TRUMP SE PREPARA PARA ACABAR COM PLANO DE ENERGIA LIMPA DE OBAMA

O governo Trump quer suprimir o plano de Energia Limpa adotado pelo governo 
Obama em 2015 - GETTY/AFP/Arquivos

28/03/2017

O presidente Donald Trump assinará na terça-feira uma ordem executiva para acabar com o plano de seu antecessor Barack Obama que limita a emissão de gases do efeito estufa nas centrais elétricas alimentadas com carvão.

De acordo com o diretor da Agência de Proteção Ambiental (EPA), Scott Pruitt, suprimir o plano Energia Limpa de Obama, de 2015, devolverá postos de trabalho à indústria do carvão.

“Esta é uma promessa que (Trump) está mantendo ante o povo americano e afirma que podemos colocar as pessoas novamente para trabalhar”, explicou ao canal ABC.

O apresentador do programa “This Week”, George Stephanopolous, rebateu e lembrou que a maioria dos postos de trabalho no setor do carvão foi suprimida uma década antes, durante o governo do antecessor de Obama, George W. Bush, já que o avanço do gás natural substituiu o carvão.

Mas Pruitt minimizou as preocupações de que Trump teria feito uma promessa que não pode cumprir.

“Por muito tempo nos últimos anos aceitamos a narrativa de que se você é pró-crescimento e pró-trabalho, você é contra o meio ambiente”, disse, ao culpar a administração Obama de fazer “esforços para matar postos de trabalho ao longo de todo o país com seu plano de energia limpa”.

Também disse que a ordem de Trump reduzirá os custos de energia elétrica para os americanos.

As pessoas que apoiam o plano de Obama afirmam que o projeto ajuda a criar milhares de empregos no setor de energia limpa.

Cético a respeito da mudança climática, Pruitt afirmou no início do mês não acreditar que o dióxido de carbono é a principal causa do aquecimento global, declaração que vai contra as afirmações dos cientistas há várias décadas.

Fonte: ISTOÉ.com

AGRICULTURA DE QUIXADÁ TESTARÁ NOVA TECNOLOGIA QUE TRANSFORMA AR EM ÁGUA

A técnica é um meio para a agricultura sustentável. (Foto: Albino Oliveira/ Ascom Sead)

28/03/2017

O município foi o escolhido para testar a tecnologia que pode transformar o sertão em potência da agricultura sustentável

Uma tecnologia pioneira da estado pode transformar o Sertão do Ceará em potência da agricultura sustentável.  A água retirada do ar promete ser a revolução e já está em pleno funcionamento no município de Quixadá, como mostra a reportagem da Tribuna BandNews FM.

Desenvolvida por um engenheiro brasileiro, a tecnologia vem sendo aprimorada há mais de 10 anos. O conceito, a ser testado em Quixadá, é pioneiro no Brasil e é o mesmo utilizado em um projeto realizado na Austrália pela empresa Sun Drop Farm – que é a líder mundial em agricultura sustentável.

O deputado federal Odorico Monteiro (Pros) explica que a máquina, que funciona à base de energia solar, suga o ar do meio ambiente, depois as moléculas de água passam por um filtro onde ficam retidas, na sequencia são realizadas mais três filtragens para desinfecção e mineralização, produzindo uma água puríssima para o consumo humano.

“Partes desses experimentos foram desenvolvidos na África para a clínica de hemodiálise. Um dos grandes desafios dessa clínica é a qualidade da água, essa água sai com mais de 95% de pureza”, afirma o deputado.

O grupo responsável pelo projeto australiano já está de olho nos resultados obtidos no Ceará. A combinação de quatro tecnologias pretende criar sistemas de agricultura sustentável não só em Quixadá, mas tem previsão de se estender para outros municípios. O sol que castiga o sertão, na verdade, pode ser a maior fonte de energia. Do mesmo modo, o clima quente e árido é ambiente ideal para se extrair a água que corre nos rios aéreos do sertão.

Com os sistemas de geração de energia solar e a tecnologia de produção deságua do ar, o Sertão pode superar a adversidade natural e se transformar, de verdade, em um poderoso polo de produção agrícola.

COMO AS RAÍZES DO CERRADO LEVAM ÁGUA A TORNEIRAS DE TODAS AS REGIÕES DO BRASIL

Plantas do cerrado atuam como uma imensa esponja, recarregando aquíferos 
que abastecem rios e reservatórios - NELSON YONEDA/ICMBIO

27/03/2017

O rio São Francisco está secando, haverá cada vez menos água em Brasília e a cidade de São Paulo terá de aprender a conviver com racionamentos.

O alerta é do arqueólogo e antropólogo baiano Altair Sales Barbosa, que há quase 50 anos estuda o papel do Cerrado na regulação de grandes rios da América do Sul.

Ele diz à BBC Brasil que a rápida destruição do bioma está golpeando um dos pilares do sistema: a gigantesca rede de raízes que atua como uma esponja, ajudando a recarregar os aquíferos que levam água a torneiras de todas as regiões do Brasil.

