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FÓRUM FUNDO AMAZÔNIA – NEGÓCIOS DE IMPACTO SOCIOAMBIENTAL NA AMAZÔNIA



16/03/2018  

O mundo dos negócios de impacto socioambiental na Amazônia é enorme, e já atrai grandes empresas da indústria e do comércio (Natura, Coca-Cola, Ambev, Pão de Açúcar, Wickbold etc.) que compram insumos naturais da sociobiodiversidade da floresta amazônica para agregar valor a seus produtos e serviços.

Porém, ainda há grande potencial para empreendimentos em setores como os de superalimentos, pecuária sustentável, pesca, madeira, cosméticos e fármacos. E há investidores privados (corporativos e do mercado financeiro) dispostos a aplicar recursos em negócios de impacto social na Amazônia, mas que nem sempre sabem a melhor forma de se fazer isso.

Para mapear essas oportunidades e encontrar soluções e arranjos inovadores para incrementar a cadeia produtiva da floresta, o Fundo Amazônia – administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em cooperação com o Ministério do Meio Ambiente – realiza nessa sexta-feira (16/3), em São Paulo, o Fórum Negócios de Impacto Socioambiental na Amazônia, no Hotel Gran Estanplaza Berrini (Rua Arizona, 1517 – Brooklin), de 8h às 17h.

O Fórum irá reunir representantes de negócios locais, empresas, organizações com projetos apoiados pelo Fundo Amazônia, fundos de investimentos e de fundações corporativas, do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O evento será dividido em três módulos: “Casos de negócios de impacto socioambiental”; “Gargalos, dificuldades e desafios para os negócios de impacto socioambiental”; e “Veículos de Investimentos e Instrumentos Financeiros”.

Ao longo de seus 10 anos de existência, o Fundo Amazônia vem comprovando que o desenvolvimento econômico da cadeia produtiva nativa, com geração de renda e de novos negócios com base no uso sustentável dos recursos naturais, é um forte aliado da preservação da floresta amazônica e contribui decisivamente para a redução do desmatamento ilegal. Por isso, vem buscando novas formas de fortalecer o empreendedorismo local focado na exploração dos produtos da sociobiodiversidade ambiental da Amazônia.

Desde sua criação, em 2008, o Fundo Amazônia já recebeu doações de cerca de R$ 3,2 bilhões, dos quais quase R$ 1,6 bilhões já estão destinados a projetos aprovados. A maior parte das doações veio da Noruega (93,3%), seguida pro Alemanha (6,2%) e Petrobras (0,5%).

A programação do evento está disponível em: https://goo.gl/teUZcJ.

Fonte: Envolverde

EXÉRCITO BRASILEIRO E MARINHA DO BRASIL COMEÇAM A EMBARCAR PARA O HAITI OS ÚLTIMOS CONTINGENTES

Foto: 11ª Bda Inf L / Agência Verde-oliva - EB

19/05/2017
       
Com Agência Verde-Oliva e Nomar

O 26º Contingente do Batalhão Brasileiro de Força de Paz (BRABAT 26), que será o último a atuar em solo haitiano, começou, no dia 16 de maio, a embarcar para a Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (MINUSTAH).

O primeiro escalão da tropa despediu-se do Brasil no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), com uma solenidade presidida pelo Comandante Militar do Sudeste, General de Exército João Camilo Pires de Campos, com a presença de autoridades civis e militares.



A maior parte dos integrantes do BRABAT 26 pertence à 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel), com sede em Caçapava (SP). Segundo a Organização das Nações Unidas, esse contingente encerrará as atividades militares do contingente brasileiro no país amigo, após mais de 13 anos de missão.

A Marinha do Brasil (MB) realizou, no dia 12 de maio, a Cerimônia de Ativação do 26° Contingente do Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais – Haiti.

Durante a solenidade, ocorrida no Pátio Brigada Real da Marinha, no Comando da Divisão Anfíbia, no Rio de Janeiro (RJ), os 175 militares selecionados para a missão fizeram a troca do gorro camuflado pelo gorro azul, símbolo dos mantenedores da paz das Organizações das Nações Unidas (ONU).

O evento foi presidido pelo Comandante da Força de Fuzileiros da Esquadra, Vice-Almirante, Fuzileiro Naval, Cesar Lopes Loureiro.

O primeiro grupo do contingente começou a embarcar em voos da Força Aérea Brasileira a partir do dia 16 de maio, quando iniciará o revezamento de tropas de fuzileiros navais.

Após 13 anos de serviços prestados à ONU, esta será a última missão dos fuzileiros na Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (que será desativada pela ONU). Ao longo dos anos, a MB enviou para o país 6.135 militares.

Vivendo no Brasil, haitiana faz vaquinha na internet para construir escola em seu país




18/03/2017

Há quase dois anos, a professora e pedagoga Geneviève Chérubin, de 34 anos, deixou o Haiti e a família e veio morar no Brasil com o objetivo de aprender o português e conseguir uma oportunidade de trabalho. Após se estabelecer no Brasil, ela quer construir uma escola em seu país e está fazendo uma vaquinha na internet para realizar seu sonho

No financiamento coletivo, a haitiana pretende arrecadar R$ 55 mil. Através do dinheiro ela quer comprar um terreno e construir uma escola na Comunidade de Bernard Gousse, no estado de Pestel, no sudoeste do Haiti, onde deu aulas para as crianças como voluntária por quatro anos, depois do terremoto que atingiu o país em 2010, matando 220 mil pessoas e do furacão Mattew em 2016. 

O Haiti é considerado o país mais pobre das Américas e um dos mais pobres do mundo. Ele ocupa a posição de 168º entre 187 países no Índice de Desenvolvimento Humano. 


Em entrevista exclusiva para a Sputnik Brasil,  Geneviève Chérubin, ou Gene como é conhecida, hoje dá aulas de francês em São Paulo, em um grupo de apoio a refugiados e imigrantes, o "Abraço Cultural", que a acolheu. no entanto, a professora contou que a vida não foi muito fácil ao chegar em São Paulo e ter que se virar sozinha. Na época, Gene dividia um apartamento com outros três haitianos. Com a ajuda que recebeu da "Missão da Paz", uma ONG que acolhe migrantes, imigrantes e refugiados aprendeu o português em um mês. Em seguida recebeu o apoio do Abraço Cultural, onde começou a dar aulas de francês.

