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Holanda e Itália propõem dividir mandato no Conselho de Segurança

Conselho de Segurança da ONU. Foto: ONU/Loey Felipe

29/06/2016

Após cinco rodadas, países receberam 95 votos cada; eleição requer dois terços da Assembleia Geral; Bolívia, Cazaquistão, Etiópia e Suécia foram eleitos na terça-feira; novos membros não permanentes passam a integrar o órgão em 1º de janeiro de 2017; mandato dura dois anos.

Laura Gelbert, da Rádio ONU em Nova York.

Holanda e Itália propuseram, nesta terça-feira, dividir um mandato de membro não permanente no Conselho de Segurança da ONU.

Os dois países disputam a vaga restante para o mandato de dois anos que começa em 1º de janeiro de 2017 e vai até 31 de dezembro de 2018. Na quinta rodada de votação, os dois países europeus recebem 95 votos cada.

Dois terços

Para ser eleito, um  país precisa receber dois terços dos votos das nações que estejam participando do processo de escolha pela Assembleia Geral. Isso significa que o país candidato precisa de 129 votos caso todos os 193 Estados-membros tenham participado.

A proposta foi feita pelos ministros das relações exteriores de ambos os países, que estavam presentes na sessão, e será discutida pelo grupo de nações da "Europa Ocidental e outros Grupos".

Em entrevista ao Centro de Notícias da ONU antes da votação, o presidente da Assembleia Geral, Mogens Lykketoft, mencionou que em 1956, após 52 rodadas entre Polônia e Turquia, os dois países dividiram o mandato de dois anos.

Europa

A segunda vaga "Europa Ocidental e outros Grupos" foi para a Suécia. A nação da Escandinávia serviu três outras vezes no Conselho: 1957-1958, 1975-1976 e 1997-1998.

O grupo da Europa Oriental não concorreu a nenhuma vaga este ano. Seu assento está ocupado pela Ucrânia até o fim de 2017.

África e América Latina

Do grupos de países da América Latina e Caribe, a Bolívia concorreu sem oponentes. O país já esteve no Conselho antes: entre 1964 e 1965 e 1978 e 1979.

Pelo grupo africano, a Etiópia foi eleita. A nação já serviu no órgão em duas ocasiões anteriores: 1967-1968 e 1989-1990. O país também não teve concorrentes nas eleições.

Ásia

Para o grupo da Ásia e Pacífico, o eleito foi o Cazaquistão. Essa é a primeira vez que o país fará parte do órgão.

Veto

O Conselho de Segurança é composto por 15 membros, cinco permanentes, com direito a veto: China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia. Os outros 10 são não permanentes, cumprindo mandato de dois anos cada e de forma intercalada.

No total, 68 países-membros da ONU ainda não fizeram parte do Conselho de Segurança, o que representa aproximadamente 35% deles.

Fonte: Rádio ONU

Holandês de 21 anos cria projeto inovador para limpar oceanos

Crédito: theoceancleanup.com


23/06/2016

Um inventor holandês de 21 anos revelou, nesta quarta-feira, o protótipo de um dispositivo de filtração para remover milhões de toneladas de resíduos plásticos dos oceanos, um projeto inédito que será testado no mar do Norte.

Com a iniciativa “The Ocean Cleanup” (a limpeza do oceano), Boyan Slat quer lutar contra a “sopa plástica”, uma mistura de garrafas, bolsas, chinelos e outros detritos plásticos que flutuam no oceano.

A maioria dos resíduos plásticos nos oceanos está acumulada em cinco blocos de lixo gigantes – o maior deles no Pacífico, entre a Califórnia e o Havaí.

A sopa de plástico é criada quando o lixo fica preso em cinco grandes “giros”, ou correntes oceânicas rotativas. Esses detritos vão juntando enormes blocos de resíduos, que se convertem quase em “continentes” de plástico.

Enquanto a maioria dos projetos que tentam coletar material plástico utiliza barcos que rastreiam os oceanos, Slat pretende aproveitar a potência das correntes marítimas para limpar as águas.

