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APLICATIVO CONECTA PESSOAS PARA PRESERVAR RIOS

Aplicativo engaja sociedade - Ilustração: Ascom/MMA

09/02/2018

Adotar uma nascente ajuda o país a enfrentar a crise hídrica e a restabelecer os cursos d´água para as gerações futuras.

Por: Luciene de Assis/ Ascom MMA

Um aplicativo de celular desenvolvido para conectar interessados em apoiar nascentes e proprietários de terras com fontes. Assim é o Plantadores de Rios, programa do Ministério do Meio Ambiente (MMA) que terá a divulgação reforçada durante o 8º Fórum Mundial da Água, entre 18 e 23 de março, em Brasília.

O Plantadores de Rios é um ambiente para cadastro de doadores, prestadores de serviços, fornecedores de insumos e voluntários, de forma a facilitar a execução das atividades de recuperação dos mananciais brasileiros.

Para adotar uma ou mais nascentes é necessário que tanto o interessado quanto o proprietário da área façam o cadastro, entrando no aplicativo. Precisa inserir e-mail e criar senha, colocar o nome completo, CPF e preencher os demais dados solicitados. O sistema é de acesso gratuito e compatível com smartphones e tablets dotados com sistema Android, a partir da versão 4.2.

Após concluir esse processo, basta marcar uma ou mais da lista de opções oferecidas, entre elas estão serviços como, por exemplo, colocação ou conserto de cerca, limpeza do local e/ou plantio de mudas. O tipo de ajuda será definido entre as partes interessadas.

Para receber o apoio, o produtor rural precisa ter propriedade cadastrada no Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (Sicar).

MAPEAMENTO

Mais de 15 milhões de hectares de áreas de preservação permanente estão mapeadas no Sicar - e mais de 6 milhões de hectares precisam ser recuperados. O sistema também cadastrou cerca de 1,5 milhões de nascentes, com diagnóstico da condição de conservação de cada uma delas.

Desenvolvido pela Universidade Federal de Lavras (Ufla), o aplicativo mostra o perfil do adotante, do proprietário, da propriedade e de cada rio e/ou nascente ali existente. Ambos, colaborador e beneficiário, podem conversar e trocar informações através de um chat, o andamento do trabalho iniciado ou por começar.

O sistema exibe o mapa da propriedade escolhida, sinalizando onde estão as cacimbas, rios e APPs, o município e o estado onde se localizam, as carências e o número de colaboradores que já se apresentaram. Através do software, é possível acompanhar a evolução das ações em andamento e o grau de recuperação dos mananciais.

DESTAQUE NA ONU

O Plantadores de Rios é uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente, por meio do Serviço Florestal Brasileiro (SFB). Lançado em junho de 2017, foi uma das oito iniciativas apresentadas no fórum "Inovações para Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e Ação Climática", promovido pela Organização das Nações Unidas durante a 23ª Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas (COP 23), em novembro passado, em Bonn, na Alemanha.

SERVIÇO


Dúvidas e sugestões podem ser encaminhadas para plantadores-rios@florestal.gov.br


Cursos Online na área de Ciências Agrárias e da Terra

AVANÇA REVITALIZAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO

Bacia Hidrográfica do São Francisco - Banco de Imagens ANA

23/12/2017

Representante do MMA apresenta em comissão na Câmara dos Deputados ações de recuperação da bacia hidrográfica do Velho Chico.

O governo federal está empenhado em promover a revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, por meio de ações permanentes e integradas de preservação, conservação e recuperação ambiental, afirmou Larissa Alves da Silva Rosa, coordenadora substituta do Departamento de Revitalização de Bacias e Acesso à Água do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Ela participou, na tarde desta terça-feira (21/11), da audiência pública conjunta da Comissão Externa destinada a acompanhar a situação hídrica dos municípios de Minas Gerais e da Comissão de Meio Ambiente e de Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, em Brasília. A sessão foi convocada pela deputada Raquel Muniz (PSD/MG) para avaliar, especificamente, a situação do rio São Francisco e contou com a participação de parlamentares e convidados.

Larissa citou o programa de revitalização do São Francisco, o Novo Chico, lançado no ano passado pelo governo federal, que busca o uso sustentável dos recursos naturais, a melhoria das condições socioambientais e a disponibilidade de água em quantidade e qualidade para os usos múltiplos, principalmente irrigação das lavouras e consumo humano das populações locais.

