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Rio 2016 anuncia parceria com catadores para reciclagem de lixo nas arenas



03/08/2016

Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil

A Olimpíada Rio 2016 será a primeira na história dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos em que catadores de materiais recicláveis farão coletiva seletiva dentro dos locais de competições. De acordo com o Projeto de Reciclagem Inclusiva: Catadores nos Jogos Rio 2016, equipes de catadores, formadas por 240 membros de 33 cooperativas e três redes, farão a pré-seleção de materiais no Parque Olímpico na Barra da Tijuca, em Deodoro e nos estádios do Maracanã e Engenhão.

Lançado pela Secretaria de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro, Secretaria Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego e Autoridade Pública Olímpica (APO), o projeto faz parte do Programa de Reciclagem nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos e é operacionalizado pelo projeto Catadores em Rede Solidária (CRS), da Secretaria de Estado do Ambiente, dentro do Programa Ambiente Solidário.

Os resíduos retirados dos complexos esportivos pelos garis da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) serão levados a um local denominado compound (área delimitada), onde as equipes de catadores farão a pré-reciclagem, conforme informou hoje (1°) o coordenador do Programa Ambiente Solidário, Ricardo Alves.

Geração de renda

“Esse material será encaminhado para uma central da própria cooperativa dos catadores, onde será feita a reciclagem. Tudo será vendido e o valor obtido reverterá para a própria categoria dos catadores”.

Segundo Alves, o programa garante aos catadores a oportunidade de geração de renda e expertise. Além disso, faz a logística reversa do material, a partir da reciclagem, “que é a destinação correta do produto. Não está indo para o aterro.”

O coordenador não tem dúvida de que, a partir da Rio 2016, a categoria dos catadores estará apta a participar de qualquer outro grande evento. “Eles estarão cacifados. A Olimpíada é o maior evento do planeta. Depois disso, eles conseguirão participar de  qualquer outro mega evento.”

Meio ambiente

Ricardo Alves sugeriu que as demais prefeituras brasileiras podem utilizar esse serviço, por meio do Programa Ambiente Solidário, para fazer a reciclagem do material, “que ajuda muito o meio ambiente”.

Alves informou que ainda esta semana será iniciado um monitoramento transparente do material reciclável recolhido. “Estará no site da secretaria, do Comitê Rio 2016 e de outras entidades que participaram do programa chamado Placar da Reciclagem, que dirá quantas toneladas são tiradas por dia e qual o tipo de material”. A expectativa é que sejam recolhidas nos quatro locais de competições cerca de 3,5 mil toneladas de materiais por dia.

O placar revelará também a equivalência do material reciclado coletado nas arenas em relação à quantidade de árvores plantadas e de metros cúbicos de água preservadas, por exemplo. “É uma cadeia que faz parte do programa ambiente solidário. É a questão ambiental com a geração de renda para os catadores”.

Educação ambiental

Ainda durante os jogos, cerca de 50 ou 60 catadores, escolhidos entre a equipe de 240, participarão de uma ação de educação ambiental com o público, para o qual distribuirão orientações em português e inglês sobre como separar o lixo de forma adequada.

Além de ficar com o valor total de venda do material reciclável, os catadores receberão diária mínima de R$ 80 pelo serviço nas arenas. 

Edição: Armando Cardoso




Refugiados que vivem no Brasil competirão nas Olimpíadas do Rio

Atletas da Equipe Olímpica de Atletas Refugiados dos Jogos do Rio 2016. Imagem: Acnur

04/06/2016

Os dois  judocas da República Democrática do Congo, Yolande Mabika e Popole Misenga, falaram à Rádio ONU que estão "muito felizes"; porta-voz do Acnur no Brasil afirmou que iniciativa inédita mostra "força e perseverança dos refugiados"; anúncio coincide com lançamento da campanha #WithRefugees.

Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova York.

O Comitê Olímpico Internacional, COI, anunciou nesta sexta-feira os nomes dos 10 integrantes* da inédita Equipe Olímpica de Atletas Refugiados que disputará os Jogos do Rio 2016.

Dois nadadores da Síria, dois judocas da República Democrática do Congo, cinco corredores do Sudão do Sul e um da Etiópia integram a equipe.