"Como todas as pessoas que chegam em um país estrangeiro não foi fácil, mas eu me mantive positiva, sem desistir. Eu comecei a aprender o português na Missão da Paz e depois comecei a procurar trabalho, que não foi fácil, mas eu encontrei uma oportunidade no Abraço Cultural e comecei a dar aulas, palestras e também dando aulas de culinária haitiana."

Sempre disposta a ajudar ao próximo, Gene queria dar seguimento ao seu trabalho de voluntariado. Desta forma, teve a ideia do financiamento coletivo. A professora acredita que a criação da escola vai trazer uma nova esperança para aquelas pessoas carentes.

"Eu pensei porque não criar uma escola e continuar esse trabalho que eu fiz lá no Haiti para ajudar essas pessoas a ficarem mais independentes?"

Gene durante trabalho voluntário no Haiti - Divulgação/Abraço Cultural

Com o apoio de jovens brasileiros, Gene espera proporcionar um futuro e inspirar os haitianos que tanto desejam deixar o país após as tragédias do terremoto e do furacão a reconstruírem suas vidas em suas cidades. A ideia é desenvolver cada vez mais parcerias entre Brasil e Haiti para melhorar a situação de seu país.

"Eu quero criar essa relação entre brasileiros e haitianos. Eu acho que esses jovens lá vão fazer a coisa de um outro jeito. Foi por isso que eu comecei a fazer essa campanha. Minha vida vai ser no Brasil, mas eu quero ampliar essa relação entre o Brasil e o Haiti."

Além da escola, Gene quer junto com os voluntários brasileiros incentivar e investir na agricultura local e resgatar pelo ensino a língua materna o crioulo haitiano. 

Fonte: Sputnik Brasil

Natureza em Forma celebra o Dia Mundial dos Animais



04/10/2016

Festa ao ar livre no centro de São Paulo terá comida vegana, música, bazar, atendimento veterinário e adoção de animais. Pets são bem vindos!

Em 4 de outubro é comemorado o Dia Mundial dos Animais, e a Associação Natureza em Forma prepara uma grande festa para celebrar a data. O evento será realizado dia 9 de outubro (domingo), das 10h às 20h, na rua da própria ONG, onde haverá diversas atividades gratuitas.

Apresentações musicais, números de dança e performances são algumas das atrações do palco, começando às 10 da manhã com aula de yoga;

Na praça de alimentação, 100% vegana, tendas e food truck vão servir feijoada, hot-dog, kibe, coxinha, hambúrguer, espetinhos, jaca louca, doces, sorvetes e outras delícias livres de qualquer ingrediente de origem animal;

Expositores também vão promover o consumo consciente com a venda de diversos artigos, igualmente veganos - produtos de limpeza, higiene pessoal e cosméticos, ração para cães e gatos, incenso, artesanato, arranhadores e casinhas para felinos e muito mais;

Atividades exclusivas para crianças durante o dia todo!

Outro destaque do evento é o desfile de adoção de cães. Além disso, gatos, coelhos, galos e outros bichos acolhidos pela Associação Natureza em Forma também estarão na ONG à espera de uma nova família. Haverá, inclusive, adoção de animais especiais (com algum tipo de deficiência).

E como a festa é dos animais, quem quiser pode levar seu bicho de estimação! A programação para os pets inclui reiki e atendimento veterinário solidário com homeopatia.

Haverá ainda brechó, correio elegante, oficinas, feirinha orgânica, espaço para ONGs, bate-papo sobre direitos dos animais, chegada de passeio ciclístico e o lançamento do Calendário Vira-Lata 2017.

O Dia Mundial dos Animais promovido pela Associação Natureza em Forma é a contribuição brasileira ao movimento britânico World Animal Day (WAD), que tem como missão melhorar as condições de vida dos animais por meio da ação de ONGs em vários países.

Serviço
Festa do Dia Mundial dos Animais
Data: 9 de outubro (domingo)
Horário: 10h às 20h
Local: Rua General Jardim, entre os números 228 e 290 – República – São Paulo/SP
Entrada: grátis
Facebook: http://www.facebook.com/events/625782384253775/


Sobre a Associação Natureza em Forma

A Associação Natureza em Forma é uma ONG que atua diretamente com animais em situações de risco e sofrimento, cuidando, recuperando e fazendo sua recolocação. São diversas espécies que diariamente têm seus destinos transformados. Além do Centro de Adoção de animais resgatados, a ONG promove ações de castração, tem clínica veterinária com sala cirúrgica, faz identificação pelo RGA (Registro Geral Animal) e banho e tosa vegano. Para tanto, conta com o trabalho e apoio de voluntários e parceiros como Matilha Cultural, Celebridade Vira-Lata e Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo (CCZ), além de participar em eventos ecológicos e culturais. O Centro de Adoção Associação Natureza em Forma é o único da América Latina onde tudo é revertido para a causa animal. www.naturezaemforma.org.br.


BRASIL KIRIN: RECICLAGEM E MUDANÇA DE HÁBITOS

10/09/2016

Os moradores da comunidade Pantanal, no bairro do Capão Redondo, em São Paulo (SP), estão desde o ano passado envolvidos em uma atividade diferenciada: separar resíduos recicláveis para trocá-los por alimentos. O recebimento dos materiais é feito no Espaço Recicle Capão Redondo - uma iniciativa da fabricante de bebidas Brasil Kirin em parceria com a start-up SO+MA.

“Esse projeto faz parte do compromisso da Brasil Kirin de gerar valor compartilhado nas comunidades por meio da destinação adequada dos resíduos, produzindo impactos sociais mais profundos. Queremos não apenas fazer a coleta das embalagens, mas também promover melhorias por meio de uma ação que resulte, ao mesmo tempo, em ganhos sociais, econômicos, ambientais e de saúde pública, ao retirar o lixo das ruas”, detalha Natalia Buchwitz, gerente de Sustentabilidade e Marca Institucional da Brasil Kirin.

