Monumento destruído pelo bombardeio atômico de Hiroshima. Foto: ONU |
08/07/2015
Lançamento da primeira bomba atômica, em Hiroshima, completa 70 anos nesta quinta-feira; evento para marcar a data foi realizado no Memorial da Paz da cidade japonesa; em mensagem, secretário-geral afirmou que os sobreviventes são “campeões inigualáveis da paz”.
As Nações Unidas participaram, nesta quinta-feira, na cerimônia que marcou os 70 anos do bombardeio atômico de Hiroshima, realizada no Memorial da Paz da cidade japonesa.
Em mensagem, o secretário-geral da ONU, disse que o evento deve lembrar a todos da necessidade de medidas urgentes para “eliminar as armas nucleares de uma vez por todas”.
Sobreviventes
Para Ban Ki-moon, os sobreviventes da bomba atômica são "campeões inigualáveis da paz". O discurso foi apresentado pelo alto representante para Assuntos de Desarmamento, Kim Won-soo.
O chefe da ONU destacou que, a partir da experiência de terem sido queimados, os hibakusha, como também são chamados, moldaram uma mensagem de esperança de que um dia o mundo estará livre do que chamou de “armas indiscriminadas e desestabilizadoras”.
Ban homenageou a coragem dos sobreviventes e reiterou o determinação da organização em prol de um mundo mais seguro e mais pacífico, livre da sombra nuclear.
Memória Viva
O secretário-geral lembrou que 2015 marca também os 70 anos das Nações Unidas, e que a primeira resolução adotada pela Assembleia Geral refletiu a preocupação do mundo sobre o uso da arma atômica.
Ban disse que os sobreviventes mantém a memória viva do acontecimento e que a comunidade internacional deve persistir até que seja garantida a eliminação de armas nucleares.
Para ele, sete décadas após a sua primeira utilização em conflito, a ocasião marca o tributo às dezenas de milhares de mortos na data.
Nagasaki
O chefe da ONU também mencionou a segunda bomba atômica lançada em Nagasaki, outra cidade japonesa.
Mais de 200 mil pessoas morreram por conta da radiação nuclear, ondas de choque das explosões e radiação térmica resultantes do bombardeio a Hiroshima, em 6 de agosto de 1945, e Nagasaki três dias depois.
Além disso, mais de 400 mil pessoas morreram, e continuam a morrer, desde o fim da Segunda Guerra Mundial dos impactos das duas bombas.
Na mensagem, o secretário-geral disse ecoar o “grito de guerra” dos sobreviventes: "Não mais Hiroshimas. Não mais Nagasakis".
Fonte: ONU
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