Brasil

Yolande Mabika e Popole Misenga vivem no Brasil e, do Rio de Janeiro falaram com a Rádio ONU.
"Estou me sentindo muito bem, muito feliz. Não tava esperando, saiu a notícia de que vou participar, tô muito feliz."

"Eu tô muito feliz, muito, muito. Tô aqui muito emocionada e feliz."

Evento Global

A Rádio ONU também conversou com o porta-voz do Alto Comissariado da ONU para Refugiados, Acnur, no Brasil. De Brasília, Luiz Fernando Godinho falou sobre a importância da iniciativa inédita.
"Exatamente demonstrar para todo mundo, por meio de um evento global como são os Jogos Olímpicos do Rio a força e a perseverança dos refugiados, dos milhões de refugiados que se encontram hoje no mundo. Por meio desta equipe olímpica de atletas refugiados podermos mandar uma mensagem de que os refugiados são pessoas capazes de alcançarem feitos extraordinários por meio, antes de tudo, da perserverença e determinação que eles têm de enfrentar as adversidades pelas quais eles passam."

Campanha

O anúncio da equipe de refugiados coincide com o lançamento da campanha mundial do Acnur #WithRefugees ou Com Refugidos, parte da parceria da agência da ONU com o COI para os Jogos Rio 2016.

"É uma campanha que traz uma série de histórias individuais de refugiados ao redor do mundo e que mostra que os refugiados são pessoas como eu, como você, como os ouvintes da Rádio ONU. Pessoas que tiveram que passar por situações extremas, que vivem momentos difíceis, mas que estão exatamente com seus sonhos, seus objetivos."

O porta-voz explicou que dentro da campanha haverá uma petição online que o Acnur está promovendo em todo o mundo.

"Para coletar assinaturas de pessoas que apoiam a causa de refugiados pedindo que as autoridades governamentais que cada criança refugiada tenha acesso à educação, que todas as famílias refugiadas tenham a possibilidade de viver em um lugar seguro e que todos os refugiados possam trabalham e aprender novos conhecimentos para contribuir positivamente com suas comunidades que os acolheram."

A petição será entregue às autoridades governamentais antes da reunião de alto nível sobre refugiados e migrantes marcada para o dia 19 de setembro na sede da ONU em Nova York.

Ramis Anis, da Síria (Natação, 100 metros borboleta – masculino); vive na Bélgica;
Yiech Pur Biel, do Sudão do Sul (Atletismo, 800 metros – masculino); vive no Quênia;
James Nyang Chiengjiek, do Sudão do Sul (Atletismo, 400 metros – masculino); vive no Quênia;
Yonas Kinde, da Etiópica (Atletismo, maratona – masculino); vive em Luxemburgo;
Anjelina Nada Lohalith, do Sudão do Sul (Atletismo, 1.500 metros – feminino); vive no Quênia;
Rose Nathike Lokonyen, do Sudão do Sul (Atletismo, 800 metros – feminino); vive no Quênia;
Paulo Amotun Lokoro, do Sudão do Sul (Atletismo, 1.500 metros – masculino); vive no Quênia;
Yolande Bukasa Mabika, da República Democrática do Congo (Judô, peso médio – feminino); vive no Brasil;
Yusra Mardini, da Síria (Natação, 200 metros livres – feminino); vive na Alemanha;
Popole Misenga, da República Democrática do Congo (Judô, peso médio – masculino); vive no Brasil.

Fonte: Rádio ONU

Assembleia Geral adota resolução relacionada a esporte e ideal olímpico


Imagem: Olimpíadas do Rio 2016

27/10/2015

Texto foi apresentado pelo Brasil; presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, falou à Rádio ONU que as "Olimpíadas do Rio trazem para uma nova região do mundo a oportunidade de desenvolver a paz".

Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova York

A Assembleia Geral das Nações Unidas adotou uma Resolução nesta segunda-feira sobre a construção de um mundo pacífico e melhor através do esporte e do ideal olímpico.

O texto foi proposto pelo Brasil, como apoio de 179 países. O presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, esteve presente na sessão e conversou com a Rádio ONU.

Rio de Janeiro

"As Olimpíadas do Rio trazem para uma nova região do mundo a oportunidade de desenvolver a paz e dar aos jovens também a forma deles serem grandes atletas ou seguirem profissões que estão intimamente ligadas ao esporte. Então, esta é uma questão que nos orgulha muito em podermos contribuir para o desenvolvimento e a paz da humanidade".

