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COMITIVA SERÁ RECEPCIONADA PELO PRESIDENTE DA EMPRESA, MAURÍCIO LOPES



15/03/2018

Confirmada para o dia 18 de março (domingo) a visita do príncipe herdeiro do Japão, Naruhito,  à Embrapa Cerrados, em Planaltina, DF. Ele será recepcionado pelo presidente da Empresa, Maurício Lopes, e por pesquisadores que o acompanharão ao campo experimental da Unidade.. Esta é a segunda vez que o príncipe herdeiro vai à Embrapa Cerrados. A estada dele em Brasília será de três dias, quando participará das atividades programadas para a oitava edição do Fórum Mundial da Água.
Na programação prevista para a visita, o príncipe irá ao Jardim Masato Kobayashi, uma homenagem ao técnico da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica), falecido em 1981, e que pediu que suas cinzas fossem depositadas nos jardins da Embrapa Cerrados.  Construído em frente ao alojamento, com cerca feita de bambu, pedras e plantas ornamentais, o jardim,  inaugurado em 2008, abriga a lápide de mármore sob um ipê, árvore símbolo do bioma Cerrado.

O local já recebeu a visita do príncipe japonês Akishino, irmão de Naruhito, e sua esposa, a princesa Kiko, e do vice-presidente da JICA,  Ariyuki Matsumoto.


JAPÃO MATOU MAIS DE 300 BALEIAS NA CAÇA DO ANO NA ANTÁRTIDA

Já no ano passado, o Japão matou cerca de 330 baleias, incluindo 200 fêmeas 
que estariam à espera de crias, no Oceano Antártico

01/04/2017

Mais de 300 baleias foram mortas durante uma das expedições anuais de caça na Antártida - e, justificam, em nome da ciência. Começou no mês de novembro e contou com a participação de cinco navios.

A frota baleeira do Japão matou mais de 300 baleias durante uma das expedições anuais de caça na Antártida, conta o The Guardian. A missão, que começou em novembro do ano passado e acabou esta sexta-feira, contou com a participação de cinco navios e teve como objetivo estudar o ecossistema do Oceano Antártico e a população de baleias que lá se encontra, segundo um comunicado disponibilizado pela Agência de Pescas japonesa, citado por aquele jornal.

No entanto, a expedição não foi bem vista pelos ambientalistas nem pelo Tribunal Internacional de Justiça, que afirmaram que o único grande propósito da iniciativa era matar os mamíferos para poderem vir a ser servidos como refeição. A associação de proteção dos animais Humane Society International chegou-se à frente e pediu fim à atividade baleeira.

"Todos os anos o Japão insiste nestas caças científicas às baleias e cada vez são mais os anos em que estes maravilhosos animais são sacrificados. É uma crueldade obscena em nome da ciência que tem de acabar”, admitiu Kitty Block, vice-presidente da Humane Society International.



Apesar da frota baleeira de Tóquio nunca ter escondido que a carne das baleias acaba a ser servida em restaurantes e até em escolas, admitiu também que as expedições se realizam, em grande parte, para se conseguir provar que a população de baleias naquelas águas é suficientemente grande para sustentar a caça comercial.

Já no ano passado, o Japão matou cerca de 330 baleias, incluindo 200 fêmeas que estariam à espera de crias, no Oceano Antártico durante uma missão que durou 115 dias.

O Tribunal Internacional de Justiça da ONU impôs uma moratória à caça comercial das baleias desde 1986. O Japão foi um dos países que se comprometeu a acabar com as capturas de longa data mas, até hoje, continua a investir na iniciativa e a matar centenas de baleias todos os anos.

Austrália condena caça de baleias do Japão no Oceano Antártico



17/01/2017

O governo da Austrália condenou nesta segunda-feira (data local) o Japão por retomar a caça de baleias em águas antárticas, após a divulgação de imagens de um cetáceo morto a bordo de um navio japonês que se encontrava em águas protegidas.

O ministro de Meio ambiente, Josh Frydenberg, mostrou sua "profunda decepção" um dia depois que a organização Sea Shepherd divulgou fotografias e vídeos de uma baleia minke no convés do navio japonês Nisshin Maru.

As imagens foram feitas enquanto o baleeiro navegava dentro do santuário australiano de baleias, perto da Antártida.

"A Austrália se opõe a toda forma de caça de baleia comercial e a chamada 'científica'", disse Frydenberg, em comunicado.