Fotos: Divulgação


Os moradores entregam as embalagens pós-consumo no Espaço no Jardim Pantanal. Os materiais são pesados por um educador ambiental, contabilizados e viram pontos acumulados em um “Programa de Fidelidade” que permite a troca por produtos e alimentos. Um detalhe essencial: a pontuação diminui sensivelmente se o morador trouxer os recicláveis sem selecioná-los previamente. Ou seja, a iniciativa visa alterar hábitos e conscientizar a comunidade a respeito do valor dos recicláveis.

O entendimento dos benefícios dessa proposta e sua aceitação levaram ao crescimento do projeto em 143% desde seu lançamento. Mais de 200 famílias participam da ação que já superou 30 toneladas de recicláveis coletados e encaminhados à cooperativa Cooperpac que aumentou seu volume triado em 30%, com ganhos de eficiência, em função da qualidade dos resíduos. Em 2014, a Brasil Kirin, também com suporte da SO+MA, instalou o Espaço no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro (RJ), e cedeu a estrutura à comunidade no ano passado.

“O Espaço Recicle gera um círculo virtuoso de valor que atende à legislação a partir do conceito de responsabilidade compartilhada.”Natalia Buchwitz

“No nosso planejamento, o resíduo funciona como ‘moeda’ para estimular novos hábitos”, explica Cláudia Pires, da SO+MA, uma start-up focada em gerar renda e provocar o desenvolvimento social. “Nas comunidades vulneráveis, há falta de oportunidades e necessidade de alimentos. Estamos procurando resolver a questão do lixo como agente causador de sérios problemas de saúde, transformando-o em solução ao produzir renda familiar e novas possibilidades.”

Os exemplos desse resultado são concretos. Por serem mais assíduas no programa, algumas famílias já economizam mais de 200 reais mensais, o que pode representar até um terço de sua renda total. Há também casos de pessoas que trocam os recicláveis por óleo ou farinha e produzem pães e salgadinhos, estimulando o empreendedorismo e elevando a rentabilidade de pequenos negócios. Até mesmo pessoas de fora da comunidade já procuram o Espaço para participar da ação.



A Brasil Kirin possui outras iniciativas de apoio à coleta seletiva e às cooperativas. Em Recife (PE), seu Ponto de Entrega Voluntária em parceria com a cooperativa Bola na Rede recebeu mais de 4,5 toneladas de recicláveis no ano passado. Em Cachoeiras de Macacu (RJ), seis comunidades foram atendidas em 2015, com a arrecadação de 47 toneladas de materiais e doação de 15 toneladas de alimentos, impactando mais de 800 famílias. “A cooperativa é um elo muito importante na cadeia da reciclagem, porque faz com que o material realmente volte ao ciclo produtivo. Sem o trabalho do catador organizado, o processo perderia eficiência, qualidade e impacto social”, destaca Natalia Buchwitz.


Fonte: CEMPRE


Dia da Árvore será celebrado em Sorocaba

Foto: Assis Cavalcante

10/09/2016
   
Para comemorar a passagem do Dia da Árvore (21 de setembro), a Prefeitura de Sorocaba preparou uma programação especial e gratuita voltada à população. A partir deste domingo (dia 11), serão realizados plantios, visitas monitoradas temáticas, exposição, oficinas, minicurso e até campanha educativa.

Organizada pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema), o objetivo da programação é envolver toda a comunidade, de crianças, jovens, adultos a até idosos, para sensibilizá-la da importância das árvores, que são um dos maiores ícones representativos da natureza. A data faz parte do calendário oficial de eventos da cidade, alusivos ao meio ambiente, conforme a Lei nº 8.812, de 15/07/2009.

As árvores são responsáveis por regular a temperatura, servem de abrigo e produzem alimentos para diversos seres vivos, reduzem a circulação do vento, controlam a erosão do solo e, em ambientes urbanos, além de todos esses benefícios, são elementos estéticos de grande valor que contrastam com o árido concreto das áreas urbanas da cidade.

Entre as atividades está uma exposição de obras de arte feitas em madeira, que tem início no dia 13 de setembro, no Jardim Botânico “Irmãos Villas-Bôas”. A mostra terá curadoria da presidente do Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba (Macs), Cristina Delanhesi, com trabalhos de artistas como Dimas Pires, Will Ferreira e Michel Japs (Fite Art) e Pedro Caboatan (Discórdia).

A Secretaria do Meio Ambiente também vai oferecer no dia 24 de setembro, das 9h às 12h, no Parque Natural “Chico Mendes”, uma oficina gratuita de horta para pequenos espaços. Durante a atividade, os participantes vão descobrir várias possibilidades para cultivar hortaliças e temperos em casa.

Um dos plantios de árvores da programação ocorrerá no dia 17 de setembro, às 9h, no futuro Parque Municipal “Porto das Águas”. Serão plantados 400 exemplares nativos de espécies importantes para a fauna. A ação faz parte do plano de recuperação da área, que prevê mais 2 mil mudas no local.

