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BNDES e ISA assinam novo contrato do Fundo Amazônia



24/08/2016

São R$ 11,7 milhões para ações em mais de 24 milhões de hectares nas bacias hidrográficas do Xingu e a do Rio Negro, onde vivem 60 mil indígenas

Evento teve a presença do Ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho

A diretora do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Marilene Ramos, e a Coordenadora do Programa de Política e Direito Socioambiental do Instituto Socioambiental - ISA, Adriana Ramos, assinaram, na manhã desta sexta-feira, 19, na presença do ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho, e da presidente do Ibama, Suely Araújo, contrato no valor de R$ 11,7 milhões do Fundo Amazônia. Os recursos se destinam a implantar o Plano de Gestão Territorial e Ambiental (PGTA) do Parque Indígena do Xingu e elaborar Planos de Gestão Territorial e Ambiental para as Terras Indígenas da região do Alto Rio Negro e Yanomami. A assinatura aconteceu na Casa Brasil, no Pier Mauá, Porto do Rio.

A diretora Marilene Ramos ressaltou que o BNDES está fazendo uma revisão de suas políticas operacionais e que “a questão ambiental ocupa um lugar central nessa revisão”. O Ministro Sarney Filho, por sua vez, elogiou o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Banco e pelo ISA, garantindo que o Ministério apoia e se une a todas as ações que têm por objetivo preservar o bioma da região amazonense.

Detalhes do projeto - O projeto aprovado será gerido pelo Instituto Socioambiental - ISA, com recursos não reembolsáveis do Fundo Amazônia, e contribuirá diretamente para promover planos de gestão com ênfase na proteção, recuperação ambiental e combate ao desmatamento na Amazônia. O ISA é uma associação civil sem fins lucrativos e se destaca como uma das principais instituições indigenistas do Brasil.

Os PGTAs são um instrumento participativo de planejamento da gestão territorial e ambiental de terras indígenas. Os planos contribuem para que as organizações indígenas possam sistematizar suas demandas, bem como fortalecer suas estruturas de governança local e canais de relacionamento com o Estado e organizações da sociedade civil.

O projeto do ISA é o quarto contratado pelo Fundo Amazônia de apoio à gestão territorial e ambiental de terras indígenas. A seleção ocorreu por meio de uma chamada pública, lançada em maio de 2014, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab). 

O objetivo da chamada, que selecionou nove projetos, foi apoiar a elaboração e implementação dos PGTAs pelas comunidades indígenas, nas terras existentes no bioma Amazônia. 

No Parque Indígena do Xingu as ações envolvem, entre outras, o fortalecimento da governança e infraestrutura do parque, o monitoramento e vigilância, o apoio a iniciativas de projetos comunitários sustentáveis, inclusive geradores de renda. 

Na região do Alto Rio Negro e na terra indígena Yanomani serão elaborados PGTAs em sete áreas, abrangendo os estados do Amazonas e Roraima.

Estas ações abrangem mais de 24 milhões de hectares, onde vivem cerca de 60 mil indígenas de diferentes etnias, com língua, história e cultura próprias. 

Fundo Amazônia - Gerido pelo BNDES, o Fundo Amazônia foi criado em 2008 e conta com recursos de doações, atualmente no valor de R$ 2,5 bilhões, provenientes do governo da Noruega, do banco alemão de desenvolvimento KfW e da Petrobras. O Fundo Amazônia apoia 82 projetos que totalizam R$ 1,3 bilhão. Desses, R$ 131 milhões se destinam a 20 projetos implantados em comunidades indígenas, abrangendo uma área de aproximadamente 55% do território ocupado por elas na Amazônia. Do total de projetos do Fundo Amazônia, 41 são de ONGs, 21 com estados, 7 com municípios, 6 com o Governo Federal e 1 projeto internacional.

Novas Doações - O Fundo Amazônia deverá receber novos aportes de doações, anunciadas em 2015. A Noruega, maior doador do Fundo, destinará mais US$ 600 milhões, enquanto o governo da Alemanha, por meio de seu banco de desenvolvimento estatal, KFW, fará mova doação no valor de € 100 milhões.  

Fonte: BNDES


ENCHENTE NO AMAZONAS: Sobe para 49 o número de cidades em situação de emergência


Situação é grave em Careiro Castanho, onde o acesso de alimentos, remédios e combustível é somente pela BR-319. Na sexta-feira (11), o tráfego ficou prejudicado (Foto: Carlos Eduardo Matos/G1)


Cheia prejudica mais de 75 mil famílias em todo o Amazonas.
Rio Negro está a 2 cm de bater cheia história de 2009.

16/05/2012
Do G1 AM

Subiu para 49 o número de municípios em situação de emergência por causa da cheia no  Amazonas. As cidades de Maués, Codajás, Boa Vista do Ramos e Uarini foram as últimas a entrar oficialmente na lista de emergência da Defesa Civil. O balanço foi divulgado nesta terça-feira (15), pelo órgão. Em todo o estado, mais de 75 mil famílias foram afetadas pelas inundações.

A Defesa Civil informou que 32 municípios já recebem ajuda humanitária com o envio de cestas básicas, kits de higiene pessoal, kits de limpeza, medicamentos, kits dormitório, além de filtros microbiológicos, hipoclorito de sódio.

Ruas da cidade estão alagadas em Careiro da Várzea desde o começo de maio. Cidade já recebeu Ajuda Humanitária do Governo do Estado  (Foto: Reprodução TV Amazonas)

As cidades de Borba, Tapauá, Manaquiri, Urucará, Careiro Castanho, Fonte Boa, Alvarães, Parintins, Rio Preto da Eva, além de São Sebastião do Uatumã, Tefé, Jutaí, Japurá, Maués, Codajás, Boa Vista do Ramos e Uarini devem receber o auxílio nos próximos dias.

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O governo do Estado disponibilizou R$ 850 mil, sendo R$ 100 mil para cada um dos sete municípios do Juruá (Envira, Eirunepé, Guajará, Ipixuna, Carauari, Itamarati, Juruá) e R$ 150 mil para Boca do Acre, no Purus, na primeira etapa do repasse. Ainda segundo o órgão, 11.495 famílias beneficiadas.

Na segunda etapa, 16 municípios recebem o recurso, sendo quatro municípios do Purus (Canutama,Lábrea, Pauini, Tapauá), com 6.164 famílias beneficiadas; sete do Alto Solimões (Tabatinga, Benjamin Constant, Santo Antônio do Iça, São Paulo de Olivença, Tonantins, Amaturá, Atalaia do Norte), com 5.741 famílias atendidas; e Baixo Solimões (Anori, Anamã, Caapiranga, Iranduba e Manaquiri), com 10.540 famílias beneficiadas.

Município de Careiro da Várzea é um dos mais afetados pela cheia no Amazonas (Foto: Carlos Eduardo Matos/G1)

Rio Negro
O nível do rio Negro atingiu, na manhã desta terça, a marca de 29,75 metros. A cota já é considerada a segunda maior na história do Amazonas. O maior registro foi estabelecido em 2009, ano em que as águas alcançaram 29,77m. Para o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), os números de 2012 não devem ultrapassar os 30 metros, como estava previsto no último alerta de cheia divulgado no dia 2 de maio.

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