A Sea Shepherd fez a denúncia depois que o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, se reuniu no sábado em Sydney com seu colega australiano, Malcolm Turnbull, para falar de segurança regional, cooperação militar e comércio, assim como sobre o espinhoso tema da caça de baleias, entre outros assuntos.

O Japão reiniciou em novembro a temporada de pesca de baleias "com fins científicos" em águas antárticas, sua segunda incursão na região para estas atividades, após o recesso de dois anos que seguiu a uma sentença da Corte Internacional de Justiça (CIJ).

Em 2014, a CIJ, em resposta a uma reivindicação australiana, opinou que a pesca baleeira do Japão não se ajustava aos fins científicos estabelecidos pela Comissão Baleeira Internacional (CBI), após o que Tóquio paralisou temporariamente seu programa na Antártida.

Até sua proibição por parte do Tribunal internacional, nas campanhas baleeiras do Japão eram capturados 850 exemplares de minke, 50 de baleia corcunda e outros 50 de rorcual comum para fins científicos. 

Fonte: UOL

Japão: Protegendo o Meio Ambiente Global

Energia limpa - Foto: Cortesia de Getty Images

24/09/2016

Eliminação de Resíduos e Reciclagem

A quantidade de resíduos comuns (não-industriais) se tornou um problema para o Japão a partir de 1990, quando excedeu 50 milhões de toneladas por ano. Os aterros sanitários devem alcançar sua capacidade máxima de armazenamento dentro de poucos anos e a queima de resíduos resultaria em poluição por dioxina, tornando a reciclagem uma importante solução para reduzir a quantidade de lixo acumulado. A proporção de resíduos (lixo) reciclados em 2009 foi de 20,5%. 

A quantidade de papel descartado em 2011 foi de 77,9% do volume produzido, e a taxa de reutilização (porcentagem de papel usado que é reprocessada nas indústrias de produção) foi de 63%, uma das maiores taxas de reciclagem de papel do mundo.

Com a implementação da Lei de Reciclagem de Embalagens, de abril de 1977, a responsabilidade pela reciclagem de garrafas de vidro e de polietileno tereftalato (PET) passou a ser dos fabricantes. Essas embalagens compreendem entre 20-30% do peso total do lixo comum residencial; mas, devido ao volume dos vasilhames, eles representam 60% do volume total dos resíduos. Essa lei baseia-se na divisão dos custos de eliminação de resíduos entre empresas, consumidores e municípios, em contraste com quando esses custos eram cobertos inteiramente pelos impostos. Quando os consumidores descartam uma embalagem, eles devem separar o lixo para os depósitos de coleta seletiva do município, onde essas embalagens são recolhidas para reciclagem pelos fabricantes. A partir de abril de 2000, as embalagens de plástico e papel também entraram no programa de coleta seletiva de acordo com essa lei.

Produtos elétricos descartados pelas residências japonesas são quase sempre levados para aterros sanitários. Uma lei específica sobre reciclagem de aparelhos eletrodomésticos entrou em vigor em 1998 como parte dos esforços para reduzir o volume desse tipo de resíduo que é descartado nos aterros.

Movimentos pela Proteção Ambiental

Em comparação com grupos de proteção ambiental de países ocidentais, os grupos desse tipo no Japão têm uma escala bem menor e uma história mais recente. O maior grupo ambiental do Japão, chamado Sociedade dos Pássaros Selvagens do Japão (Wild Bird Society of Japan), possui cerca de 43 mil membros. O Fundo Mundial do Japão para a Natureza também tem cerca de 40 mil membros, incluindo parceiros empresariais; e a Sociedade de Conservação Ambiental do Japão tem em torno de 24 mil membros. O Japão tem mais de cinco mil grupos de preservação ambiental de pequeno porte. Esses grupos, que auxiliam na execução de ações estruturais, possuem um número reduzido de membros, mas devem alcançar grandes avanços no futuro. Essas ONGs ambientais também têm atuação no exterior.

Existe, ainda, o fundo do movimento nacional, no qual um grupo de pessoas se reúne para dividir os custos de aquisição e preservação de terrenos localizados em áreas em processo de degradação ambiental. Algumas vezes, esses pedaços de terra também são doados para o grupo. Esse movimento se espalhou por todo o país a partir de grupos iniciais em Shitetoko, em Hokkaido, e em Tenjinzaki, no Distrito de Wakayama. A preservação não se limita a florestas e marismas, mas também engloba áreas verdes das cidades. Em fevereiro de 1996, grupos individuais, empresas privadas, associações comunitárias locais e a Agência Ambiental (atualmente o Ministério do Meio Ambiente) formaram uma rede para estimular as compras de produtos, materiais e serviços com responsabilidade ambiental. Os consumidores foram orientados a dar prioridade a produtos e serviços que não prejudicam o meio ambiente.