O programa, segundo ela, engloba um conjunto de projetos e ações voltadas para a recuperação de áreas degradadas, preservação de nascentes, controle de processos erosivos e conservação da água e do solo e monitoramento da biodiversidade da flora e fauna nativas, entre outras medidas. “É um programa amplo que, além das ações de comando e controle, conta com iniciativas de articulação institucional com vários parceiros”, reforçou.

No momento, destacou Larissa, quatro itens do programa estão em processo bem avançado de implementação: o Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE) da bacia do São Francisco, medida fundamental para ordenar os diferentes usos dos recursos do rio; a fiscalização preventiva integrada, para evitar novas agressões ao ambiente; a capacitação de gestores municipais, que vão atuar fortemente na área de educação ambiental; e o Centro de Recuperação de Áreas Degradas.

CONVERSÃO DE MULTAS

Larissa disse, ainda, que as ações de revitalização devem ganhar novo impulso com a recente edição do decreto 9.179/17, que permite a conversão de multas ambientais para ações de recuperação ambiental. “Vamos usar esse instrumento para aplicar os recursos em ações de implementação do Plano Novo Chico”, adiantou a coordenadora substituta. O decreto foi editado no mês passado e já está em vigor.

Além disso, ressaltou Larissa, haverá a instalação do Comitê Gestor do Rio São Francisco e a estruturação do Programa Nacional de Bacias Hidrográficas. Junto a isso, os gestores contam com o apoio de parlamentares por meio de emendas destinadas a viabilizar ações do programa. “São várias iniciativas, cada uma numa direção que, juntas, nos fazem vislumbrar um futuro melhor para o velho Chico”, concluiu.

Participaram ainda da audiência Marcos Airton de Souza Freitas, da Agência Nacional de Águas (ANA); Silvia Freedman Ruas Durães, do Comitê de Bacia do Rio São Francisco; e Inaldo Pereira Gomes Neto, diretor da área de revitalização da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).

Arte Tapajós: arte e protesto para salvar o coração da Amazônia

29/06/2016

Em julho, artistas do mundo todo participarão de um dia de arte em apoio aos índios Munduruku e sua luta pela conservação do Rio Tapajós. Todos podem participar, saiba como.

Em apoio ao povo Munduruku, que luta há mais de 30 anos contra os planos do governo de construir um complexo hidrelétrico no Rio Tapajós, no coração da Amazônia, artistas do mundo todo participarão de um dia de arte de rua e protesto contra a usina de São Luiz do Tapajós: é o Arte Tapajós. O Rio Tapajós é lar de diversos povos indígenas e abriga uma biodiversidade incomparável e trata-se de um dos últimos rios livres da Amazônia.

O evento acontecerá nos dias 9 e 10 de julho, quando artistas convidados pelo Greenpeace executarão grandes painéis de grafiti em três capitais do Brasil: São Paulo, Manaus e Rio de Janeiro, levando cor e informação à estas grandes metrópoles brasileiras, tão distantes da realidade da Amazônia.

Arte Tapajós

Os artistas convidados doarão sua arte e seu trabalho para fortalecer a luta dos Munduruku, ajudando a amplificar sua voz. Mas qualquer pessoa pode participar, com qualquer tipo de arte de rua!

Para quem nunca fez arte urbana, mas não quer ficar de fora, essa é a oportunidade perfeita para começar! Acesse os kits disponíveis no site e siga as dicas do Greenpeace de como fazer um stencil ou um lambe-lambe. Aqui você encontra todas as informações que irá precisar para escolher um bom local e começar. Daí é só juntar os amigos e promover sua própria arte em defesa do Tapajós na sua cidade.

Você pode cadastrar uma atividade no site de mobilização O Bugio e divulgar seu evento. No dia, você também pode organizar outros eventos e intervenções, como oficinas de camisetas, palestras e até shows de música e compartilhar sua manifestação com o mundo!

Mostre que você também quer proteger o coração da Amazônia e mostre que as barragens hidrelétricas são um mau negócio para o Brasil, seus povos e sua biodiversidade. Junte-se aos Munduruku para proteger o coração pulsante da floresta.