Programação completa

Dia 11 de setembro (domingo)

Plantio comemorativo “Dia do Cerrado”

Serão plantadas cerca de 15 árvores de diferentes espécies com o objetivo de enriquecer a vegetação local.
Horário: 10h
Local: Jardim Botânico “Irmãos Villas-Bôas” (Rua Miguel Montoro Lozano, 340, Jardim Dois Corações)
***Evento aberto ao público

Até dia 30 de setembro

Visitas monitoradas temáticas

Durante todo o mês de setembro, escolas e grupos interessados poderão agendar visitas monitoradas temáticas em todos os parques ecológicos e no Centro de Educação Ambiental do Rio Sorocaba (CEA Rio Sorocaba). O principal foco será a importância das árvores e da arborização urbana.
Agendamento: http://meioambiente.sorocaba.sp.gov.br

A partir de 13 de setembro

Exposição com obras feitas em madeira

Serão expostas obras feitas em madeira de artistas como Dimas Pires, Will Ferreira e Michel Japs (Fite Art) e Pedro Caboatan (Discórdia), com curadoria de Cristina Delanhesi. O objetivo será o de difundir o conhecimento sobre a importância da manutenção e preservação das árvores através das artes visuais.
Horário: de terça a domingo, das 9h às 17h
Local: Jardim Botânico “Irmãos Villas-Bôas” (Rua Miguel Montoro Lozano, 340, Jardim Dois Corações)
***Evento aberto ao público

Dia 17 de setembro

Plantio no Parque Municipal “Porto das Águas”

Será realizado um plantio de 400 exemplares nativos importantes para a fauna.
Horário: 9h
Local: Parque Municipal “Porto das Águas”
***Evento aberto ao público

A partir do dia 19 de setembro

Campanha para a valorização das árvores da cidade

Faixas educativas serão colocadas nas principais vias da cidade e também serão distribuídas às escolas de educação infantil da cidade. O objetivo é promover a valorização dos exemplares arbóreos do município e reduzir as solicitações de corte enviadas à Secretaria do Meio Ambiente.

Dias 24 de setembro e 1 de outubro

Mini-curso de monitoramento de projetos de restauração ecológica

Com carga horária de 16h, o curso tem como um dos objetivos capacitar agentes facilitadores de projetos de restauração ecológica para a prática de monitoramento em áreas de plantio. A restauração florestal tem a finalidade de regenerar a cobertura vegetal que um dia existiu em um local e que se encontra degradado. O público-alvo são profissionais e estudantes da área.
Horário: das 8h às 17h
Local: Parque Natural Municipal Corredores de Biodiversidade (PNMCBio)
***Inscrição será feita de forma on-line a partir de segunda-feira (dia 12).

Dia 24 de setembro

Oficina de hortas para pequenos espaços

Serão apresentadas diversas possibilidades para hortas em pequenos espaços.
Horário: das 9h às 12h
Local: Parque Natural “Chico Mendes”
***Evento aberto ao público

De 21 a 24 de setembro

Plantios: Refúgios da Biodiversidade pela cidade

Nesta ação as equipes que atuam nos parques “Chico Mendes”, Água Vermelha “João Câncio Pereira”, Biquinha, Zoológico Municipal “Quinzinho de Barros” e Jardim Botânico “Irmãos Villas-Bôas” vão promover, junto com a população desses entornos, a recuperação de áreas degradas por meio de plantios de recuperação e constituição de refúgios da biodiversidade, contribuindo com a conectividade das áreas verdes. Ao todo, serão plantadas aproximadamente 400 árvores.
Horário: 9h
Locais: no entorno dos parques.
***Evento aberto ao público

De 20 a 23 de setembro

Plantio comemorativo ao Dia da Árvore

Será realizado o plantio cerca de 40 novas mudas de espécies nativas que vão compor a Coleção de Árvores Brasileiras do Jardim Botânico.
Horário: manhã e tarde
Local: Jardim Botânico “Irmãos Villas-Bôas” (Rua Miguel Montoro Lozano, 340, Jardim Dois Corações)
***Evento aberto ao público



Ônibus de SP terão suporte interno para transporte de bicicletas

Ônibus vai transportar bicicletas em São Paulo (Foto: TV Globo/Reprodução)

18/06/2016

Ciclistas poderão utilizar equipamento durante horários específicos.
Mais de 900 coletivos serão adaptados até o fim do ano.

A São Paulo Transporte (SPTrans) apresenta nesta sexta-feira (17) o primeiro ônibus da capital paulista com suporte para levar bicicleta. Até o fim do ano, 908 outros coletivos serão adaptados para transportar as bikes, quantidade que abrange todos os veículos do modelo superarticulado, com capacidade para transportar até 171 passageiros.

Os ciclistas paulistanos poderão utilizar a novidade apenas em horários específicos. Nos dias úteis, das 10h01 às 15h50 e das 19h01 às 5h59, e, aos finais de semana a partir das 14h do sábado até as 5h59 da segunda-feira. Nos feriados, o embarque das biciletas será autorizado das 19h01 do dia anterior até as 5h59 do dia posterior.

O equipamento será instalado no interior do ônibus, na parte traseira, perto da última porta de desembarque. O ciclista terá, portanto, que entrar pelos fundos do coletivo e fixar sua bicileta no suporte para então pagar sua tarifa, que terá o mesmo custo da passagem normal. O deslocamento da bike no veículo é de responsabilidade do usuário.

Os ônibus terão capacidade para levar apenas uma bicicleta por vez. Um adesivo colado na frente do veículo vai indicar se o coletivo está equipado com o suporte para bike.


Movimento Lixo Cidadão está conscientizando e engajando a população sobre o descarte correto de resíduos



15/06/2016

O Dia do Agente Ambiental – profissional da limpeza urbana conhecido popularmente como gari –, comemorado em 16 de maio, marcou o lançamento do Movimento Lixo Cidadão, que tem como objetivo conscientizar e engajar a sociedade a participar ativamente do processo de descarte correto de resíduos. Trata-se de uma iniciativa do Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana do Estado de São Paulo (Selur) que busca ampliar a percepção sobre a importância dos serviços de limpeza urbana e sua complexidade em todas as etapas.

“O principal objetivo com a criação do Movimento Lixo Cidadão é convidar a população a adquirir hábitos simples e de grande impacto, como respeitar os horários de coleta na rua e acondicionar adequadamente seus resíduos, por exemplo”, afirma o presidente do Selur, Ariovaldo Caodaglio. “O desenvolvimento dessa consciência colabora diretamente para a saúde pública e bem-estar urbano. Junto a isso, buscamos também destacar o trabalho dos profissionais que atuam diariamente para fazer a limpeza urbana acontecer”, explica.