Formado em antropologia pela Universidade Católica do Chile, doutor em arqueologia pré-histórica pelo Museu de História Natural de Washington e professor aposentado da PUC-Goiás, Barbosa conta que a água que alimenta o São Francisco e as represas de São Paulo e Brasília vem de três grandes depósitos subterrâneos no Cerrado: os aquíferos Guarani, Urucuia e Bambuí.

Os aquíferos são reabastecidos pela chuva, mas dependem da vegetação para que a água chegue lá embaixo.

Barbosa afirma que muitas plantas do Cerrado têm só um terço de sua estrutura acima da superfície e, para sobreviver num ambiente com solo oligotrófico (pobre em nutrientes), desenvolveram raízes profundas e bastante ramificadas.

"Se você arrancar uma dessas plantas, vai contar milhares ou até milhões de raízes, e quando cortar uma raiz e levá-la ao microscópio, verá inúmeras outras minirraízes que se entrelaçam com as de outras plantas, formando uma espécie de esponja."

Esse complexo sistema radicular retém água e alimenta as plantas na estação seca. Graças a ele, as árvores do Cerrado não perdem as folhas mesmo nem mesmo no auge da estiagem - diferentemente do que ocorre entre as espécies do Semiárido, por exemplo.

Barbosa conta que, quando há excesso de água, as raízes agem como esponjas encharcadas, vertendo o líquido não absorvido para lençóis freáticos no fundo. Dos lençóis freáticos a água passa para os aquíferos.

O professor diz que essa dinâmica começou a ser afetada radicalmente nos anos 1970, com a expansão da pecuária e de grandes plantações de grãos e algodão pelo Cerrado.

A nova vegetação tem raízes curtas e não consegue transportar a água para o fundo.

Pior: entre a colheita e o replantio, as terras ficam nuas, fazendo com que a água da chuva evapore antes de penetrar o solo. Em alguns pontos do Cerrado, como no entorno de Brasília, o uso de água subterrânea para a irrigação prejudica ainda mais a recarga dos aquíferos.

Em fevereiro, Brasília começou a racionar água pela primeira vez na história - e meses antes do início da temporada seca.

Migração de nascentes

Conforme os aquíferos deixaram de ser plenamente recarregados, Barbosa diz que se acelerou na região um fenômeno conhecido como migração de nascentes.

Para explicar o processo, ele recorre à imagem de uma caixa d'água com vários furos. Quando diminui o nível da caixa d'água, o líquido deixa de jorrar dos furos superiores.

Com os aquíferos ocorre o mesmo: se o nível de água cai, nascentes em áreas mais elevadas secam.

Especialista afirma que, quando há excesso de água, as raízes agem como esponjas encharcadas
ICMBIO

Ele diz ter presenciado o fenômeno num dos principais afluentes do São Francisco, o rio Grande, cuja nascente teria migrado quase 100 quilômetros a jusante desde 1970.

O mesmo se deu, segundo Barbosa, nos chapadões no oeste da Bahia e de Minas Gerais: com a retirada da cobertura vegetal, vários rios que vertiam água para o São Francisco e o Tocantins sumiram.

O professor diz que a perda de afluentes reduziu o fluxo dos rios e baixou o nível de reservatórios que abastecem cidades do Nordeste, Centro-Oeste e Norte.

Em 2017, segundo a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), o número de municípios brasileiros em situação de emergência causada por longa estiagem chegou a 872, a maioria no Nordeste.

Já em São Paulo as chuvas de verão aumentaram os níveis das represas e afastaram no curto prazo o risco de racionamento. Mas Barbosa afirma que a maioria dos rios que cruza o Estado é alimentada pelo aquífero Guarani, cujo nível também vem baixando.

O aquífero abastece toda a Bacia do Paraná, que se estende do Mato Grosso ao Rio Grande do Sul, englobando ainda partes da Argentina, Paraguai e Uruguai.

Fotografia do passado

Bastaria então replantar o Cerrado para garantir a recarga dos aquíferos?

A solução não é tão simples, diz o professor. Ele conta que o Cerrado é o mais antigo dos biomas atuais do planeta, tendo se originado há pelo menos 40 milhões de anos.

Segundo ele, olhar para o Cerrado é como olhar para uma fotografia do passado.

Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil aponta que 872 cidades ficaram em 
situação de emergência por causa da estiagem em 2017
RUBENS MATSUSHITA, ICMBIO

"O Cerrado já atingiu seu clímax evolutivo e precisa, para o seu desenvolvimento, de uma série de fatores que já não existem mais."

Ele exemplifica: há plantas do Cerrado que só são polinizadas por um ou outro tipo de abelhas ou vespas nativas, várias das quais foram extintas pelo uso de agrotóxicos nas lavouras. Essas plantas poderão sobreviver, mas não serão mais capazes de se reproduzir.

O Cerrado também é uma espécie de museu porque muitas de suas plantas levam séculos para se desenvolver e desempenhar plenamente suas funções ecológicas. É o caso dos buritis, uma das árvores mais famosas do bioma, que costuma brotar em brejos e cursos d'água.