Os municípios de cada localidade estão fazendo seu melhor para encorajar um desenvolvimento regional que leve o meio ambiente em consideração, por exemplo, por meio da reciclagem e economia de energia. Yakushima, uma ilha da província de Kagoshima que é designada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, está tentando preservar o meio ambiente por meio de medidas como a redução do volume de resíduos ao mínimo por meio da compostagem do lixo orgânico e da reciclagem do óleo de cozinha como combustível automotivo.

Para auxiliar os estudantes no desenvolvimento independente da conscientização pela preservação ambiental e na realização de estudos sobre o meio ambiente, em junho de 1995, a Agência Ambiental convidou estudantes do ensino primário e fundamental para participarem do Junior Eco Club. As atividades independentes do grupo incluem observação da vida aquática, observação astronômica, reciclagem de latas vazias e intercâmbios financiados por escritórios de administração de todo o país. Em 2010, havia 3000 grupos desse tipo, envolvendo 170 mil pessoas nessas iniciativas.

Reserva Ambiental de Tenjinzaki - Foto: Cortesia do Fundo Nacional Tenjinzaki

O fundo do movimento nacional do Japão começou graças a iniciativas de preservação do meio ambiente no cabo de Tenjinzaki, na província de Wakayama

Projeto da ODA para matas - Foto: Cortesia de JICA

A cooperação Ambiental do Japão

O programa japonês da Ajuda Oficial para o Desenvolvimento – ODA (Official Development Assistance) cobre diversas questões ambientais. Alguns exemplos são o tratamento de água e esgoto, a eliminação de resíduos e medidas contra a poluição ambiental como a prevenção de desastres, a preservação das florestas e a prevenção contra a poluição da água e da atmosfera. A economia de energia e as novas tecnologias energéticas estão entre os pontos focais da cooperação ambiental do Japão. De acordo com a Iniciativa pelo Desenvolvimento Sustentável no Século XXI, que foi anunciada pelo governo em 1997, o Japão tem se engajado em diversos esforços de cooperação ambiental como, por exemplo, no estabelecimento de uma rede de monitoramento de chuvas ácidas no Leste Asiático. Para lidar com questões relacionadas à conservação global que não podem ser resolvidas por meio da cooperação bilateral, o Japão também tem participado ativamente de diversas organizações internacionais como uma das principais nações parceiras, incluindo no Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – PNUMA, na Organização Internacional de Madeiras Tropicais – ITTO (International Tropical Timber Organization), e na Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação – FAO (Food and Agriculture Organization).

As preocupações e o interesse de empresas japonesas no florestamento e na reciclagem têm crescido tanto no Japão como internacionalmente. Por sua vez, isso também tem contribuído para uma maior conscientização do público em geral. A Mitsubishi Corporation, uma das principais empresas comerciais do Japão, está atualmente desenvolvendo projetos experimentais na Malásia e no Brasil voltados para a restauração das florestas tropicais. Quando uma floresta é destruída pelo desmatamento, seu solo é erodido pelas fortes chuvas. Estima-se que demore entre 300 e 500 anos para que esses lugares sejam restaurados a seu estado original; mas pesquisas recentes sobre técnicas de reflorestamento baseadas em um conceito introduzido por Miyawaki Akira, professor emérito da Universidade Nacional de Yokohama, tem deixado claro que a recuperação poderá ser alcançada em menos tempo.

Além disso, muitas empresas comerciais e indústrias de papel têm se comprometido ativamente com o florestamento no exterior.

Ecoturismo - Foto: Cortesia da Mitsubishi Corporation


Olimpíada de Tóquio 2020 também será sustentável, diz governadora japonesa

A governadora da cidade de Tóquio, Yuriko Koike, em entrevista no Rio Media 
Center ao lado do prefeito do Rio, Eduardo Paes - JM Coelho/Rio Media Center

22/08/2016 

A Olimpíada de Tóquio 2020 dará continuidade ao conceito de sustentabilidade desenvolvido na Rio 2016. O anúncio foi feito hoje (19) pela governadora da cidade de Tóquio, Yuriko Koike, em entrevista no Rio Media Center ao lado do prefeito do Rio, Eduardo Paes. A bandeira olímpica será entregue aos representantes de Tóquio no domingo (21), durante a cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos do Rio.