“Por que temos de ir até os resíduos, se os resíduos podem vir até nós?”, questionou o jovem em uma coletiva de imprensa no porto de Scheveningen, nos arredores da cidade holandesa de Haia.

A ideia nasceu quando ele ainda era um estudante do Ensino Médio e esboçou o projeto em um guardanapo de papel.

O jovem inventor pretende usar uma barreira de 100 km de comprimento em forma de V composta de grandes boias de borracha, que flutuam na superfície do oceano e estão conectadas a redes submersas de até três metros de profundidade.

O objetivo é capturar os pedaços de plástico que se movem com as correntes e juntá-los em recipientes com capacidade para até 3.000 metros cúbicos de resíduos – suficientes para encher uma piscina olímpica -, que poderão ser reciclados.

O protótipo, que tem 100 metros de comprimento e custou 1,5 milhão de euros, foi financiado por crowdfunding e doações, inclusive do governo holandês. Será levado para o mar do Norte nesta quinta-feira (23) para uma série de testes que serão realizados durante um ano a 23 km da costa holandesa.

Mais jovem ganhador do Prêmio Campeões da Terra, concedido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Slat abandonou seus estudos de Engenharia Espacial para se dedicar totalmente a esse projeto.

Fonte: ISTOÉ

Nova corte internacional lutará por Justiça para animais

Pessoas observam peças de marfim apreendidas e que foram reunidas na Times Square, em
Nova York, para serem destruídas (19) (Foto: AFP Photo/Jewel Samad)

15/07/2015

Comissão instalada em Haia, na Holanda, pretende desmantelar redes internacionais de caça e comércio ilegal de espécies ameaçadas.

Apesar de pequena, a cidade de Haia, na Holanda, está acostumada a lidar com assuntos importantes: ela abriga o Tribunal Internacional de Justiça, o Tribunal Internacional Criminal e outras cortes que analisam crimes e massacres em regiões tão longe dali quanto os Bálcãs, o Líbano e Ruanda.

A partir desta semana, a cidade também terá um centro voltado para direitos dos animais: a Comissão de Justiça para a Vida Selvagem (WJC, na sigla em inglês).

Ela nasce com o mandato de perseguir caçadores ilegais e contrabandistas de espécies ameaçadas em todo o mundo, mas pretende ser o principal mecanismo internacional para expôr quadrilhas que atuam internacionalmente no tráfico de animais – encabeçadas por empresários multimilionários, semelhantes aos chefes de cartéis do narcotráfico e aos grandes mafiosos.

O tráfico de animais é um negócio que gera cerca de US$ 17 bilhões (R$ 53 bilhões) por ano e é também o quarto maior crime transnacional no mundo – depois do narcotráfico, da falsificação e do tráfico de pessoas –, segundo o grupo ativista americano Global Financial Integrity.

"Estas organizações criminosas são transacionais, assim como as que atuam em outras formas de tráfico, seja de armas ou de drogas. Elas têm recursos e conexões para expandir seus negócios por todo o mundo, sabem como fazê-lo e a quem subornar e são ligados a políticos e empresários locais", diz Andrea Costa, um dos membros fundadores da WJC.

Especialistas afirmam que o comércio ilegal de animais selvagens anda de mãos dadas com crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo.

Apetite por rinocerontes
Da caça ilegal de rinocerontes à pesca de atum, do comércio de marfim à derrubada de madeira: inúmeras espécies de animais e vegetais são ameaçadas pelos crimes contra a vida selvagem.

O comércio ilegal está em alta devido a uma demanda crescente, especialmente do sudeste da Ásia e da China.

O caso do rinoceronte africano ilustra o problema: em apenas sete anos, a caça ilegal destes animais na África do Sul – que abriga o maior número destes animais – cresceu quase 100 vezes (de 13 rinocerontes mortos em 2007 a 1.215 em 2014).

"Se não fizermos nada, rinocerontes selvagens deixarão de existir ainda nesta década", diz um relatório da WJC.

Cerca de 80% dos chifres contrabandeados desde 2010 saem do Parque Nacional Kruger, na África do Sul, e viajam por Moçambique, segundo a unidade de combate à caça ilegal do parque.