Barbosa costuma dizer que, quando Cabral chegou ao Brasil, os buritis que vemos hoje estavam nascendo.

Mesmo plantas de pequeno porte costumam crescer bem lentamente. O capim barba-de-bode, por exemplo, leva mais de mil anos para atingir sua maturidade. Barbosa diz ter medido as idades das espécies com processos de datação em laboratório.

Parceria com animais

Sabe-se hoje da existência de cerca de 13 mil tipos de plantas no Cerrado, número que o torna um dos biomas mais ricos do mundo. Dessas espécies, segundo o professor, não mais que 200 podem ser produzidas em viveiros.

Ele conta que a ciência ainda não consegue reproduzir em laboratório as complexas interações entre os elementos do bioma, moldadas desde a era Cenozoica.

Barbosa diz, por exemplo, que muitas plantas do Cerrado têm sementes que são ativadas apenas em situações bem específicas. Algumas delas só têm a dormência quebrada quando engolidas por certos mamíferos e expostas a substâncias presentes em seus intestinos.

Há ainda sementes que precisam do fogo para germinar. Contrariando o senso comum, Barbosa diz que incêndios naturais são essenciais para a sobrevivência do Cerrado e podem ocorrer de duas formas.

O Cerrado tem hoje cerca de 13 mil tipos de plantas, número que o torna 
um dos biomas mais ricos do mundo
MARCELO CAMARGO, AGÊNCIA BRASIL

Uma delas se dá quando blocos de quartzo hialino, um tipo de cristal, agem como lentes que concentram a luz do sol, superaquecendo a vegetação.

A outra ocorre pela interação entre algumas plantas e animais do Cerrado, entre os quais a raposa, o lobo-guará, o tamanduá-bandeira e o cachorro-do-mato-vinagre.

Segundo Barbosa, esses mamíferos carregam no pelo uma carga eletromagnética que, em contato com gramíneas secas, provoca faíscas.

O professor diz que o fogo é necessário não só para ativar sementes, mas para permitir que gramíneas secas, que não têm qualquer função ecológica, sejam substituídas por plantas novas.

"Se a gramínea seca fica ali, não tem como rebrotar, então é preciso dessa lambida de fogo natural pra limpar aquele tufo."

Os incêndios também são importantes, segundo ele, para que o solo do Cerrado continue pobre - afinal, foi nesse solo que o bioma se desenvolveu.

"O fogo é paradigma para quem pensa na preservação. Se você pensa como agrônomo, o fogo é nocivo, porque acentua o oligotrofismo do solo."

Estancar os danos

Quando deixa de haver incêndios naturais, os animais e insetos nativos desaparecem e as plantas do Cerrado são derrubadas, é quase impossível reverter o estrago, diz Barbosa.

Mesmo assim, ele defende preservar toda a vegetação remanescente para estancar os danos.

Barbosa diz torcer para que, um dia, a ciência encontre formas de recuperar o bioma.

Especialista diz que incêndios naturais são essenciais para a sobrevivência do Cerrado
SEDEC/MT

"Claro que você não vai reocupar toda a área que está produzindo [alimentos], mas você pode pelo menos tentar amenizar a situação nas áreas de recarga de aquíferos."

Sua preocupação maior é com a fronteira agrícola conhecida como Matopiba, que engloba os últimos trechos de Cerrado no Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Nos últimos anos, a região tem experimentado uma forte expansão na produção de grãos e fibras.

"Se esse projeto continuar avançando, será o fim: aí podemos desacreditar qualquer possibilidade, porque não teremos nem matriz para experiências em laboratório."

Nesse cenário, diz Barbosa, os aquíferos do Cerrado rapidamente se esgotarão.

"Os rios vão desaparecer e, consequentemente, vai desaparecer toda a atividade humana da região, a começar das atividades agropastoris."

"Teremos uma convulsão social", ele prevê

Fonte: BBC Brasil

GUTERRES: "DESCENDENTES DE ESCRAVOS DEIXARAM SUA MARCA"

Guterres disse que o legado da escravidão continua e que o mundo ainda 
tem que vencer o racismo. Foto: Banco Mundial/Dominic Chavez

27/03/2017

ONU marca o Dia da Lembrança das Vítimas da Escravidão e do Comércio Transatlântico de Escravos neste 25 de março; chefe da ONU disse que esse tipo de prática persiste e que o mundo ainda tem que vencer o racismo.

Eleutério Guevane, ONU News em Nova Iorque.*

A Assembleia Geral da ONU realizou uma sessão especial na véspera do Dia Internacional em Memória das Vítimas da Escravidão e do Comércio Transatlântico de Escravos, este 25 de março.
O secretário-geral, António Guterres, disse na reunião que em todos os campos da atividade humana podem ser vistas as contribuições de afrodescendentes.

