vítimas do furação “Matthew”.

O furacão de categoria 4 arrasou o país caribenho na última terça-feira, 4, com ventos de até 230km/h, provocando a morte de cerca de 900 pessoas e deixando milhares de desabrigados.

Apostólica através das dioceses que foram mais atingidas pela calamidade.”É uma ajuda que expressa em concreto os sentimentos de ‘espiritual proximidade’ e o ‘paterno encorajamento do Sumo Pontífice’ para com as pessoas destes territórios”, destaca o comunicado à imprensa.

Este contributo integra-se na rede de ajudas que de imediato foram constituídas em toda a Igreja Católica e que envolve diversas conferências episcopais, a Caritas Haiti e a Caritas Internacional.
Fonte: Rádio Vaticano/Canção Nova


Ministério da Integração envia 120 barracas ao Haiti

As tendas possuem área útil de 25 metros quadrados, cada, e são de fácil manejo 
e montagem com piso e cobertura de PVC - Divulgação/Ministério da Integração

16/10/2016

Na próxima semana, as equipes do governo federal irão se reunir para definir novas ações, como envio de kits humanitários e medicamentos
  
Cerca de 120 barracas foram enviadas pelo Ministério da Integração Nacional, por meio do Boeing 767 da Força Aérea Brasileira (FAB), para a capital haitiana, Porto Príncipe.

A ação foi realizada, nesta sexta-feira (14), com o objetivo de auxiliar as famílias atingidas e oferecer atendimento aos feridos pelo furacão Matthew.

As tendas possuem área útil de 25 metros quadrados cada, e são de fácil manejo e montagem com piso e cobertura de PVC, além de estrutura tubular de alumínio. Na próxima semana, as equipes do governo federal irão se reunir para definir novas ações, como envio de kits humanitários e medicamentos.

"Nós faremos nos próximos dias uma nova remessa de apoio. Com isso, estamos cooperando e colaborando para diminuir o sofrimento dos haitianos, que estão passando por esse momento excepcional de dificuldades em face a este evento que atingiu milhares de pessoas no país", disse o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho. 


O apoio do governo brasileiro é fruto da ação conjunta entre os ministérios da Integração Nacional, das Relações Exteriores, da Saúde e da Defesa.

Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Integração.

Haiti: respondendo à cólera e a outras necessidades médicas

Foto: Andrew McConnell/Panos Pictures

16/10/2016

Equipes de MSF estão presentes em diversas regiões do país para tratar pessoas e prestar apoio a centros de saúde afetados pelo furacão Matthew

Após a passagem do furacão Matthew pelo Haiti, equipes da organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF) estão tratando pessoas afetadas pela cólera, por ferimentos e outras condições médicas, e prestando apoio a centros de saúde que ficaram danificados.

Muitas comunidades ao longo da costa do sul do Haiti, bem como o interior do departamento de Grande Anse, foram gravemente afetados pelo furacão. Nestas regiões, o abastecimento de água e o saneamento básico já eram insuficientes, e a oferta de cuidados de saúde já era, muitas vezes, precária e subfinanciada. Os riscos de saúde enfrentados pela população local aumentaram muito após a perda de vidas e a danificação e destruição de casas, instalações de saúde e estradas.

Em Port-à-Piment, no departamento Sul, uma equipe de MSF tratou 87 pacientes de cólera no dia 11 de outubro. Muitos deles vinham de Chardonnière e de Port-à-Piment, onde MSF está estruturando um centro de tratamento de cólera de 150 leitos. A equipe tratou 77 pessoas feridas desde que chegou à cidade.

Em Les Anglais, MSF tratou diversos feridos e 16 pacientes de cólera.

Em Jérémie, em apenas três dias, foram tratados mais de 450 feridos. MSF está apoiando o hospital local Saint Antoine e operando uma clínica móvel na região.

Em Petit Trou, no departamento de Nippes, dois centros médicos locais foram danificados pelo furacão. Até o momento, uma clínica móvel de MSF tratou cerca de 400 pacientes em Petit Trou e outros locais de Nippes. As condições médicas observadas incluem infecções do trato urinário, ferimentos relacionados ao furacão, febre, infecções de pele e diarreia.