A queratina, proteína da qual são feitos os chifres, é usada na medicina tradicional asiática para tratar desde ressaca até doenças terminais.

Os chifres também são um símbolo de status e riqueza. Seu valor de mercado na região é superior ao do ouro: um chifre de dois quilos custa US$ 150 mil em seu destino final. Em alguns mercados, pode custar o dobro deste preço;

Além de rinocerontes, tigres e elefantes, animais menores – como pangolins, cágados, esturjões, salamandras, tatus, corais e cobras – são ameaçados pelo comércio ilegal.

Comissão supranacional
O objetivo da WJC é lutar com novas armas, já que a perseguição aos caçadores ilegais não é mais uma tarefa apenas para patrulheiros locais. Agora, é preciso usar novas tecnologias, como GPS e análise de DNA, para rastrear carregamentos de materiais ilegais pelo mundo e descobrir de onde eles vêm.

Meses antes de abrir as portas oficialmente, os membros da WJC trabalham produzindo "mapas de fatos" – como chamam seus dossiês – sobre dois dos principais comércios ilegais: marfim e chifres de rinocerontes.

"O tráfico de bens relacionados com a vida selvagem causa impacto na sociedade, na segurança de comunidades locais e na corrupção em nível nacional. Não vemos governos de países atuando contra as redes internacionais de criminosos. Às vezes elas não conseguem e, às vezes, falta vontade", diz Michael Wamithi, conselheiro da instituição de caridade International Fund for Animal Welfare.

A comissão de direitos dos animais pretende preencher as lacunas entre os países lidando com este tipo de crime transnacional.

A questão agora é como pôr em prática as decisões da comissão. Diferentemente dos outros tribunais em Haia, a WJC não consegue realizar julgamentos, apenas audiências públicas.

Além disso, ela não pode ordenar prisões e suas recomendações não têm força de lei.

Segundo os membros do grupo, a estratégia é a exposição dos culpados: reunir dados e divulgá-los pode responsabilizar os governos e, com sorte, ajudar a salvar as espécies em perigo.

Fonte: G1 Natureza


Cidade holandesa será a primeira do mundo com uma estrada feita com plástico reciclado

Crédito: VolkerWessel

14/07/2015

O composto feito com garrafas plásticas recicladas é mais resistente e barato do que uma estrada de asfalto, segundo seus inventores

A Holanda pode se tornar o primeiro país do mundo a pavimentar suas ruas com garrafas plásticas, após a prefeitura da cidade de Roterdã afirmar que está considerando implantar um novo tipo de cobertura para suas ruas, considerado por seus criadores como uma alternativa mais sustentável ao asfalto.

A empresa VolkerWessels apresentou nesta sexta-feira (10) os planos para uma superfície feita inteiramente com plástico reciclável, que precisaria de menos manutenção do que o asfalto e poderia aguentar grandes variações de temperatura, entre -40 C e 80 C.

As estradas poderiam ser construídas em questão de semanas, ao invés de meses, e durar três vezes mais, segundo seus inventores.

A produção de asfalto é responsável pela emissão de 1,6 milhão de toneladas de CO2 por ano no mundo todo, quase 2% de toda poluição gerada nas estradas e ruas do planeta.

"O plástico oferece todos os tipos de vantagem, comparando-se ao modo como as ruas e estradas são feitos atualmente, tanto na construção das ruas como na manutenção delas", afirma Rolf Mars, executivo da VolkerWessels.

As estradas de plástico são mais leves, reduzindo o impacto no solo, e ocas, tornando mais simples a instalação de cabos e encanamentos embaixo da superfície.

Cada pedaço de estrada pode ser pré-moldado em uma fábrica e transportado até onde eles serão instalados, reduzindo o transtorno causado pela construção de estradas. Ou seja: menos congestionamento por causa das obras na pista.

Mars afirma que o projeto PlasticRoad ainda está em um estágio conceitual, mas a empresa espera conseguir construir a primeira estrada completamente reciclada em até três anos. A cidade de Roterdã já assinou um acordo para realizar o primeiro teste da tecnologia.

Fonte: Info, com informações de The Guardian


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