Legado

O chefe da ONU afirmou que os descendentes de escravos deixaram sua marca como inventores, economistas, juristas, autores, acadêmicos, artistas, atletas, políticos e líderes de direitos civis.
Este ano, o tema das celebrações da data é "Reconhecendo o legado e as contribuições das pessoas de ascendência africana".

Sobre a escravatura, Guterres disse que nunca deve ser esquecido o "capítulo negro da história humana" e citou o seu país, Portugal, ao recordar o papel de várias nações na maior migração forçada da história.

Sobre esse período, o secretário-geral citou ainda o que chamou de "promulgação de leis vergonhosas e  roubo da dignidade e da vida de muitos milhões de pessoas".

Racismo

Guterres disse que o legado da escravidão continua e que o mundo ainda tem que vencer o racismo.
Para o chefe da ONU, muitos países ainda sofrem de padrões econômicos e decisões tomadas há muito tempo. Ele destacou que várias famílias ainda sentem intensamente o trauma imposto aos seus antepassados e por isso defendeu o reconhecimento da dor desse legado hoje.

Guterres declarou que a escravidão do passado foi abolida mas outras formas surgiram, como o tráfico de seres humanos e o trabalho forçado ou escravo.

Prêmios Nobel

Falando de realizações da diáspora africana ele citou Mae Jemison,  a primeira afro-americana que chegou ao espaço, Ralph Bunche como o primeiro afro-americano vencedor de um Prêmio Nobel da Paz.

Ele recordou também o poeta e prêmio Nobel da Literatura, Derek Walcottn, que morreu há uma semana na Ilha de Santa Lúcia.

Guterres encerrou o pronunciamento com um apelo à união contra o ódio no que chamou de "momento de crescente divisão". Ele pediu que seja construído um mundo de liberdade e dignidade para todos.

*Apresentação: Edgard Júnior.

Fonte: Rádio ONU

EMMA THOMPSON QUER QUE PESSOAS FALEM MAIS SOBRE O MEIO AMBIENTE

Emma Thompson: a atriz falava na Suécia, onde junta sua voz a ativistas em críticas 
aos planos da Noruega de abrir maior exploração de petróleo e gás no Ártico 
(Bjorn Lockstrom/Reuters)

27/03/2017

A atriz é uma ávida ativista ambiental, e busca aumentar a consciência das pessoas sobre questões como mudanças climáticas

Estocolmo – De “Razão e Sensibilidade” a “Simplesmente Amor” e “Nanny McPhee – A Babá Encantada”, a atriz britânica Emma Thompson é conhecida por seus papéis marcantes em dramas de época, comédias e filmes de fantasia.

Mas assim como o colega vencedor do Oscar Leonardo DiCaprio, a atriz de 57 anos também é uma ávida ativista ambiental, buscando aumentar consciência sobre questões como mudanças climáticas.

“Penso que todos devemos gritar o mais alto que podemos”, disse Emma em entrevista à Reuters. “Pessoas comuns agora precisam saber mais. Elas precisam se informar. Você não pode somente relaxar e pensar ‘olha, eu reciclo'”.

A atriz falava na Suécia, onde junta sua voz a ativistas em críticas aos planos da Noruega de abrir maior exploração de petróleo e gás no Ártico.

No ano passado, Oslo abriu novos terrenos para exploração pela primeira vez em duas décadas, e, neste mês, anunciou planos preliminares para nomear um número recorde de blocos no Mar de Barents, gerando fúria de ambientalistas.

Emma disse que a Noruega é há tempos um “farol verde” para ela, dizendo que foi um dos primeiros países a assinar o Acordo do Clima de Paris de 2015 e providenciar um direito constitucional para um ambiente saudável.

“Você não pode dizer que quer proteger gerações futuras e então perfurar por mais das coisas que já colocam nosso planeta em perigo”, disse.

Fonte: EXAME.com

OS BENEFÍCIOS DA GOIABA



19/03/2017

Você gosta de goiaba? Conhece seus benefícios? Fruta muito nutritiva, a goiaba possui um sabor doce e azedinho e pode ser encontrada em 4 tipos: as mais conhecidas são a vermelha e a branca, mas existem também as rosas e amarelas.

As sementes, distribuídas pela polpa, são comestíveis. Quando ainda está verde, a fruta é bastante firme e conforme amadurece se torna mais macia.

As diferenças entre a variedade de polpa vermelha e a branca não estão só na cor: a goiaba de polpa branca possui uma quantidade bastante considerável de vitamina C. Já a variedade de polpa vermelha apresenta uma quantidade grande de licopeno, um nutriente antioxidante potente. O licopeno ajuda na prevenção de câncer e proteção contra doenças cardiovasculares por proteger a formação de placas de gordura nos vasos sanguíneos.


Propriedades da Goiaba

As sementes são ricas em ácido linoleico, o Ômega-6. Em geral, apenas as variedades de polpas brancas e vermelhas são comercializadas.

A vitamina mais abundante na goiaba é a vitamina C . Possui também outras vitaminas e minerais como: Vitamina A, Eecomplexo B (exceto B12). Minerais como cálcio, ferro, magnésio, fósforo e potássio, mas as quantidades são bem pequenas.

