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Ministros latino-americanos reúnem-se na República Dominicana para discutir Agenda 2030

Secretária-executiva da CEPAL, Alicia Bárcena, durante apresentação na 
abertura do fórum ministerial na República Dominicana. Foto: CEPAL

06/11/2016

Governantes latino-americanos e caribenhos reúnem-se até esta terça-feira (1) em Santo Domingo, na República Dominicana, para discutir progressos em políticas sociais, particularmente em economia e meio ambiente, desafios para a implementação da Agenda 2030 e estratégias para uma rota sustentável de erradicação da pobreza.

O Fórum Ministerial, encontro anual que ocorre pela primeira vez na República Dominicana, é organizado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em parceria com o governo local e com o apoio da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL).

Neste ano, o encontro coincide com o I Encontro de Cúpula da Conferência Regional sobre Desenvolvimento Social na América Latina e Caribe. O objetivo é propor a ministros e tomadores de decisões um espaço para discutir experiências em políticas sociais e identificar respostes aos novos desafios da região.

O evento deste ano teve a participação de mais de 20 vice-presidentes, ministros e deputados de Argentina, Brasil, Equador, Guiana, Haiti, Costa Rica, Honduras e Paraguai, entre outros países que discutiram, ao longo de dois dias, os rumos das políticas sociais para responder mais efetivamente aos desafios do desenvolvimento.

Os participantes analisaram os desafios e oportunidades da Agenda 2030 para a América Latina e Caribe, considerando o progresso multidimensional como uma abordagem para atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Contexto

O Fórum Ministerial sobre Desenvolvimento na América Latina é organizado anualmente pelo Escritório Regional do PNUD para a América Latina e o Caribe com o apoio da Agência Espanhola para o Desenvolvimento Internacional e Cooperação (AEDIC).

O propósito do encontro é criar uma plataforma para autoridades discutirem experiências em políticas sociais e obterem um insight sobre possíveis respostas aos novos desafios da região.

Em 2007, o primeiro fórum foi aberto pelo prêmio Nobel Amartya Sen. O segundo, em 2008, teve foco especificamente em jovens e o Nobel Joseph Stiglitz fez a abertura. No terceiro, de 2010, foi a vez do Nobel Muhammad Yunus, quando o foco esteve nas respostas sociais da América Latina à crise global.

O quarto fórum, em 2011, contou com a presença do magnata dos negócios mexicano Carlos Slim e focou no combate às desigualdades. Já o quinto fórum, em 2012, foi inaugurado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com foco no desenvolvimento social dos pobres, tendo incluído à discussão ministros da África e da América Latina.

O sexto fórum, em 2013, contou com a participação do especialista em competitividade da Universidade Harvard, Michael Porter, e discutiu os desafios desenvolvimentistas da região, transcendendo a redução da pobreza.

O sétimo fórum, em 2014, teve lugar na Cidade do México. O principal discurso foi do diretor da Iniciativa pelo Desenvolvimento Humano e Pobreza, da Universidade Oxford, Sabina Alkire.

Mais de 30 ministros e ministras, entre outros especialistas dos governos da região, discutiram como medir a pobreza por uma abordagem que vá além do foco em renda.



Furacão atinge Haiti e Cuba com severidade e segue para os EUA

Carros atravessam rua inundada na capital haitiana após as fortes chuvas 
ocasionadas pelo furacão Matthew (Hector Retamal/AFP)

05/10/2016

Considerado pela ONU a pior crise humanitária a atingir o Haiti desde o terremoto de 2010, o furacão assolou Cuba e o Haiti com ventos de mais de 240 km/h

O furacão Matthew, a tempestade mais forte a atingir o Caribe em quase uma década, avançou para as Bahamas e a costa dos Estados Unidos no início desta quarta-feira, depois de atingir o Haiti e Cuba com chuvas torrenciais, prejudicando a já sofrida população haitiana.

Considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU) a pior crise humanitária a atingir o Haiti desde o terremoto devastador de 2010, o furacão assolou Cuba e o Haiti com ventos de mais de 240 km/h na terça-feira, golpeando cidades, terras de cultivo e balneários turísticos.

Centenas de milhares de pessoas foram retiradas da trajetória da tempestade, que provocou grandes inundações e matou quatro pessoas na República Dominicana, além de ao menos duas no Haiti, os dois países que dividem a ilha de São Domingos.

Furacão de categoria 4 durante a terça-feira, o Matthew foi rebaixado para a categoria 3 no princípio desta quarta-feira, informou o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC), que tem sede em Miami.

Destruição — O Matthew cortou os meios de comunicação em muitas das áreas mais afetadas, incluindo a principal ponte que liga a maior parte do Haiti à península do sul, o que torna mais difícil avaliar a severidade de seu impacto no Haiti. O país caribenho causa preocupação em especial porque dezenas de milhares de pessoas ainda vivem em barracas e habitações improvisadas desde o tremor de 2010, que matou mais de 200 mil pessoas.

Mourad Wahba, vice-representante especial do secretário-geral da ONU para o Haiti, disse que “a maior parte da população” foi deslocada pelo Matthew e que pelo menos 10 mil pessoas estão em abrigos. “O Haiti está enfrentando o maior evento humanitário testemunhado desde o terremoto seis anos atrás”, disse.

A Heifer International, organização sem fins lucrativos que trabalha com famílias de agricultores na nação, disse que as terras de cultivo e os negócios no caminho do Matthew foram devastados pela tempestade. O governo dos EUA disse estar pronto para ajudar os aflitos, e cerca de 300 fuzileiros navais partiram no navio USS Mesa Verde para levar socorro ao Haiti, informaram os fuzileiros no Twitter.

(Com agência Reuters)

Fonte: Veja.com


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