Nos departamentos de Artibonite e Noroeste, MSF planeja distribuir tendas, leitos e suprimentos médicos a instalações de saúde que foram danificadas pelo furacão.

MSF também está conduzindo avaliações no sudeste do país e continua sua vigilância epidemiológica no departamento Oeste e na área metropolitana de Porto Príncipe.

Equipes da organização continuam priorizando a chegada a áreas onde as necessidades da população ainda não foram avaliadas e onde não houve oferta de ajuda.

Além disso, MSF mantém diversos projetos na região metropolitana de Porto Príncipe: a unidade de tratamento de queimaduras do hospital de Drouillard; o centro de emergência Martissant 25; o hospital de emergência cirúrgicas Nap Kenbe; o Centro de Referência em Urgências Obstétricas (Cruo, na sigla em francês); a clínica Pran Men’m, para sobreviventes de violência sexual e de gênero; e o centro de tratamento de cólera Figaro, que pode ser ativado em poucas horas. MSF também apoia o centro Diquini de tratamento de cólera.




Haiti é o país com mais mortos por catástrofes naturais, aponta ONU



13/10/2016

Devastado por um terrível terremoto em 2010 e por três anos de seca causados pelo fenômeno El Niño antes de ser atingido em 4 de outubro passado pelo furacão Matthew, o Haiti é o país com maior número de mortes (229.699) por catástrofes naturais - segundo a ONU.

De acordo com um estudo das Nações Unidas divulgado nesta quinta-feira (13), isso se dá tanto em termos absolutos quanto em relação ao total da população.

Nos últimos 20 anos, acrescenta o documento, 90% dos óbitos em catástrofes naturais foram registradas em países pobres, ou de renda média.

Os vínculos entre pobreza e catástrofes naturais são "muito claros" no caso do Haiti, explicou o representante especial das Nações Unidas para a Redução dos Riscos de Catástrofe, Robert Glasser, em entrevista coletiva.

"Considero realmente escandaloso e inaceitável que nós, à exceção do Haiti, tenhamos podido ver pela televisão como a tempestade se aproximava, enquanto era impossível avisar a população do lugar com alertas precoces, ou, quando se mandavam alertas precoces, não serviam de nada pela falta de formação da população", lamentou.

Pelo menos 1,35 milhão de pessoas morreram em catástrofes naturais entre 1996 e 2015, diz o estudo, publicado por ocasião do Dia Internacional para a Prevenção de Catástrofes.

O texto, que contabiliza 7.000 catástrofes naturais, mostra que terremotos e tsunamis são os "maiores homicidas", seguidos de perto pelos desastres ligados ao cima, informou a ONU em um comunicado.

"Os países de renda alta registram enormes perdas econômicas com as catástrofes naturais, mas, nos países com baixa renda, as pessoas pagam com a vida."

Ban Ki-moon

Depois do Haiti, os países com maior número de mortes ligadas a catástrofes naturais são Indonésia (182.136 mortos), afetada pelo tsunami de dezembro de 2004 no oceano Índico, e Mianmar (139.515 mortos), varrido pelo ciclone Nargis em maio de 2008.

Na sequência, aparecem China, Índia, Paquistão, Rússia, Sri Lanka, Irã e Venezuela.

Na relação dos 20 países mais afetados também aparecem países ricos como França, Itália, Espanha e Japão.

Fonte: UOL

Governo brasileiro anuncia envio de dez toneladas de donativos ao Haiti

Pessoas se reúnem à beira-mar em local atingido pelo furacão Matthew em Jeremie, 
no Haiti (Foto: Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

13/10/2016

Serão enviados alimentos, materiais de higiene pessoal e material escolar.
País foi atingido pelo furacão Matthew, que deixou pelo menos 473 mortos.

O Ministério da Defesa informou nesta quinta-feira (13) que enviará na próxima semana cerca de dez toneladas de donativos para ajudar as vítimas do furacão Matthew no Haiti. Segundo a pasta, os donativos foram arrecados pela Rede de Solidariedade ao Haiti. O ministério informou ainda que destacou 64 militares para levar os donativos ao país caribenho.

O furacão Matthew deixou pelo menos 473 mortos durante sua passagem pelo Haiti na semana passada, segundo um balanço provisório oficial, divulgado pela Defesa Civil haitiana.