“Queremos dar continuidade ao que está sendo feito no Rio, seguindo o exemplo do baixo custo, da sustentabilidade e sem elefante branco e desperdício. Vamos trabalhar ainda com o que chamamos de 'conceito de 3Rs', que é reduzir, reutilizar e reciclar. Esses são os princípios que nortearão os Jogos Olímpicos de 2020”, disse Yuriko Koike.

Paes disse que o governo de Tóquio está no Rio acompanhando de perto a organização dos Jogos para levar a experiência para 2020. “Ela [Tóquio] é uma cidade que tem uma infraestrutura muita desenvolvida, que já está pronta, mas, ainda assim, os Jogos sempre trazem grandes desafios. Que assim como nos inspiramos nos Jogos de Londres eles se espelhem nos Jogos do Rio para que de lá também saiam jogos incríveis.”

Entre iniciativas sustentáveis do Jogos do Rio, o prefeito destacou a recuperação ambiental do Parque Olímpico e do Campo Olímpico de Golfe, que trouxe animais de diferentes espécies, e a ampliação da biodiversidade em uma área degradada, na Barra da Tijuca; os avanços na mobilidade urbana; as construções nômades, como a Arena do Futuro, que será desmontada e reutilizada na edificação de quatro escolas públicas na cidade; e a produção de medalhas sustentáveis, feitas com materiais recicláveis.

Tóquio já foi sede de Jogos Olímpicos, em 1964. Em 2020, a capital japonesa volta a receber o megaevento, entre os dias 24 de julho e 9 de agosto.


Morre aos 87 anos o agrônomo Yoshio Tsuzuki, referência da agroecologia

Yoshio Tsuzuki (Foto: Virgínia Knabben/Arquivo Pessoal)

07/08/2016

Nascido e criado no Japão, ele veio para o Brasil em 1953, onde se tornou um dos principais nomes do manejo sustentável e ecológico

Morreu na manhã desta sexta-feira (5/8) o agrônomo e produtor orgânico Yoshio Tsuzuki, um dos mais importantes pesquisadores da agroecologia e da agricultura orgânica no Brasil.  Ao lado de nomes como a engenheira agrônoma Ana Maria Primavesi, Tsuzuki ensinava, na prática, como lidar com a terra de maneira sustentável e ecológica.

Filho caçula de Masao e Tsune Tsuzuki, Yoshio nasceu em 11 de julho de 1929 na província de Ehime, no Japão. Formou-se agrônomo pela Faculdade de Agronomia da Universidade de Osaka e chegou ao Brasil em 1953, a convite de seu tio, Tokio Tsuzuki.

Entre 1954 e 1958, Yoshio trabalhou como agrônomo na Cooperativa Agrícola de Cotia e, em seguida, foi para a Bayer, onde atuou como vendedor de agrotóxicos de 1959 a 1963. Na biografia Ana Primavesi, histórias de vida de de agroecologia, Virgínia Knabben dedica um capítulo a Tsuzuki, relatando que, na companhia, ele era o campeão de vendas. “Das 9 mil toneladas produzidas, um terço, ou 3 mil toneladas, eram vendidas por ele”, diz o texto.

Com o tempo, Tsuzuki percebeu o aparecimento de pragas resistentes aos venenos e, mesmo tendo ganhado muito dinheiro com a venda de agrotóxicos, decidiu mudar de carreira. "Quem fazia tudo direitinho e não precisava usar tanto veneno, mas só um pouquinho, acabava comprando e usando sempre a mais para bater a meta de vendas e obter descontos”, disse Tsuzuki em depoimento à autora.

Em 1970, o agrônomo deixou de comercializar inseticidas e herbicidas e, dois anos depois, comprou uma chácara em Cotia, no bairro do Tijuco Preto, onde passou a pesquisar a agricultura orgânica. Lá, aprendeu a trabalhar com a enxada e a preparar o solo, que ele, mesmo sendo agrônomo, não sabia manejar. 

Em quatro anos, a chácara tinha 2,5 hectares de plantio de hortaliças e três mil galinhas, criadas de maneira totalmente diferente do que se fazia nas granjas convencionais da época.