Possui licopeno e antioxidantes que protegem contra o estresse oxidativo.

As folhas de goiaba são benéficas à saúde, pois são ricas em quercetina, além de triterpenos que contribuem para atividade antisséptica e antiespasmódica, sendo utilizada na medicina alternativa para tratamento de diarreia e cicatrização de lesões, por exemplo.



Benefícios da Goiaba

Para se obter os benefícios da goiaba é preciso incluí-la na alimentação com regularidade e comer pelo menos 2 goiabas no dia. Não adianta comer uma goiaba de vez em quando. Se for comer, o ideal é que seja orgânica, pois possui mais nutrientes e é livre de venenos.

Boa para os diabéticos: Ela possui um baixo índice glicêmico e é rica em fibras. Esses fatores auxiliam a evitar picos de glicose e insulina sanguíneas, que devem ser muito bem controlados em pacientes com diabetes.

Ajuda na saúde da pele: Várias substâncias presentes na goiaba ajudam na manutenção da saúde e prevenção do envelhecimento da pele. Vitaminas A e C, licopeno, caroteno e outros antioxidantes, protegem contra os danos de radicais livres que levam ao envelhecimento precoce, formação de rugas linhas e marcas de expressão, e auxiliam na renovação celular.

Melhora a digestão: A goiaba contém boa quantidade de fibra dietética que melhora a digestão. Tem a propriedade antibacteriana que limpa o intestino para proteger da atividade microbiana. Assim, fortalece a digestão que evita diarreia e constipação.

Possui propriedades anti-inflamatórias e antibacterianas: As folhas da goiabeira possuem efeito anti-inflamatório e combatem infecções. Por isso o suco ou o chá feito com elas pode ser usado para dor de dente, infecções bucais e outros tipos de inflamações.

Boa para o intestino: A goiaba é extremamente rica em fibras alimentares. As fibras garantem um bom trânsito intestinal, pois retém água no interior do intestino, aumentam o bolo fecal e estimulam a eliminação mais rápida das fezes. Isso é excelente para quem sofre com constipação.  Para quem possui intestino muito solto e sofre com este tipo de problema, o consumo regular desta fruta vai ajudar a regular o intestino.

Boa para saúde vascular:  Um estudo realizado pelo Laboratório de Pesquisa do Coração (Índia) mostrou que as pessoas que comiam 5-9 goiabas por dia durante três meses, reduziram o colesterol em 10%, os triglicéridos em 8%, enquanto melhoram o colesterol HDL (“bom colesterol”) em 8%. Alimentos ricos em pectina (como a goiaba) ajudam a reduzir a quantidade de colesterol que circula no sangue, provavelmente através da formação de um gel no estômago que limpa a graxa e as impede de serem absorvidos pelo corpo.

Atua na prevenção do câncer: A goiaba é uma excelente fonte de antioxidantes, fitonutrientes e flavonoides que o tornam altamente benéfico para proteger do câncer. Goiaba contém grande quantidade de vitamina C, que protege contra os radicais livres do oxigênio.



Formas de Consumo

Assim como outras frutas, a goiaba deve ser consumida, preferencialmente, in natura. Na culinária, por não ser um alimento ácido, a goiaba vem sendo utilizada na confecção de molhos salgados e agridoces. Também é utilizada em diferentes preparações, como doces (goiabada), geleias, compotas, sorvetes e sucos.

Um grande problema no consumo da goiaba está na utilização de agrotóxicos no cultivo da fruta, que está na lista das frutas mais pulverizadas com os produtos. Portanto, a melhor opção seria consumir a orgânica.

Mensagem da UNESCO para o Dia Mundial da Água



18/03/2017

Mensagem de Irina Bokova, diretora-geral da UNESCO, por ocasião do Dia Mundial da Água, 22 de março de 2017

A maioria das atividades humanas produz águas residuais, e mais de 80% das águas residuais do mundo são despejadas no meio ambiente sem tratamento. Essa situação não pode mais continuar, segundo a mensagem do Relatório Mundial das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento dos Recursos Hídricos de 2017. Limitar o despejo na natureza de águas residuais não tratadas permite não somente salvar vidas e fortalecer ecossistemas saudáveis, mas também contribui para o desenvolvimento sustentável. 

O acesso à água potável e aos serviços de saneamento é essencial aos direitos humanos, assim como à dignidade e à sobrevivência de mulheres e homens em todo o mundo, sobretudo dos mais desfavorecidos. É indispensável a implementação do Programa de Desenvolvimento Sustentável até 2030, pois a água inter-relaciona os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e suas metas. 

Face a uma demanda crescente, as águas residuais podem constituir uma fonte alternativa confiável: por isso, é necessário modificar a gestão das águas residuais e passar de um modelo de “tratamento e eliminação” para um modelo de “redução, reutilização, reciclagem e recuperação dos recursos”. As águas residuais não devem mais ser consideradas como um problema, mas como uma parte da solução dos desafios que todas as sociedades enfrentam hoje. As águas residuais podem constituir outra fonte de água rentável, durável, segura e confiável para toda uma variedade de usos, tais como: irrigação, atividades industriais ou água potável, sobretudo em um contexto de escassez hídrica. Para que isso aconteça, devemos mudar nossas mentalidades, nos sensibilizar e redobrar os esforços para divulgar as vantagens da reutilização das águas residuais. 