Piracema começa, pesca fica proibida e fiscalização aumenta em Piracicaba

Cheia do Piracicaba permitiu a migração 'adiantada' de peixes para 
reprodução (Foto: Reprodução/EPTV)

02/11/2015

Período de reprodução de peixes vai deste domingo (1) até 28 de fevereiro.
Polícia Ambiental vai intensificar ações para coibir atividade irregular no rio.

Começa neste domingo (1) e vai até 28 de fevereiro de 2016 a proibição da pesca devido à piracema, que é o período em que os peixes sobem o rio para reprodução. A Polícia Militar Ambiental informou que vai intensificar a fiscalização na região de Piracicaba (SP), com operações em barcos e outras ações.

Uma série de restrições é prevista em resolução do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Entre as atividades proibidas durante a piracema estão a captura, o transporte e o armazenamento de espécies nativas das bacias dos rios.

A proibição vale para peixes ornamentais e de aquários. Também fica vetada no período a pesca subaquática ou com uso de qualquer tipo de plataforma flutuante.

O descumprimento das normas ambientais pode gerar multas e até detenção. As penalidades podem chegar a R$ 50 milhões e variam de acordo com a quantidade de peixes apreendidos e os métodos utilizados para a captura das espécies.

Nos casos em que a pessoa é flagrada ao pescar com vara, a penalidade por infração administrativa é de R$ 700, mais R$ 20 por quilo de peixe apreendido.

O que é permitido

Apenas a pesca de subsistência, desembarcada, e a científica, autorizada pelo Ibama, são liberadas no período de reprodução dos peixes. Espécies exóticas, como a Tilápia, por exemplo, que não é natural das bacias da região e foi reintroduzida, podem ser capturadas.

Piracema 'adiantada'

As chuvas que atingiram a região em agosto e setembro e as temperaturas altas registradas no inverno anteciparam a migração dos peixes pelo Rio Piracicaba para desova. A informação é do pesquisador da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta) Fábio Sussel.

Em 5 de outubro, reportagem da EPTV, afiliada da Rede Globo, mostrou peixes "subindo" o Piracicaba para fazer a reprodução fora do período previsto para a piracema. O pesquisador informou que a alta vazão dos rios e o “inverno quente” causaram o fenômeno antes da hora.

Fonte: G1


Principais rios e bacias do Brasil


O Brasil possui uma das mais extensas e diversificadas redes fluviais do mundo, dividida em 12 regiões hidrográficas: Bacia Amazônica, Bacia Tocantins Araguaia, Bacia do Paraguai, Bacia Atlântico Nordeste Ocidental, Bacia Atlântico Nordeste Oriental, Bacia do Paraná, Bacia do Parnaíba, Bacia do São Francisco, Bacia do Atlântico Leste, Bacia do Atlântico Sudeste, Bacia do Atlântico Sul e Bacia do Uruguai.

Uma rede hidrográfica é o conjunto formado pelo rio principal e todos os seus afluentes e subafluentes. Conheça as principais do país:

Considerada a rede hidrográfica mais extensa do mundo, a Bacia Amazônica ocupa uma área total de 7.008.370 km2. Esta área vai desde as nascentes, nos Andes Peruanos, até sua foz (local onde o rio deságua) no Oceano Atlântico - 64,88% (ou 3.843.402 km2) desse total ficam em território brasileiro e o restante está dividido entre a Colômbia (16,14%), Bolívia (15,61%), Equador (2,31%), Guiana (1,35%), Peru (0,60%) e Venezuela (0,11%).

No Brasil, a Bacia Amazônica é compartilhada por sete Estados - Acre, Amazonas, Amapá, Rondônia, Roraima, Pará e Mato Grosso. Seus principais rios são Javari, Purus, Madeira, Tapajós e Xingú (pela margem direita) e Iça, Japurá, Negro, Trombetas, Paru e o Jarí (pela margem esquerda).

Bacia Tocantins-Araguaia

Com uma área total de 967.059 km², a Bacia Tocantins-Araguaia ocupa 11% do território nacional. Grande parte está na Região Centro-Oeste, nos Estados de Goiás, Tocantins, Pará, Maranhão, Mato Grosso e Distrito Federal.