Tsuzuki costumava dizer que sua vida era dividida em duas partes: "até 1970, cheia de agrotóxicos, ganhando bastante dinheiro. Depois de 1971, 1972, sem agrotóxico, nenhum grama de agrotóxico". 

Em 1989, Tsuzuki ajudou a criar a Associação de Agricultura Orgânica (AAO) e, desde então, passou a oferecer cursos práticos de horticultura orgânica em sua granja.

“O equilíbrio do solo sempre está mudando, nunca é estável. Esta é uma das leis da natureza mais importantes. Pensando globalmente, é preciso ter uma base e depois se ajustar, conversando com as plantas. As próprias plantas ensinam o que está faltando ou sobrando. São plantas indicadoras”, diz Tsuzuki em um dos trechos do livro. 

Yoshio Tsuzuki deixa seis filhos e um importante legado para a agroecologia brasileira.



JAPÃO VAI TRIPLICAR PRODUÇÃO DE ENERGIA EÓLICA NOS PRÓXIMOS CINCO ANOS

20/02/2016 

O Japão vai triplicar a capacidade de produção de energia eólica (gerada pelos ventos) até 2020, segundo estimativa publicada hoje (19) pelo diário económico Nikkei, com base nos planos de investimentos das principais empresas do setor.

O jornal adianta que a Eurus Energy Holdings e a J-Power pretendem investir 60 bilhões de ienes (478 milhões de euros) em novas instalações nos próximos cinco anos.

A Eurus, uma joint-venture entre a corretora Toyota Tsusho e a operadora da Central Nuclear de Fukushima, a Tokyo Electric Power (Tepco), planeja instalar 200 mil kilowatts (kw) durante esse período, o que elevaria sua capacidade para até 850 mil kw.

O primeiro projeto é uma fábrica de cerca de 40 mil kw na prefeitura de Akita, no Norte do Japão, cuja construção deve começar ainda este ano.

A J-Power também quer um aumento em torno de 200 mil kw, até 600 mil, a partir de novos centros de geração de energia em Hokkaido (Norte) e Ehime (Sul).

O jornal Nikkei estima que esses projetos e outros de menor escala vão contribuir para aumentar a capacidade de produção de energia eólica do Japão dos atuais 3 milhões de kw para até 10 milhões, o que equivaleria a uma dezena de centrais nucleares.

O governo japonês propôs aumentar a proporção da eletricidade gerada por meio de energias renováveis dos atuais 3% para 15% até 2030.

Apesar das vantagens da eólica em relação a outras fontes renováveis, esse tipo de energia pouco avançou nos últimos anos devido aos procedimentos administrativos e estudos de impacto ambiental exigidos para novas instalações.

Desse modo, a energia eólica atende apenas a 0,5% das necessidades de eletricidade do Japão, valor muito abaixo de países como a Alemanha (9,6%), os Estados Unidos (4,4%) ou a China (2,8%).


Ban renova determinação ao objetivo de um mundo "livre da sombra nuclear"

Monumento destruído pelo bombardeio atômico de Hiroshima. Foto: ONU

08/07/2015

Lançamento da primeira bomba atômica, em Hiroshima, completa 70 anos nesta quinta-feira; evento para marcar a data foi realizado no Memorial da Paz da cidade japonesa; em mensagem, secretário-geral afirmou que os sobreviventes são “campeões inigualáveis da paz”.

As Nações Unidas participaram, nesta quinta-feira, na cerimônia que marcou os 70 anos do bombardeio atômico de Hiroshima, realizada no Memorial da Paz da cidade japonesa.

Em mensagem, o secretário-geral da ONU, disse que o evento deve lembrar a  todos da necessidade de medidas urgentes para “eliminar as armas nucleares de uma vez por todas”.

Sobreviventes

Para Ban Ki-moon, os sobreviventes da bomba atômica são "campeões inigualáveis da paz". O discurso foi apresentado pelo alto representante para Assuntos de Desarmamento, Kim Won-soo.

O chefe da ONU destacou que, a partir da experiência de terem sido queimados, os hibakusha, como também são chamados, moldaram uma mensagem de esperança de que um dia o mundo estará livre do que chamou de “armas indiscriminadas e desestabilizadoras”.

Ban homenageou a coragem dos sobreviventes e reiterou o determinação da organização em prol de um mundo mais seguro e mais pacífico, livre da sombra nuclear.