A melhoria da gestão das águas residuais deve estar no centro de uma economia circular, de forma a realizar um equilíbrio entre o desenvolvimento, a proteção e a exploração sustentável dos recursos naturais. As vantagens são múltiplas para a segurança alimentar e energética, mas também para a atenuação dos efeitos da mudança climática.

Como a agência das Nações Unidas para as ciências da água e a educação, a UNESCO atua em todas as frentes do Programa Hidrológico Internacional e em sua rede de comitês nacionais, centros e cátedras. Nosso Programa Mundial de Avaliação dos Recursos Hídricos oferece aos governos e à comunidade internacional acesso a informações úteis para a formulação de políticas sobre os recursos mundiais de água potável e utiliza técnicas de vanguarda para o monitoramento dos recursos hídricos, tendo em vista as questões de gênero. Todos esses elementos são indispensáveis para assegurar o sucesso do Programa de Desenvolvimento Sustentável até 2030.

Em uma época em que a demanda aumenta e os recursos limitados estão sob crescente pressão devido à captação excessiva, à poluição e à mudança climática, não podemos simplesmente negligenciar as oportunidades que oferecem melhorias para a gestão das águas residuais. Não temos condições de desperdiçar as águas residuais. Esta é a mensagem que a UNESCO lança hoje.  


Fonte: UNESCO

Angelina Jolie lembra Vieira de Mello em apelo à internacionalização

Angelina Jolie em discurso na  Fundação Vieira de Mello. Foto: Acnur/Mark Henley

18/03/2017

Em palestra anual, atriz lembra brasileiro como exímio diplomata e negociador; enviada especial quer mais apoio para ajudar ONU a resolver crises; discurso, em Genebra, alertou para surgimento de nacionalismo e políticas que alimentam medo.

Eleutério Guevane, da ONU News em Nova Iorque.*

A atriz Angelina Jolie prestou tributo ao ex-funcionário da ONU, o brasileiro Sérgio Vieira de Mello. Jolie discursou num evento especial na Fundação Sergio Vieira de Mello, com sede em Genebra.

O brasileiro morreu durante um ataque terrorista à sede da ONU, em Bagdá, no Iraque em 2003. O atentado matou outras 21 pessoas e deixou várias feridas.

Recorde de refugiados

A enviada especial da Agência da ONU para Refugiados, Acnur, fez um apelo de apoio às Nações Unidas no seu discurso "em defesa do internacionalismo". E elogiou o trabalho de Vieira de Mello como exímio mediador e diplomata.

Angelina Jolie colabora há 16 anos com a agência com a qual prometeu estar ligada "por toda a sua vida".


A palestra anual Sérgio Vieira de Mello convida oradores de destaque.

Liderança

Angelina Jolie, que também participou de uma sessão de perguntas e respostas com o público, ao lado do chefe do Acnur, Filippo Grandi, citou crises como o recorde de refugiados do conflito sírio e as ameaças da fome em vários países incluindo Iêmen, Somália, Sudão do Sul e o nordeste da Nigéria.

Jolie afirmou que "não podia imaginar uma figura na liderança da ONU que não quisesse ter a chance de consultar Sérgio Vieira de Mello ou enviá-lo novamente para o campo".

Ela elogiou o brasileiro pela "extraordinária graça e habilidade" e o percurso de 30 anos na ONU onde este passou "de funcionário no terreno para alto comissário para os Direitos Humanos e representante especial para o Iraque".

Ela citou a ação de Sérgio Vieira de Melo em Bangladesh, na Bósnia, no Sudão do Sul e no Timor-Leste com deslocados de guerra e a ajuda dada com sua habilidade como diplomata e negociador.

Medo e ódio

Jolie disse que hoje o mundo observa uma "maré crescente de nacionalismo, mascarada de patriotismo, e o ressurgimento de políticas que encorajam o medo e o ódio aos outros."

Ela disse que é preciso reconhecer os danos que são causados quando se mina a ONU ou esta é "usada de forma seletiva, ou não o é de todo, quando se recorre ao auxílio para fazer o trabalho da diplomacia ou são dadas tarefas impossíveis à ONU que são subfinanciadas."

Jolie declarou que não há um único apelo humanitário no mundo que recebeu pelo menos a metade do montante que é necessário.

Dos países que estão à beira da fome, a enviada especial deu exemplos onde foram colocados ao seu dispor fundos na ordem de 17%, 7% e 5% do que estes precisam.