Como o próprio nome diz, os dois principais rios dessa bacia são o Tocantins e o Araguaia. O Tocantins nasce no planalto de Goiás, a cerca de 1.000 metros de altitude. Com 1.960 km de extensão até sua junção com o rio Araguaia, ele tem como principais afluentes (rios menores que deságuam no rio principal) os rios Bagagem, Tocantinzinho, Paranã, dos Sonos, Manoel Alves Grande e Farinha (margem direita) e rio Santa Tereza (margem esquerda).

Em seus 2.600 km, o Araguaia abriga a maior ilha fluvial do mundo – a Ilha do Bananal – com 350 km de comprimento e 80 km de largura.

Bacia do Paraguai

O rio Paraguai nasce na Chapada dos Parecis, no Mato Grosso. Ao longo do seu percurso rumo ao sul, recebe vários afluentes importantes como o Cuiabá, o São Lourenço, o Taquari, o Miranda e o Negro. Sua bacia hidrográfica abrange uma área de 1.095.000 km², sendo 33% no Brasil – Mato Grosso e Mato Grosso do Sul - e o restante na Argentina, Bolívia e Paraguai.

A região se divide em duas áreas principais hidrográficas: Planalto (215.963 km²), com terras acima de 200 metros de altitude, e Pantanal (147.629 km²), que são terras abaixo de 200 metros de altitude, com baixa capacidade de drenagem e sujeitas a grandes inundações.

Considerado uma das maiores extensões úmidas contínuas do planeta, o Pantanal funciona como um grande reservatório que retém a maior parte da água oriunda do Planalto e regulariza a vazão do rio Paraguai.

A baixa capacidade de drenagem dos rios e lagoas que se formam no Pantanal, juntamente com a influência do clima da região, faz com que cerca de 60% da água proveniente do Planalto seja perdida por evaporação.

Bacia Atlântico Nordeste Ocidental

Localizada no Estado do Maranhão e em uma pequena porção oriental do Pará, fazem parte da região hidrográfica do Atlântico Nordeste Ocidental os rios Gurupi, Turiaçu, Pericumã, Mearim, Itapecuru, Munim e a região do litoral do Maranhão. Com uma área de 254.100 km2, a bacia atinge 233 municípios, sendo 9% no Pará e 91% no Maranhão.

Bacia Atlântico Nordeste Oriental

A Bacia do Atlântico Nordeste Oriental não tem grandes rios e, por isso, apresenta baixa disponibilidade de água em relação à demanda local, principalmente em períodos de estiagem. Seus principais rios são o Capibaribe, Paraíba, Jaguaribe e Acaraú.

Os 287.348 km2 (3% do território brasileiro) dessa bacia atingem cinco Estados do Nordeste e suas capitais (Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Alagoas), dezenas de núcleos urbanos e um grande parque industrial. Além disso, a região reúne diversas bacias costeiras de pouca extensão.

No litoral do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco podem ser encontrados estuários (parte de um rio que se encontra em contato com o mar), manguezais e lagoas costeiras. O litoral de Alagoas inclui o delta do rio São Francisco, compartilhado com Sergipe, e o Complexo Estuarino-Lagunar Mundaú / Manguaba.

Bacia do Paraná

A região onde está localizada a bacia do Paraná é de grande importância para o País e tem o maior desenvolvimento econômico do país e atinge 32% da população brasileira. Ocupa 10% do território nacional (879.860 km²) e se divide entre os Estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás, Santa Catarina e Distrito Federal.

A bacia recebe esse nome por ter o rio Paraná como seu principal formador. Com uma extensão de 2750 km até sua foz, o Paraná tem como principais afluentes o Paranaíba e o Grande.

Essa região hidrográfica se subdivide em seis grandes rios: Grande, Iguaçu, Paranaíba, Paranapanema, Paraná e Tietê, apresentando uma vazão média correspondente a 6,5% do total do país.

A bacia do Paraná também é a que possui a maior capacidade de produção (59,3% do total nacional) e demanda (75% do consumo nacional) de energia do país. Existem 176 usinas hidrelétricas na região, com destaque para Itaipu, Furnas, Porto Primavera e Marimbondo.

Bacia do Parnaíba

Com 344.112 km2 de área (3,9% do território nacional), a Bacia do Parnaíba ocupa 99% do Piauí, 19% do Maranhão e 10% do Ceará. No Piauí, a água subterrânea representa a principal fonte de abastecimento da população. Em áreas semiáridas, nas quais muitos rios são intermitentes (ou seja, descontínuos, que terminam e recomeçam por intervalos), é a única alternativa para os habitantes.