Memória Viva

O secretário-geral lembrou que 2015 marca também os 70 anos das Nações Unidas, e que a primeira resolução adotada pela Assembleia Geral refletiu a preocupação do mundo sobre o uso da arma atômica.

Ban disse que os sobreviventes mantém a memória viva do acontecimento e que a comunidade internacional deve persistir até que seja garantida a eliminação de armas nucleares.

Para ele, sete décadas após a sua primeira utilização em conflito, a ocasião marca o tributo às dezenas de milhares de mortos na data.

Nagasaki

O chefe da ONU também mencionou a segunda bomba atômica lançada em Nagasaki, outra cidade japonesa.

Mais de 200 mil pessoas morreram por conta da radiação nuclear, ondas de choque das explosões e radiação térmica resultantes do bombardeio a Hiroshima, em 6 de agosto de 1945, e Nagasaki três dias depois.

Além disso, mais de 400 mil pessoas morreram, e continuam a morrer, desde o fim da Segunda Guerra Mundial dos impactos das duas bombas.

Na mensagem, o secretário-geral disse ecoar o “grito de guerra” dos sobreviventes: "Não mais Hiroshimas. Não mais Nagasakis".

Fonte: ONU

Conferência da ONU sobre desastres termina com acordo-base

19/03/2015

Representantes de mais de 180 países conseguiram, após árduas negociações, assinar nesta quarta-feira em Sendai (noroeste do Japão) um plano de prevenção de desastres da ONU para os próximos 15 anos, que procura impulsionar a cooperação internacional para diminuir a ameaça que representa a mudança climática.

A III Conferência Mundial das Nações Unidas sobre a Redução do Risco de Desastres concluiu com o acordo em torno de "sete objetivos globais" que buscam principalmente reduzir o número de vítimas e perdas econômicas.

Durante o evento de cinco dias realizado na cidade japonesa afetada pelo terremoto e tsunami de março de 2011, os presentes também se comprometeram a "reforçar o apoio aos países em desenvolvimento propensos aos desastres".

A assinatura do plano foi atrasada durante algumas horas por conta, precisamente, da falta de um compromisso financeiro dos países desenvolvidos perante as dúvidas sobre as gestão dos fundos.

Concretamente, não foi alcançado um acordo sobre qual deve ser a ajuda financeira destinada para apoiar as nações com menos recursos propensas a sofrer estes fenômenos naturais.

Segundo explicaram à Agência Efe fontes da delegação espanhola, as negociações foram "árduas" porque, sobretudo, a gestão de desastres costuma ser uma competência nacional e fica difícil controlar se o dinheiro gasto corresponde ao apoio dado.

Neste sentido várias ONG, apesar de considerar que a assinatura do plano representa um passo adiante, criticaram a ambiguidade de sua linguagem, a falta de concretização em matéria financeira e a ausência de objetivos numéricos.

"Durante os passados dias, vimos como os países ricos iam gradualmente reduzindo seus compromissos para dar dinheiro aos países em desenvolvimento a fim de que se preparem para responder ao aumento de desastres nucleares e ao impacto da mudança climática", apontou Harjeet Singh, responsável de mudança climática de ActionAid.

Contra o que era esperado, o plano não estabelece objetivos numéricos, já que, apesar da pressão de ONGs, alguns participantes se mostraram reticentes a fixá-los.

Finalmente simplesmente foi falado de "reduzir substancialmente a mortalidade dos desastres e o número de pessoas afetadas em nível mundial para 2030", sem concretizar números.

O texto assinado hoje também faz uma chamada a "aumentar substancialmente o número de países que contem com estratégias específicas de redução de risco de desastres e sistemas de alarme antecipado frente a eles".

Cerca de 1,2 milhão de pessoas morreram e 2,9 bilhões foram afetadas por desastres entre 2000 e 2012, segundo dados da ONU, que estima que estes fenômenos geraram danos econômicos de cerca de US$ 1,7 trilhão durante esse período.

Além disso, a cada ano são perdidos até US$ 300 bilhões pelos danos causados por terremotos, tsunamis, ciclones e inundações, segundo as estimativas do organismo.

Durante os cinco dias que durou a conferência, à qual assistiram cinco mil pessoas, à margem das sessões plenárias ocorreram mais de 30 sessões de trabalho, assim como reuniões de alto nível que cobriram uma ampla gama de temas sobre desastres, além de 350 simpósios e seminários organizados por organismos não governamentais.

O Japão acolheu as três conferências sobre desastres realizadas pela ONU.