Para ampliar as mensagens do Movimento Lixo Cidadão, as mídias sociais têm papel fundamental. A página do movimento no Facebook é a principal plataforma de conteúdo nas redes sociais, que traz informações úteis sobre o descarte correto de resíduos e sobre as possibilidades de participação nesta iniciativa. Além de posts exclusivos, a página reúne informações sobre a questão dos resíduos disponíveis na Internet. Os vídeos estão hospedados no canal do movimento no Youtube e o primeiro deles traz uma mensagem sobre o lançamento do projeto e homenageia os agentes ambientais.

Além disso, o site www.movimentolixocidadao.com.br serve como hub de conteúdo com as redes sociais apontadas para ele, onde estão concentrados vídeos, infográficos, reportagens, artigos e análises sobre a questão dos resíduos. “Para que o movimento se sustente e cumpra sua missão de conscientizar a população, será fundamental a participação da sociedade neste processo, de maneira que ideias, projetos e outras iniciativas que contribuirão para orientar, informar e educar as pessoas sobre os temas relacionados à causa”, explica Caodaglio. 

Sobre o Movimento Lixo Cidadão

O Movimento Lixo Cidadão é uma iniciativa criada pelo SELUR (Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana do Estado de São Paulo) a fim de engajar e conscientizar o público em relação ao descarte correto de resíduos. A ação promove os profissionais envolvidos neste complexo processo enquanto busca educar a população sobre esse serviço fundamental para a sociedade. O Movimento Lixo Cidadão defende que o descarte correto de resíduos é um ato de cidadania e responsabilidade social, ou seja, uma tarefa de todos.   

Sobre o SELUR

O SELUR (Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana do Estado de São Paulo) é o órgão responsável por centralizar os esforços das empresas paulistas de limpeza urbana. A instituição representa o conjunto de ações fundamentais para a sociedade, que incluem coleta e transporte de resíduos sólidos, manutenção da limpeza pública, além do tratamento e destinação final do descarte feito pela comunidade – desde residências até estabelecimentos comerciais e hospitalares. O SELUR tem ainda o objetivo de divulgar informações a fim de conscientizar os cidadãos comuns da relevância social, ambiental e econômica dos serviços prestados pelas suas associadas e seus milhares de colaboradores.

Ônibus movidos a hidrogênio entram em circulação em São Paulo

Veículos a hidrogênio ajudam a impulsionar uso de tecnologia limpa para o transporte no Brasil
Foto: Emtu/SP

05/03/2016

Passageiros que utilizam transporte público entre as regiões de Santo André e Diadema, em São Paulo, terão a oportunidade de contribuir para a redução da emissão de gases no meio ambiente. Entraram em circulação na quarta-feira, 2 de março, no Corredor São Mateus-Jabaquara (ABD), dois novos ônibus movidos a hidrogênio.

Os ônibus, desenvolvidos com tecnologia brasileira, são resultado de um projeto em parceria entre o Pnud, o Ministério de Minas e Energia (MME), a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo S.A. (Emtu/SP), com recursos do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e da Agência Brasileira de Inovação (Finep).

Em junho de 2015, três ônibus foram entregues ao Estado de São Paulo e ativados para teste. Na manhã de terça-feira, dois deles foram integrados à frota dos ônibus intermunicipais gerenciada pela Emtu/SP. Os trabalhos começaram pontualmente às 5h20 e às 5h40, ambos operando na Linha 287P Piraporinha a Santo André, em trajeto bastante demandado por usuários.

Segundo informações do Pnud e da Emtu, a tecnologia utilizada de propulsão é totalmente livre de emissões de poluentes. No lugar de dióxido de carbono e outras emissões dos carros comuns, somente vapor d’água é eliminado pelo escapamento dos ônibus.

Além de contribuir para mitigar a mudança global do clima, os novos ônibus também ajudam a impulsionar o uso de tecnologias limpas para transporte no país. “O desenvolvimento da tecnologia, em território nacional, de veículos movidos a hidrogênio ainda é um processo restrito a um grupo seleto de países. Isso deixa o Brasil em uma posição de destaque mundial na área”, ressalta a oficial de programa de Desenvolvimento Sustentável do Pnud, Rose Diegues.

Os dois ônibus reforçam a preocupação com o meio ambiente. Eles são decorados com pássaros representativos da fauna brasileira e recebem nomes de aves. Um deles é o Ararajuba, ave da região Amazônica que representará as regiões Norte e Nordeste, e outro o Sabiá Laranjeira, considerada por Decreto Presidencial como um dos quatro símbolos nacionais.

Fonte: EcoD

ESTUDO VÊ CONEXÃO AMAZÔNICA NA CRISE HÍDRICA

Represa do Sistema Cantareira, em São Paulo (Foto: EBC)

10/01/2016

Estiagem recorde em São Paulo em 2014 teve mesma raiz que enchentes em Rondônia,
mostram pesquisadores do Cemaden e do Inpe; prejuízo no ano foi de US$ 5 bilhões

Uma radiografia completa da estiagem que secou o Sistema Cantareira e levou a maior cidade da América do Sul ao racionamento de água foi publicada no fim do mês passado por um grupo de cientistas de duas instituições de pesquisa federais.

No trabalho, o grupo liderado por José Marengo, do Cemaden (Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais) mostra que a seca paulista de 2014, em seu conjunto, é um fenômeno sem precedentes. E está diretamente relacionada a outro desastre natural que atingiu o país naquele ano: as enchentes em Rondônia e no Acre, que isolaram a região e causaram prejuízos na casa dos R$ 200 milhões aos acreanos ao cortarem a única ligação terrestre do Estado com o resto do Brasil, a BR-364.

Segundo Marengo e colegas do Cemaden e do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), a bolha gigante de ar quente que ficou um mês e meio estacionada sobre o Sudeste do Brasil teve um efeito colateral: ela bloqueou as correntes de ar úmido que vêm da Amazônia para o Sudeste, os chamados jatos de baixos níveis.