Fonte: Rádio ONU

Vivendo no Brasil, haitiana faz vaquinha na internet para construir escola em seu país




18/03/2017

Há quase dois anos, a professora e pedagoga Geneviève Chérubin, de 34 anos, deixou o Haiti e a família e veio morar no Brasil com o objetivo de aprender o português e conseguir uma oportunidade de trabalho. Após se estabelecer no Brasil, ela quer construir uma escola em seu país e está fazendo uma vaquinha na internet para realizar seu sonho

No financiamento coletivo, a haitiana pretende arrecadar R$ 55 mil. Através do dinheiro ela quer comprar um terreno e construir uma escola na Comunidade de Bernard Gousse, no estado de Pestel, no sudoeste do Haiti, onde deu aulas para as crianças como voluntária por quatro anos, depois do terremoto que atingiu o país em 2010, matando 220 mil pessoas e do furacão Mattew em 2016. 

O Haiti é considerado o país mais pobre das Américas e um dos mais pobres do mundo. Ele ocupa a posição de 168º entre 187 países no Índice de Desenvolvimento Humano. 


Em entrevista exclusiva para a Sputnik Brasil,  Geneviève Chérubin, ou Gene como é conhecida, hoje dá aulas de francês em São Paulo, em um grupo de apoio a refugiados e imigrantes, o "Abraço Cultural", que a acolheu. no entanto, a professora contou que a vida não foi muito fácil ao chegar em São Paulo e ter que se virar sozinha. Na época, Gene dividia um apartamento com outros três haitianos. Com a ajuda que recebeu da "Missão da Paz", uma ONG que acolhe migrantes, imigrantes e refugiados aprendeu o português em um mês. Em seguida recebeu o apoio do Abraço Cultural, onde começou a dar aulas de francês.

"Como todas as pessoas que chegam em um país estrangeiro não foi fácil, mas eu me mantive positiva, sem desistir. Eu comecei a aprender o português na Missão da Paz e depois comecei a procurar trabalho, que não foi fácil, mas eu encontrei uma oportunidade no Abraço Cultural e comecei a dar aulas, palestras e também dando aulas de culinária haitiana."

Sempre disposta a ajudar ao próximo, Gene queria dar seguimento ao seu trabalho de voluntariado. Desta forma, teve a ideia do financiamento coletivo. A professora acredita que a criação da escola vai trazer uma nova esperança para aquelas pessoas carentes.

"Eu pensei porque não criar uma escola e continuar esse trabalho que eu fiz lá no Haiti para ajudar essas pessoas a ficarem mais independentes?"

Gene durante trabalho voluntário no Haiti - Divulgação/Abraço Cultural

Com o apoio de jovens brasileiros, Gene espera proporcionar um futuro e inspirar os haitianos que tanto desejam deixar o país após as tragédias do terremoto e do furacão a reconstruírem suas vidas em suas cidades. A ideia é desenvolver cada vez mais parcerias entre Brasil e Haiti para melhorar a situação de seu país.

"Eu quero criar essa relação entre brasileiros e haitianos. Eu acho que esses jovens lá vão fazer a coisa de um outro jeito. Foi por isso que eu comecei a fazer essa campanha. Minha vida vai ser no Brasil, mas eu quero ampliar essa relação entre o Brasil e o Haiti."

Além da escola, Gene quer junto com os voluntários brasileiros incentivar e investir na agricultura local e resgatar pelo ensino a língua materna o crioulo haitiano. 

Fonte: Sputnik Brasil

Ministério reconhece 'emergência' em 17 cidades na Bahia por conta da seca

Estiagem causa prejuízos em cidades baianas (Foto: Henrique Mendes / G1)

12/03/2017

Portaria foi publicada pelo governo federal nesta sexta-feira (10).
Municípios passam a ter socorro e assistência para serviços essenciais.

Dezessete cidades em várias regiões da Bahia foram beneficiadas por portaria publicada nesta nesta sexta-feira (10), pelo Ministério da Integração Nacional.

Foi reconhecida a situação de emergência nos municípios de Adustina, Antônio Cardoso, Banzaê, Barra, Biritinga, Caém, Conceição do Coité, Coronel João Sá, Glória, Itanhém, Ichu, João Dourado, Santápolis, Sapeaçu, Umburanas, Vitória da Conquista e Sítio do Quinto.

A portaria com a determinação foi publicada no Diário Oficial da União. Com a medida, as prefeituras passam a ter acesso às ações emergenciais da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), para socorro, assistência e restabelecimento de serviços essenciais, como o abastecimento de água potável à população.

Além de viabilizar o acesso aos programas de fornecimento de água tratada, como a Operação Carro-Pipa, o reconhecimento também permite que os municípios tenham direito a outros benefícios, como a renegociação de dívidas no setor de agricultura, a aquisição de cestas básicas e o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) para a retomada da atividade econômica nas regiões afetadas.

Ainda foram contempladas pela portaria as cidades de Branquinha e Murici, em Alagoas; além de Januária, Manga, Mato Verde e São Francisco, em Minas Gerais.

Emergência

Outras quatros cidades baianas que tiveram a situação de emergência reconhecida pela seca na segunda-feira (6) foram Barro Alto (região no centro norte), Boa Vista do Tupim (na Chapada Diamantina), Mairi (centro-oeste), São Miguel das Matas (no Recôncavo Baiano).