O furacão é o mais forte a atingir o Caribe desde 2007, e foi justamente no Haiti que o Matthew causou mais destruição. O país mais pobre das Américas foi devastado por um terremoto em 2010 e até hoje ainda não se recuperou completamente.

De acordo com a Defesa, serão enviados ao Haiti alimentos, material de limpeza, de higiene pessoal, material escolar, roupas e outros itens de primeira necessidade.

"A iniciativa de arrecadação começou em abril para ser entregue no fim do ano, entretanto, em virtude da ocorrência do furacão, o Ministério da Defesa está envidando todos os esforços para antecipar o envio dos donativos utilizando-se de aeronaves da Força Aérea em voos de apoio logístico programados", informou o ministério.

Nesta quarta, o governo brasileiro havia anunciado o envio de 75 barracas, com área útil de 25 metros quadrados cada, para abrigar as vítimas do furacão. O envio das barracas deve ser feito nesta sexta (14).

Desastre

De acordo com autoridades haitianas, mais de de 1,4 milhão de pessoas necessitam de uma ajuda rápida no país.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, fez um apelo para que a comunidade internacional mostre solidariedade e trabalhe junta em uma resposta efetiva a esta emergência.

O mais forte furacão a atingir o Caribe desde 2007 destruiu reservas de comida, plantações e colheitas, segundo a France Presse. Alguns povoados e cidades foram dizimados.

Medo do cólera

Como é comum após os desastres naturais, a Organização Mundial de Saúde (OMS) teme o aumento no número de casos de cólera. Depois do terremoto de 2010, o país enfrentou a pior epidemia da doença na história mundial: foram registrados mais de 500 casos de contágio semanais e 10 mil pessoas morreram em decorrência de cólera.

No entanto, até o momento o representante da Organização Mundial de Saúde (OMS) no Haiti, Jean-Luc Poncelet, afirmou que há registros de dezenas de casos, mas que o número de ainda é considerado “baixo”.

Enquanto um grupo ainda tenta realizar uma avaliação precisa da situação de saúde dos haitianos, espera-se a chegada de mais provisões que sejam rapidamente distribuídas. "As pessoas estão muito ansiosas. Não tem vindo nenhum tipo de ajuda sistemática nos últimos dias", acrescentou Poncelet.




Fonte: G1 Mundo


Shakira doa US$ 15 milhões para o Haiti depois do furacão Matthew



09/10/2016

Muitas celebridades se solidarizaram com o desastre natural que ocorreu num dos países do Caribe, que atingiu severamente o Haiti, mas poucos arregaçaram as mangas e ajudaram de forma financeira, doando valores para reconstrução do pais, que atualmente, conta com umas das economias mais miseráveis do mundo.

A colombiana Shakira realizou uma doação de US$ 15 milhões de dólares para ajudar na reconstrução da Ilha, através da Fundação ALAS, que supervisionará a reconstrução.

O furacão Matthew apareceu na terça-feira cruzando a costa sudoeste do Haiti a quase de 230 quilômetros por hora, provocando chuvas torrenciais e inundações que causaram a morte de pelo menos novecentas pessoas e importantes danos materiais no país mais pobre do hemisfério ocidental.



Atingido por furacão Matthew, Haiti busca ajuda

Furacão arrasou o sul do Haiti (Foto: Nicolas Garcia / AFP / CP)

09/10/2016

A magnitude da devastação que deixou o furacão Matthew no Haiti ficou nítida neste sábado, três dias após a passagem do fenômeno que arrasou o sul do país e deixou centenas de mortos. Enquanto o Matthew ameaçava o litoral dos Estados Unidos, o presidente Barack Obama pediu aos americanos que fizessem doações ao Haiti, onde milhões de pessoas precisam de assistência depois desse último desastre atingir o país mais pobre das Américas.

A passagem do furacão levou ao adiamento das demoradas eleições presidenciais e legislativas previstas para este domingo. Embora Porto Príncipe, capital e principal cidade haitiana, quase não tenha sofrido danos, o sul do país ficou devastado. Imagens aéreas da zona atingida pelo furacão mostram uma paisagem em ruínas, com moradias arrasadas e sem teto, árvores caídas e o solo coberto pelo lodo dos rios inundados.