Essas massas de ar, que ganharam o nome popular de “rios voadores”, ajudam a trazer chuva para São Paulo, Minas Gerais e parte do Centro-Oeste. Porém, em 2014, elas foram barradas pela região de alta pressão (ou seja, uma massa de ar mais próxima da superfície) formada no Sudeste e Centro-Oeste, o que desviou as chuvas para Rondônia. Outra parte do jato bloqueado foi bater no Rio Grande do Sul, que também teve chuva acima da média naquele ano.

A observação não chega a ser um endosso da hipótese de que o desmatamento na Amazônia é um dos fatores por trás da falta d’água em São Paulo, que ganhou popularidade na época. Segundo o grupo, com os dados disponíveis não é possível fazer relação direta entre o desmatamento da Amazônia e a falta d’água em São Paulo. “São necessários estudos com modelos climáticos globais complexos, nos quais se simule o clima com vários níveis de concentração de gases-estufa e de mudanças no uso da terra, por exemplo, urbanização ou desmatamento da Amazônia, para detectar impactos no transporte de umidade fora da bacia amazônica e nas chuvas nas bacias no Sul e Sudeste do Brasil”, escreveram os cientistas.

No entanto, eles também dizem que, mesmo diante da incerteza, reduzir o desmatamento e recuperar florestas são provavelmente uma boa ideia para aumentar a resiliência do país à seca: “Considerando a complexidade das relações entre floresta e chuva nas regiões a leste dos Andes, uma possível solução para não alterar o ciclo hidrológico da Amazônia seria reduzir o desmatamento e reflorestar áreas em várias regiões do Brasil”.

BLOQUEIO

Da mesma forma, o artigo do grupo, publicado num dossiê sobre a crise hídrica da Revista USP, evita atribuir o problema à mudança climática. Para Marengo e colegas, o que deixou São Paulo a seco foi uma combinação entre uma estiagem anormal, o crescimento da demanda e o mau gerenciamento dos recursos hídricos.

O estudo enumera, porém, uma série de anomalias climáticas enormes entre as causas da estiagem. A estação chuvosa de 2013/2014 foi a mais seca na região do Cantareira desde 1962, quando começou a série histórica. A temperatura na região em janeiro de 2014 também foi recorde – 2,5oC acima da média histórica, ou mais do que duas vezes e meia o aquecimento médio do planeta no último século.

O bloqueio atmosférico, a tal zona de alta pressão que barrou a entrada de frentes frias, de pancadas de chuva e da umidade da Amazônia, também foi para lá de anormal: esses fenômenos geralmente duram de 7 a 15 dias, nos piores casos. O bloqueio de janeiro e fevereiro de 2014 durou 45. Ele foi reforçado por temperaturas também anormalmente altas da superfície do mar no Atlântico Sul naquela época.

O resultado dessa combinação incomum de fatores atmosféricos e oceânicos, mais o despreparo do governo paulista para lidar com a situação, é algo que os paulistanos estão vendo em suas torneiras até agora, mesmo depois que os reservatórios do Sistema Cantareira finalmente saíram do volume morto, dois anos após o início da estiagem. O evento foi considerado o quinto desastre natural mais caro de 2014 no mundo, com um prejuízo estimado em US$ 5 bilhões (R$ 20 bilhões em valores de hoje). A falta de chuva em 2014 secou o solo, impediu a umidade que alimentaria os reservatórios em 2015 e fez a situação se arrastar durante todo o ano passado.

Marengo afirma que não há estudos conclusivos sobre o comportamento dos bloqueios atmosféricos num cenário de aquecimento global. Além disso, nota uma situação aparentemente paradoxal: nas últimas décadas há uma aparente diminuição das chuvas na região do Cantareira, mas uma elevação da precipitação na cidade de São Paulo. Isso pode estar relacionado a um fenômeno totalmente dissociado da mudança climática – a ilha de calor urbana.

“A seca é consequência da variabilidade natural do clima, não da mudança climática. O que teria a ver com a mudança do clima seria a [crise] hídrica, onde as altas temperaturas, a falta de chuva e o aumento da população determinaram um maior consumo de água”, disse o cientista ao OC.

No entanto, ele alerta que a previsão dos modelos climáticos para o Sudeste é de períodos secos mais longos e mais calor nas próximas décadas, intercalados com períodos de chuva intensa. “Ou seja, a seca pode voltar e, se nada for feito para nos adaptarmos, a crise hídrica voltará também, e será mais intensa e longa no futuro mais quente”, diz o climatologista peruano radicado no Brasil.

“Escapamos do apagão em 2001, parece que vamos a escapar também agora em 2016, se continuar chovendo neste verão. Mas parece que não aprendemos nada da crise de 2001, e só espero que os tomadores de decisões tenha aprendido a lição desta seca em 2014-15, para não sermos pegos de surpresa por uma nova seca e uma nova crise hídrica no futuro.”

PROTOCOLO CLIMÁTICO DO ESTADO DE SÃO PAULO É LANÇADO INTERNACIONALMENTE NA COP21

Patricia Iglecias, secretária estadual do Meio Ambiente, e representantes de 
mais de 60 empresas e entidades, durante evento paralelo à COP21 
Foto: Elton Alisson/Agência FAPESP

10/12/2015

A Secretaria Estadual do Meio Ambiente lançou internacionalmente na terça-feira (08/12), durante um evento paralelo à 21ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP21), na Embaixada do Brasil em Paris, o Protocolo Climático do Estado de São Paulo.

O Protocolo visa estimular empresas e entidades estabelecidas no Estado de São Paulo a adotarem medidas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas, incluindo iniciativas de redução das emissões de gases de efeito estufa, de aumento da eficiência hídrica e energética e de práticas de responsabilidade socioambiental, com intuito de atender à Política Estadual de Mudanças Climáticas (PEMC).

De adesão voluntária, o Protocolo Climático já conta com a adesão de mais de 60 empresas e entidades, como o Carrefour, a Natura, o Grupo Votorantim, a Dow e Associação Paulista de Supermercados (Apas), entre outras.

“O Protocolo permitirá ao Governo do Estado de São Paulo identificar empresas e entidades líderes em mitigação e adaptação às mudanças climáticas, que podem servir de modelo para outras”, disse Patricia Iglecias, secretária estadual do Meio Ambiente, durante o evento.