Fonte: G1 Bahia

PB abre encontros estaduais do Água Doce

12/03/2017

Representantes do governo e de comunidades atendidas debatem execução do programa que leva água de qualidade ao semiárido.

PAD: água potável no semiárido
Paulo de Araújo/MMA
A cidade de Campina Grande (PB) sediará, nesta sexta-feira (10/03), o II Encontro Estadual do Programa Água Doce (PAD). A programação começa às 9 horas, no auditório da Universidade Estadual da Paraíba, localizado na Central de Aulas. 

O evento é o primeiro de uma rodada de encontros estaduais que acontece até maio em outros nove estados atendidos pelo programa. Em julho, está prevista a realização de um encontro nacional, em João Pessoa, capital paraibana. 

O objetivo do encontro é realizar uma discussão técnica para o aprimoramento do PAD, por meio da contribuição dos integrantes da coordenação nacional e estadual do programa, prefeitos eleitos, secretários municipais, representantes das comunidades atendidas com sistemas de dessalinização em funcionamento e das que estão em obras.

Aberto ao público, o encontro vai abordar temas ligados à gestão e execução do Água Doce na Paraíba e os diferentes estágios de desenvolvimento do programa por meio da atuação dos seus componentes: mobilização social, dessalinização, obras civis e sustentabilidade ambiental.

EMPENHO

O PAD é uma ação do governo federal, coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) em parceria com cerca de 200 instituições federais, estaduais, municipais e sociedade civil. Atende prioritariamente comunidades rurais localizadas no semiárido brasileiro. Hoje está presente em dez estados.

De acordo com analista ambiental do MMA, Samuel Coelho Rodrigues, a Paraíba vem se destacando na execução do Programa. “Fico feliz com o empenho do estado em executar bem o programa. Visitei os sistemas e percebo que as obras vêm sendo bem executadas, destacando positivamente a Paraíba por isso”, acrescentou.

Analistas ambientais e consultores do PAD estão na Paraíba desde o dia 7, em reunião técnica entre a coordenação nacional e atores locais. “Estamos fazendo o planejamento das ações para 2017 e discutindo questões relativas aos convênios com os estados”, explica o gerente da Secretaria de Recursos Hídricos e Qualidade Ambiental do MMA, Henrique Veiga. 

Ele destaca a participação das comunidades beneficiárias na gestão do Água Doce. “Essas contribuições são ouvidas e acolhidas e contribuem com o aprimoramento do programa”, afirma Henrique Veiga. 

ACESSO À ÁGUA

O programa Água Doce busca estabelecer uma política pública permanente de acesso à água de boa qualidade para o consumo humano por meio do aproveitamento sustentável de águas subterrâneas, incorporando cuidados ambientais e sociais na gestão de sistemas de dessalinização.

Em setembro do ano passado, o MMA concluiu o repasse dos recursos do convênio no estado, no valor de R$ 3,4 milhões. A previsão é de que sejam implantados 93 sistemas de dessalinização, envolvendo R$ 22 milhões em recursos (federais e estaduais). Desse total, 15 já foram entregues, beneficiando 1.753 famílias (aproximadamente 7 mil pessoas) no semiárido paraibano e quarenta estão em fase de obras. 

Os recursos são resultado de convênio firmado entre o MMA e a Secretaria de Estado de Infraestrutura, Recursos Hídricos, Meio Ambiente e Ciência e Tecnologia. 



O que é um bioma? A diversidade de biomas do Brasil



01/03/2017 

Cidade do Vaticano (RV) - No Brasil, a dimensão comunitária da Quaresma é vivenciada e assumida pela Campanha da Fraternidade. A cada ano, a Igreja destaca uma situação da realidade social que precisa ser mudada. Este ano, o objetivo é dar ênfase à diversidade de cada bioma e criar relações respeitosas com a vida e a cultura dos povos que neles habitam, especialmente à luz do Evangelho.

A partir do tema ‘Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida’ e o lema ‘Cultivar e guardar a criação’ (Gn 2.15), a Igreja conscientiza e pede uma profunda conversão interior. “Ao meditarmos e rezarmos os biomas e as pessoas que neles vivem, sejamos conduzidos à vida nova”, afirma a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.

O texto-base está dividido em quatro capítulos, a partir do método ver, julgar e agir, faz uma abordagem dos biomas existentes, suas características e contribuições eclesiais. 

Mas o que é um bioma? Quantos são os biomas brasileiros? Que riscos correm? Quem responde é o Professor e Doutor João Luiz de Moraes Hoeffel, especialista nas áreas de Educação, Gestão, Planejamento e Sociologia, com ênfase em Estudos Ambientais. A entrevista é do especial realizado pela Província Francsicana Imaculada Conceição do Brasil. 

Para ouvir a entrevista, abra o link abaixo:

http://media02.radiovaticana.va/audio/audio2/mp3/00571854.mp3
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