A primeira aconteceu em Yokohama (sul de Tóquio) em 1994 e a segunda em 2005 Kobe (centro), 20 anos depois que a cidade fora fatalmente afetada por um terremoto que causou mais de cinco mil mortes.

Fonte: Terra


Vazamento de água radioativa é detectado na Central de Fukushima no Japão

Usina de Fukushima (Crédito: Divulgação / PB)

23/02/2015

Um novo vazamento de água altamente radioativa para o mar foi detectada hoje (22) na Central de Fukushima, no Japão, anunciou a empresa Tokyo Eletric Power (Tepco).


Segundo a agência de notícias France Presse, com base nas declarações de um porta-voz da empresa, a situação foi observada por meio de sensores ligados a um tubo de drenagem de águas pluviais e subterrâneas, que mediram níveis de radioatividade até 70 vezes maiores do que outros valores já registrados no local.

Esses valores foram baixando gradualmente com o passar do tempo mas, mesmo assim, continuam alarmantes. A linha de drenagem que faz a ligação com uma porta adjacente à costa do Pacífico foi fechada.

A Tepco informou que uma inspeção feita pela empresa não mostrou nenhuma anomalia nos tanques de armazenamento de água contaminada e assegurou “não ter nenhuma razão para pensar que os reservatórios tenham um vazamento”.

A Agência Internacional de Energia Atômica disse, na semana passada, estar preocupada com a quantidade crescente de água contaminada armazenada nesses tanques.

A água vem dos reatores – onde é utilizada para resfriamento – , bem como de fluxos de água subterrânea. É bombeada e armazenada em milhares de reservatórios gigantes, que aumentam à medida que a Tepco constrói outras dezenas por mês para absorver o fluxo.

O desmantelamento dos quatro reatores mais danificados, entre os seis que fazem parte da Central de Fukushima, deverá demorar entre três e quatro décadas.



Japão começa uma nova temporada da controversa pesca de golfinhos

(Foto: Wikimedia Commons)

16/09/2014

Período de caça aos animais acontece todos os anos

Os pescadores da cidade japonesa de Taiji iniciaram nesta terça-feira a temporada 2014-2015 de caça de golfinhos, uma controversa prática que todo ano recebe críticas de ONG ambientais e de outras vozes da comunidade internacional.

Uma dúzia de embarcações pesqueiras da cooperativa de pescadores desta cidade de Wakayama (oeste do Japão) mataram hoje os primeiros espécimes da temporada após persegui-los durante horas, segundo informou a ONG de proteção ambiental Sea Shepherd.

A maioria destes cetáceos são mortos por arpões e destinados ao consumo humano, principalmente no mercado japonês, enquanto uma pequena parte é capturada viva e vendida a zoológicos e aquários de todo o mundo.

Taiji é considerada o berço da pesca de cetáceos no Japão, e há décadas pratica a caça de golfinhos entre setembro e março.

A cada ano, a campanha de pesca é supervisionada pela polícia litorânea local para evitar conflitos entre os pescadores e os ativistas da Sea Shepherd e outras organizações que tentam frear esta prática. Na campanha de pesca 2013-2014 mais de 800 golfinhos foram mortos e outros 164 capturados vivos, segundo dados desta ONG.

Os golfinhos e pequenos cetáceos em Taiji são pescados por meio de um método tradicional pelo qual várias embarcações criam um muro de som que empurra os espécimes à baía na qual são atingidos por arpões.

Esta prática ganhou notoriedade em nível internacional ao ser retratada no filme americano "The Cove", ganhador em 2009 do Oscar de melhor documentário. Desde então se intensificaram as críticas por sua crueldade.


Em abril deste ano, ao término da anterior temporada de pesca, a cooperativa de pescadores locais recebeu uma inundação de protestos depois que a embaixadora dos EUA no Japão qualificou de "desumana" esta tradição em seu conta no Twitter e lembrou que Washington não apoia esta prática.

As autoridades locais e o próprio governo do Japão reagiram a estas e outras críticas da comunidade internacional defendendo a caça de golfinhos por seu valor tradicional e como parte da cultura gastronômica japonesa.

Fonte: Galileu


Lixo japonês ameaça meio ambiente na América do Norte

01/08/2013

O lixo causado pelo tsunami que atingiu o Japão em 2011 continua a ser transportado pelo mar em direção à costa oeste da América do Norte.