Herve Fourcand, senador do departamento Sul, disse que vários povoados permanecem ilhadas por inundações e deslizamentos de terra. Jeremie, um município de 30.000 habitantes que ficou inacessível desde a sexta-feira, recebia os visitantes com cenas de desolação, sem energia elétrica pela destruição dos cabos e com as as comunicações interrompidas. Praticamente todas as casas de alumínio foram destruídas e apenas poucas construções de concreto ficaram de pé.

"É como se alguém tivesse um controle remoto e só apertasse o botão do vento para aumentar mais e mais", disse Carmine Luc, uma mulher de 22 anos. "Quando o teto da minha casa voou, me segurei na parede com a mão esquerda e com a direita agarrei com todas as minhas forças o meu filho de três anos, que gritava", contou. Um barco com nove contêineres de comida e medicamentos foi enviado a Dame Marie, no departamento de Grand'Anse, no oeste. "Provavelmente foi o departamento mais duramente atingiu e as condições não permitem o pouso de helicópteros", disse à AFP o ministro do Interior, Francois Anick Joseph. "Fazemos o melhor que podemos para ajudar os afetados", afirmou.

Comboios de ajuda foram enviados por terra, ar e mar a outras zonas atingidas de Grand'Anse, incluindo helicópteros militares que transportaram 50 toneladas de água, comida e medicamentos.

Não ficou nada

Mais ao sul, Les Cayes, o terceiro povoado do Haiti, ficou muito danificado. Em Sous-Roches, um tranquilo bairro em frente à praia, se transformou em um caos de lodo e árvores destruídas. O nível do rio começou a baixar, mas a água ficou revolta pelas inundações do mar. "Pensei que iria morrer. Vi a cara da morte", disse Yolette Cazenor, mulher de 36 anos, parada em frente a uma casa partida em duas por um coqueiro que caiu sobre ela.

Durante 10 horas, as fortes rajadas do Matthew e uma chuva forte arrasaram também os cultivos nos campos da comunidade, o que sugere meses ainda mais difíceis para o país. Mais de 80% dos cultivos se perderam em algumas áreas, de acordo com o escritório de Assuntos Humanitários das Nações Unidas. Cerca de um milhão de pessoas precisam de ajuda urgente, disse a organização humanitária CARE France: "As pessoas não têm nada exceto a roupa que vestem".

As promessas de ajuda se multiplicaram enquanto os Estados Unidos anunciaram o envio de um buque com 300 efetivos especializados em emergências médicas, assistência e reconstrução, além de três helicópteros, que se somarão a a mais 250 homens e nove outros helicópteros já prontos para serem deslocados para o Haiti. O grupo de ajuda humanitária International Relief Teams, com sede na Califórnia, disse ter doado 7 milhões de dólares em materiais médicos, junto com as organizações internacionais MAP International e Hope for Haiti.

A França, por sua vez, anunciou o envio de 32 toneladas de ajuda humanitária e equipe para purificação de água. A Venezuela, que sofre uma grave crise econômica e desabastecimento, enviou três cargas de ajuda e alimentos. Mais um desastre natural devasta o Haiti, que em janeiro de 2010 foi devastado por um terremoto que destruiu grande parte da capital e deixou mais de 250.000 mortos.



Após furacão, haitiano que vive em SC cria rádio para informar sobre seu país



09/10/2016

Empresário veio para o Brasil em 2010 após terremoto que devastou Haiti. 
Jean Monfiston tem na webrádio uma forma de interagir com conterrâneos.

Três dias depois da passagem do furacão Matthew pelo Haiti, a devastação é nítida no sul do país, onde 900 pessoas morreram após a tempestade.  Um haitiano que vive em Santa Catarina criou uma rádio na internet para obter informações sobre os familiares e informar os conterrâneos que vivem no Brasil sobre a situação do país de origem.

Com um equipamento improvisado, o empresário Jean Monfiston colocou a rádio no ar e tem na interatividade com os ouvintes a base para divulgar a situação do seu país. “Eles mandam mensagem para nós, para dizer como estão, como foi que tudo aconteceu, se a tempestade passou, como estão as coisas. A gente está sempre em comunicação com eles”, contou.