Carlos Arthur Nuzman falou ainda sobre o que é possível esperar das Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016.

"Grande celebração, transformação, e uma festa como nunca houve durante os Jogos Olímpicos. Nós vamos realmente quebrar os paradigmas e realizar a grande festa que todos sonham e todos esperam".

Os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro ocorrem entre 5 e 21 de agosto de 2016 e os Jogos Paralímpicos entre 7 e 18 de setembro.

Fonte: Rádio ONU


Vigilância Sanitária inicia ações de prevenção para Olimpíadas 2016

30/07/2014

A Secretaria Municipal de Saúde, através da Subsecretaria de Vigilância, Fiscalização Sanitária e Controle de Zoonoses – Subvisa – começou a catalogar os bares, restaurantes e hotéis que serão inspecionados para o atendimento aos turistas que virão participar das Olimpíadas 2016. O principal foco do trabalho é a orientação de comerciantes sobre as boas práticas na produção, manipulação e comercialização de alimentos, obedecendo às normas higiênico-sanitárias.

Após catalogados, os estabelecimentos terão amostras de alimentos recolhidas para análise em laboratórios. Essa atividade também foi feita na Copa 2014, por um período de dois anos antecedente ao evento. E o resultado aponta uma redução de 50% nas interdições de lanchonetes, bares, restaurantes e hotéis.

Essa diminuição de riscos nos estabelecimentos é resultado de um trabalho educativo que serviu como prevenção de danos à saúde. Durante os dois anos, a ação denominada "Colheitas de Amostras – Copa 2014" inspecionou 2.500 estabelecimentos nas áreas mais movimentadas da cidade, que tiveram amostras de alimentos retiradas e levadas para análise.

Do total analisado, 15% apontaram índices insatisfatórios e precisaram de um acompanhamento mais próximo das equipes da Vigilância Sanitária.

Esse trabalho de acompanhamento próximo, constante e reincidente aponta uma mudança de postura da vigilância sanitária do Rio de Janeiro, que passa a educar comerciantes e todo o público-alvo de inspeções do órgão, antes de aplicar as sanções.

Todas as amostras recolhidas até o último dia da Copa, 13 de julho, foram analisadas pelo Laboratório de Controle de Produtos da Subsecretaria de Vigilância, Fiscalização Sanitária e Controle de Zoonoses.

O primeiro trabalho da Subvisa voltado para as Olimpíadas será feito nesta terça-feira (29/07), na preparação e realização do evento-teste "Regata Internacional de Vela", onde vai ser analisada toda a alimentação de 320 atletas de 34 países, além dos visitantes. A regata, que é uma organização do Comitê Olímpico 2016, começa no dia 2 de agosto e vai até o dia 9, na Marina da Glória. Informações sobre o evento podem ser obtidas no site www.aquecerio.com.

Fonte: Agência Rio


Rio-2016 lança programa de sustentabilidade

Vista do Pão de Açúcar, no Rio: comitê organizador lançou o 
Plano de Gestão da Sustentabilidade dos Jogos do Rio/2016 - Crédito: Divulgação

30/08/2013

Programa estabelece os fundamentos relativos à sustentabilidade no planejamento e também durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos

Rio - O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos lançou nesta segunda-feira o seu Plano de Gestão da Sustentabilidade dos Jogos do Rio/2016. O programa, elaborado de forma conjunta pelas esferas federal, estadual e municipal de poder, estabelece os fundamentos relativos à sustentabilidade no planejamento e também durante os Jogos.

"Nosso objetivo é integrar a sustentabilidade a todo processo de organização, reduzindo o impacto dos Jogos e deixando um exemplo de boas práticas para toda a sociedade", afirmou o presidente do Rio/2016, Carlos Nuzman.

O Plano de Gestão da Sustentabilidade firmou cooperação técnica com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), que prevê, entre outras atividades, uma avaliação do plano e a mediação do diálogo entre o Rio/2016 e a sociedade civil sobre sustentabilidade.

O programa de sustentabilidade terá uma submarca, a "Abraça Rio 2016", que será utilizada em todas a comunicação dos Jogos que estiver relacionada ao tema. A submarca leva a cor azul e é inspirada na identidade visual Rio 2016, com o objetivo de promover comportamentos responsáveis.

Fonte: Exame

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