O diretor regional do Ministério do Meio Ambiente do Canadá, Paul Crowe Kerner, afirmou nessa terça-feira (30) que espécies arrastadas pelo lixo são uma grande ameaça ao meio ambiente da região.

Em uma entrevista coletiva em Vancouver, Crowe Kerner disse que a maior parte do lixo e seres vivos que dão à costa oeste não são problemáticos. Porém, duas ou três espécies de seres vivos são muito preocupantes, disse Kerner, reforçando que algumas das espécies podem desiquilibrar o sistema ecológico.

Após o tsunami no Japão, cerca de 1,5 milhão de toneladas de lixo mergulharam no Oceano Pacífico.

(tradução: Shi Liang  revisão: Catarina Domingues)

Fonte: CRI

Japão colaborará com EUA para evitar conflito com a China


O ministro das Relações Exteriores do Japão, Koichiro Gemba, durante pronunciamento em Tóquio
 (Yoshikazu Tsuno / AFP)
17/09/2012

O chanceler japonês disse que é importante evitar 'mal-entendidos e conclusões equivocadas' entre os países no marco de uma disputa territorial

Os governos dos Estados Unidos e do Japão divulgaram que irão colaborar para prevenir que as crescentes tensões entre Tóquio e Pequim, que disputam a soberania de um arquipélago na região, comprometam ainda mais a relação entre os países asiáticos.

O secretário de Defesa americano, Leon Panetta, disse, durante visita oficial realizada ao Japão, que Washington cumpriria suas obrigações do tratado de segurança que tem com Tóquio, mas não tomaria nenhum lado na disputa e pediu calma e sobriedade de ambos os lados. "É do interesse de todos que o Japão e a China mantenham boas relações e encontrem uma forma de evitar maiores agravamentos", concluiu. 

Após sua visita ao Japão, Panetta seguiu para a China, onde se reunirá com o ministro da Defesa, Liang Guanglie, para tentar suavizar as tensões entre Pequim e Tóquio através de acordos. Ele também vai se encontrar com o vice-presidente Xi Jinping, provável sucessor de Hu Jintao, que não fazia aparições públicas desde o início do mês - ele reapareceu sábado, em visita a uma universidade de Pequim.

O chanceler japonês, Koichiro Gemba, por sua vez, disse que agora o mais importante é evitar 'mal-entendidos e conclusões equivocadas' entre os países asiáticos e que este é o momento de tentar promover a comunicação com a China e não de aumentar a tensão regional.


Reuters
Barco japonês navega na região das ilhas Senkaku, disputadas por Japão, China e Taiwan 
China - O governo chinês pediu nesta segunda-feira a Panetta, quando ele deixava o Japão e seguia para a China, que Washington se mantenha afastado do conflito diplomático entre Pequim e Tóquio em torno das ilhas, conhecidas como Senkaku em japonês e Diaoyu em Chinês. A declaração do porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hong Lei, rejeitou as ofertas de Panetta para que os Estados Unidos sirvam de moderadores no conflito. 

Os veículos oficiais chineses acusam os Estados Unidos de jogar dos dois lados, já que, se por um lado as autoridades americanas se apresentavam diante de Pequim como 'neutras', para Tóquio afirmavam - antes da visita oficial - que seu pacto bilateral de segurança com o Japão inclui o território do arquipélago.

AFP
Chineses atacam restaurante japonês em protesto
Protestos - A reunião entre as autoridades americanas e japonesas aconteceu após milhares de chineses se reunirem em várias cidades no último fim de semana para um protesto contra o Japão no marco da disputa que o país trava em relação à soberania do pequeno arquipélago das ilhas.

Os protestos se tornaram violentos em algumas cidades, como Pequim, onde a polícia teve que isolar a embaixada japonesa. Os manifestantes também atacaram alguns modelos de carros japoneses, assaltaram negócios e atearam fogo em bandeiras, informou a imprensa local. Por essa razão, as empresas japonesas Canon e Panasonic decidiram nesta segunda-feira fechar temporariamente algumas fábricas na China, como medida de segurança.


Histórico - Situadas a 250 quilômetros do litoral da China continental e a 200 quilômetros a oeste do arquipélago japonês de Okinawa, as ilhas Diaoyu/Senkaku, cujas águas podem ter grandes recursos marítimos e energéticos, foram motivo de disputa entre chineses, japoneses e taiuaneses durante décadas.

(Com Agência EFE e Reuters)

Fonte: Veja.com

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