Jean contou à RBS TV que as notícias mais tristes são aquelas dadas quando as pessoas enviam fotos, de filhos ou de  pais que não encontraram mais após a tempestade. O empresário saiu do Haiti após o terremoto que arrasou o país em 2010.

“Agora, o número de desempregados cresceu, aumentou a miséria, mas eu acredito em nome de Deus, que o Haiti ainda será o país mais rico do mundo”, declarou.



Papa pede solidariedade mundial ao Haiti após furacão

Foto: EFE

09/10/2016

O Papa Francisco expressou neste domingo (9) "confiança no sentido de solidariedade" das comunidades internacional e católicas para ajudar a população do Haiti, devastada pela passagem do furacão Matthew.

"Conheci com dor as graves consequências provocadas pelo furacão que nos últimos dias afetou o Caribe, principalmente o Haiti, deixando várias vítimas e deslocados, além de danos materiais", disse após a reza do Ângelus dominical.

O pontífice enviou condolências às pessoas desabrigadas e convidou o mundo a se "unir à oração por estes irmãos e irmãs, tão duramente afetados".

O furacão Matthew arrasou o Haiti, onde segundo a apuração provisória morreram 336 pessoas, apesar de diversas autoridades indicarem que o número de mortos já passa de 870. Além disso, foram registrados 211 feridos e 61.537 pessoas permanecem deslocadas.

Após a passagem pelo Caribe, o furacão Matthew voltou a tocar a terra nos Estados Unidos, no estado da Carolina do Sul.

Fonte: Terra


Furacão atinge Haiti e Cuba com severidade e segue para os EUA

Carros atravessam rua inundada na capital haitiana após as fortes chuvas 
ocasionadas pelo furacão Matthew (Hector Retamal/AFP)

05/10/2016

Considerado pela ONU a pior crise humanitária a atingir o Haiti desde o terremoto de 2010, o furacão assolou Cuba e o Haiti com ventos de mais de 240 km/h

O furacão Matthew, a tempestade mais forte a atingir o Caribe em quase uma década, avançou para as Bahamas e a costa dos Estados Unidos no início desta quarta-feira, depois de atingir o Haiti e Cuba com chuvas torrenciais, prejudicando a já sofrida população haitiana.

Considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU) a pior crise humanitária a atingir o Haiti desde o terremoto devastador de 2010, o furacão assolou Cuba e o Haiti com ventos de mais de 240 km/h na terça-feira, golpeando cidades, terras de cultivo e balneários turísticos.

Centenas de milhares de pessoas foram retiradas da trajetória da tempestade, que provocou grandes inundações e matou quatro pessoas na República Dominicana, além de ao menos duas no Haiti, os dois países que dividem a ilha de São Domingos.

Furacão de categoria 4 durante a terça-feira, o Matthew foi rebaixado para a categoria 3 no princípio desta quarta-feira, informou o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC), que tem sede em Miami.

Destruição — O Matthew cortou os meios de comunicação em muitas das áreas mais afetadas, incluindo a principal ponte que liga a maior parte do Haiti à península do sul, o que torna mais difícil avaliar a severidade de seu impacto no Haiti. O país caribenho causa preocupação em especial porque dezenas de milhares de pessoas ainda vivem em barracas e habitações improvisadas desde o tremor de 2010, que matou mais de 200 mil pessoas.

Mourad Wahba, vice-representante especial do secretário-geral da ONU para o Haiti, disse que “a maior parte da população” foi deslocada pelo Matthew e que pelo menos 10 mil pessoas estão em abrigos. “O Haiti está enfrentando o maior evento humanitário testemunhado desde o terremoto seis anos atrás”, disse.

A Heifer International, organização sem fins lucrativos que trabalha com famílias de agricultores na nação, disse que as terras de cultivo e os negócios no caminho do Matthew foram devastados pela tempestade. O governo dos EUA disse estar pronto para ajudar os aflitos, e cerca de 300 fuzileiros navais partiram no navio USS Mesa Verde para levar socorro ao Haiti, informaram os fuzileiros no Twitter.

(Com agência Reuters)

Fonte: Veja.com


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