De acordo com ela, o Protocolo foi apresentado ao secretário geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, na última sexta-feira (04/12), durante o Climate Summit for Local Leaders – outro evento paralelo à COP21 que reuniu centenas de representantes de municípios, estados e regiões do mundo em Paris, para discutir ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas implementadas por governos subnacionais .

Os estados de Goiás, Rio de Janeiro e o Distrito Federal também manifestaram interesse de replicar a experiência do protocolo, contou Iglecias.

“Esperamos que outros estados também repliquem essa iniciativa. O papel dos governos subnacionais e o engajamento das empresas e da sociedade civil são fundamentais para implementação das medidas de mitigação e adaptação que estão sendo discutidas pelos governos nacionais na COP21”, avaliou.

Durante o evento, 28 empresas e entidades que aderiram ao protocolo climático paulista apresentaram exemplos de medidas de redução de emissões de gases de efeito estufa e de boas práticas socioambientais que implementaram nos últimos anos e assinaram o termo de adesão ao Protocolo.

A Natura, por exemplo, atingiu a meta de reduzir em 33,2% suas emissões de gases de efeito estufa em 2013 por meio de medidas como a substituição de embalagens por versões mais ecológicas.

“Conseguimos uma redução de 41% nas emissões de gases de efeito estufa na produção de uma de nossas principais linhas de produtos por meio da substituição da embalagem por uma versão com refil [que pode ser recarregada]”, disse Keyvan Macedo, gerente de sustentabilidade da fabricante de cosméticos.

O Carrefour, por sua vez, conseguiu reduzir 450 mil quilômetros no transporte de produtos do seu centro de distribuição para as lojas, em razão de um programa de logística inteligente, reduzindo a emissão de poluentes. A empresa estabeleceu a meta de reduzir suas emissões de gases de efeito estufa em 40% até 2025 e 70% até 2040. A Dow, por sua vez, tem um plano para diminuir as emissões de gases de efeito estufa nas Olimpíadas no Rio de Janeiro, em 2016, segundo representantes da empresa.

“São Paulo produz bens e serviços de alto valor agregado e pode trazer uma considerável vantagem competitiva se passar a produzir cada vez mais com maior eficiência e menor intensidade de carbono”, avaliou Iglecias.

“A transição para uma economia que atenda a essas necessidades pode e deve ser impulsionada por parcerias com o setor privado”, afirmou.

Assinatura de memorandos

Durante o evento, também foi assinado um memorando de entendimento entre a Secretaria Estadual do Meio Ambiente, o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e o R20 – Regions of Climate Action – uma iniciativa internacional lançada em 2011 pelo ator e ex-governador da Califórnia, nos Estados Unidos, Arnold Schwarzenegger para promover uma economia de baixo carbono – para captação de US$ 50 milhões para o Programa Nascentes, de restauração dos mananciais paulistas.

Também foi lançado no evento um Protocolo de Boas Práticas Sociambientais para o Setor Financeiro com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

O protocolo funcionará como uma regulamentação estadual da normativa do Banco Central a respeito das políticas internas socioambientais de instituições financeiras atuantes no Estado de São Paulo.

“O Protocolo de Boas Práticas Socioambientais para o Setor Financeiro surgiu de um termo de minuta de responsabilidade socioambiental desenvolvido pela Febraban e o Ministério Público Federal em parceria com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente”, explicou Iglecias.

A secretária também anunciou durante o evento o lançamento do Fundo Climático Paulista.

A ideia do fundo é captar recursos para substituição das atuais fontes energéticas de edifícios públicos paulistas por alternativas mais eficientes.

“Queremos que isso traga uma mudança da matriz energética dos prédios públicos do Estado de São Paulo. Entendemos que o setor público também tem que dar sua contribuição para mitigação e adaptação às mudanças climáticas”, afirmou Iglecias.

Participaram do evento o embaixador do Brasil na França, Paulo César de Oliveira Campos, o secretário de mudanças climáticas e qualidade ambiental do Brasil, Carlos Klink, os deputados Ricardo Tripoli e Orlando Morando, e representante de ONGs, órgãos do governo de São Paulo, entidades e associações do Brasil e da França.

Encontro com a agricultura familiar

Foto: Rony Sousa/ MDA

18/10/2015

Ao prestigiar o I Congresso Nacional do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), nesta quarta-feira (14), em São Bernardo do Campo (SP), a presidenta Dilma Rousseff reafirmou que a agricultura familiar é prioridade do governo federal. “Isso explica porque, no ano de 2015, ano de dificuldades, o Plano Safra foi o maior de todos feitos até hoje, com 20% a mais de recursos”. Nesta safra, o volume de crédito chegou a R$ 28,9 bilhões - com subsídios e juros abaixo da inflação.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, que participou da abertura oficial do evento, acompanhou a participação da presidenta.

Dilma falou com os mais de quatro mil participantes do evento, por cerca de 50 minutos. Com propriedade, citou ações criadas para alavancar a produção nas pequenas propriedades e garantir a soberania alimentar dos brasileiros, como os programas de apoio à comercialização (PAA e Pnae), a política de garantia de preços mínimos e o Plano Nacional de Agroecologia. “O Brasil saiu do Mapa da Fome (da ONU) porque nós, juntos, criamos uma política que visa melhorar as condições de vida e de produção no campo do nosso país”, afirmou. Dilma também mencionou o Programa Luz para Todos. “Não tem produção sem luz elétrica”, complementou.

Ainda frisou dois compromissos principais com os camponeses: ampliar o acesso à assistência técnica e extensão rural e avançar com a reforma agrária. Outros pontos importantes destacados pela presidenta foram os incentivos à produção agroecológica, ao cooperativismo e às agroindústrias familiares.

Das mãos do Anderson Amaro, da direção nacional do MPA, a presidenta recebeu a proposta do Programa Camponês. “É em cima dessas propostas que vamos discutir com vocês”, assegurou Dilma.
Com o tema ‘Plano Camponês, Aliança Camponesa e Operária por Soberania Alimentar’, o congresso abriga uma série de atividades que serão realizadas até sexta-feira (16), Dia Mundial da Alimentação.