Parte da Bacia do Parnaíba é marcada por um elevado índice de pobreza, e a proporção da população que se encontra em zonas rurais (40%) é alta em relação à média nacional (18,2%). Nessa região, a utilização média de água por hectare é superior à média do Brasil. Um dos motivos para isso é a intensa perda de água para a atmosfera, causada pela evaporação a partir do solo e pela transpiração das plantas.

Bacia do São Francisco

Conhecido como o rio da integração nacional, o São Francisco tem sido cenário de fatos históricos do país. Sua região hidrográfica abrange sete Estados: Minas Gerais, Distrito Federal, Goiás, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe.

Com cerca de 2.700 km de extensão, o São Francisco nasce na Serra da Canastra (MG) e corre para o norte, seguindo até Pernambuco, onde muda o percurso para o Sudeste e desagua no Oceano Atlântico entre Alagoas e Sergipe. Ao todo são 168 afluentes, dos quais 99 constantes e 69 intermitentes.

As hidrelétricas da bacia do São Francisco são responsáveis por grande parte do abastecimento de energia da Região Nordeste. São 33 usinas em operação – nove no próprio rio São Francisco. Além disso, as barragens também são usadas para abastecimento, lazer e irrigação.

Bacia do Atlântico Leste

Com uma área que corresponde a 8% do país (374.677 km²), a região hidrográfica do Atlântico Leste inclui parte dos Estados de Sergipe, Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo. Atinge 526 cidades, alguns grandes núcleos urbanos e um parque industrial.

Entre seus principais rios estão o Paraguaçu, Contas, Salinas, Pardo, Jequitinhonha e Mucuri. Além disso, nas bacias costeiras, entre Sergipe e Espírito Santo, também existe uma grande diversidade de rios, córregos e riachos.

Bacia do Atlântico Sudeste

Região mais populosa do país, o Sudeste também possui o maior pólo econômico e industrial do Brasil. Por isso, a região hidrográfica do atlântico sudeste – distribuída pelos Estados do Estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e o litoral do Paraná - possui grande importância no cenário econômico nacional.

Com uma área de 229.972 km2, equivalente a 2,7% do território brasileiro, seus principais rios são o Paraíba do Sul e Doce, com respectivamente 1.150 e 853 km. Além desses, vários outros rios de menor porte formam as seguintes bacias: São Mateus, Santa Maria, Reis Magos, Benevente, Itabapoana, Itapemirim, Jacu, Ribeira e litorais do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Por ser a mais populosa e industrializada, a região tem uma grande demanda de água (10% do total nacional), sendo 41% para a área urbana e 15% para a área industrial.

Bacia do Atlântico Sul

A região hidrográfica Atlântico Sul tem início na divisa dos Estados de São Paulo e Paraná e se estende até o Arroio Chuí, no extremo sul do país. Com uma área total de 185.856 km2 (2% do país) a região abrange partes dos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Na bacia do Atlântico Sul, predominam rios de pequeno porte que escoam diretamente para o mar. As exceções mais importantes são os rios Itajaí e Capivari, em Santa Catarina, que apresentam maior volume de água. Na região do Rio Grande do Sul são encontrados rios de grande porte, como o Taquari-Antas, Jacuí, Vacacaí e Camaquã.

Bacia do Uruguai

Com 2.200 km de extensão, o rio Uruguai nasce na junção dos rios Pelotas e Peixe, e segue em direção ao oeste dividindo os Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Em seu caminho, ele também se une com o rio Peperi-Guaçu, servindo de fronteira entre Brasil e Argentina. Seguindo na direção sudoeste, o Uruguai se une com o rio Quarai (que limita o Brasil e o Uruguai) e daí toma a direção sul, passando a dividir Argentina e Uruguai até a sua foz.

A região hidrográfica do Uruguai tem grande importância para o país, pois atende a agroindústria e tem grande potencial hidrelétrico. Junto com as regiões hidrográficas do Paraná e Paraguai, ela forma a grande bacia do Prata.

A bacia do Uruguai se divide entre os Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Sua área total 385.000 km2, sendo que 45% em território nacional.

Fonte: Brasil.gov
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