Participam mais de quatro mil pessoas de 20 estados e de 15 outros países. “É por meio do alimento que nós construímos essa grande aliança”, explicou Amaro.

O ministro do Trabalho e Previdência, Miguel Rossetto, também participou do evento.

Mariana Sacramento
Ascom/MDA



Projeto Futebol Sustentável arrecada cerca de 500 mil garrafas



06/10/2015

Campanha é uma iniciativa da Federação Paulista de Futebol, em parceria com a empresa E&L Marketing Esportivo e é sucesso no interior

Os times do interior do estado de São Paulo vem recebendo públicos cada vez maiores e batendo recordes com muito mais frequência nesta temporada. O grande atrativo que aumenta cada vez mais a presença da torcida nas arquibancadas é o Projeto Futebol Sustentável.

O projeto é uma iniciativa da Federação Paulista de Futebol, em parceria com a empresa E&L Marketing Esportivo, que tem como diretor-presidente Edivaldo Ferraz. O torcedor troca duas garrafas pet e recebe em troca um ingresso. Com isso, está contribuindo com o Meio ambiente da sua cidade e várias entidades sociais.

E o reflexo foi visto não apenas no Campeonato Paulista, mas também em competições de menor destaque, como no jogo de decisão de vaga no Campeonato Brasileiro da Série D, entre Botafogo e Crac. Na ocasião, cerca de 20 mil pagantes compareceram ao estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto.

Outros exemplos são as partidas entre Internacional de Bebedouro e São Bernardo, pela Segundona do Paulista, que no último domingo reuniu quase 6 mil pessoas e até mesmo a Copa Paulista. Um exemplo recente aconteceu no jogo Rio Preto contra o Mirassol, no estádio Anísio Haddad, em que apareceram mais de três mil torcedores, onde há muito tempo não registrava um público acima dessa maneira no Riopretão.

"Em todo lugar que eu passo os dirigentes vem nos cumprimentar pela iniciativa. No entanto, tem uma pessoa muito especial no projeto que estamos fazendo desde 2013, é o presidente Reinaldo, que um dia foi dirigente de um clube do Interior, na qual me refiro ao Taubaté. Ele é um dirigente que sempre olhou e vai continuar olhando com muito carinho com os clubes do Interior. Aliás, o Interior sempre foi um celeiro de craques e o presidente quer resgatar de novo este objetivo ajudando os clubes que tanto necessitam", disse o empresário Ferraz.

Ferraz também comentou sobre os três objetivos principais da proposta do projeto e comemorou o sucesso da campanha.

"Falando sobre o projeto Futebol Sustentável, o projeto tem três pilares, trazer a família ao estádio, gerar receita ao clube e contribuir com o meio ambiente retirando os resíduos sólidos e ajudar as entidades sociais. A campanha já arrecadou mais de 500 mil garrafas pet. Vamos continuar pelo Interior afora o projeto que graças a Deus deu certo ", finalizou.



RECICLANDO IDEIAS

Foto: Tiago Giordani

28/09/2015

A primeira edição do Pimp my Carroça aconteceu em junho de 2012, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, com a ajuda de 792 apoiadores que fizeram doações por meio do Catarse, plataforma de financiamento coletivo. O evento atendeu 40 carroças e catadores com o trabalho voluntário de 300 pessoas e 60 artistas.

As carroças passaram por serviços de limpeza, funilaria, marcenaria e borracharia, ganharam pintura personalizada e itens de segurança. Os catadores receberam um kit com camiseta, fitas refletivas, capa de chuva, meias, tênis e luvas, massagem, corte de cabelo e atendimento clínico, odontológico e oftalmológico.

O Pimp my Carroça foi concebido pelo grafiteiro Mundano como um movimento para “tirar os catadores de materiais recicláveis da invisibilidade e promover a sua autoestima”. A ideia é sensibilizar, engajar e transformar a sociedade para que a população reconheça o papel dos catadores como agentes ambientais essenciais e responsáveis pela coleta de mais de 90% dos materiais reciclados no Brasil.

Foto: Caroline Riley

Com a visibilidade da ação, surgiram muitas pessoas interessadas em levar o evento para suas cidades. No entanto, até então, a ação do Pimp My Carroça só era possível com uma estrutura grande e considerável, o que dificultava sua itinerância. Para atender às demandas, foi criado o Pimpex, uma miniedição do projeto feita de modo independente que permite aos entusiastas do movimento “pimpar” carroças em qualquer lugar. É preciso inscrever o catador a ser apoiado, no canal Pimp do Catarse, e abrir uma campanha de financiamento coletivo. Alcançada a meta, o entusiasta recebe uma cartilha e o “Kit Pimpador”.

Outras ações

O projeto atingiu tamanha dimensão que o artivista Mundano já falou sobre o Pimp my Carroça no TEDglobal e em dezenas de eventos internacionais na África do Sul, Turquia, Japão, Estados Unidos, Porto Rico, Peru, Bolívia e Argentina, entre outros países. "O catador presta três grandes serviços para a sociedade, todos não remunerados: a coleta seletiva, que seria responsabilidade da prefeitura; a limpeza pública, pois sem os catadores seriam necessários mais garis, o que geraria mais custos para o estado; e também a logística reversa, de acordo com a Política Nacional dos Resíduos Sólidos”, destaca Mundano.

Além do Pimp my Carroça e do Pimpex, outras ações já derivaram dos objetivos do movimento (veja quadro). No fechamento desta matéria, Mundano estava em Nova York, a convite da Brazil Foundation, para conhecer e prospectar novos parceiros que tenham sinergia com os projetos e queiram incentivar e fortalecer a cadeia da reciclagem, com foco na inclusão dos catadores. Os bons resultados desses três primeiros anos parecem, portanto, ser apenas o começo dessa história.

Para saber mais:


Fonte: CEMPRE


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