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Papa Francisco pode vir à Amazônia discutir meio ambiente

Na oportunidade, o Papa Francisco recebeu das mãos de Virgílio uma carta 
assinada em conjunto com o Arcebispo de Manaus, Dom Sérgio Castriani.
Foto: Gabriela Marino/Pontifícia Academia de Ciências do Vaticano
01/11/2016

Convite foi feito, oficialmente, no Vaticano, onde foi realizado o Simpósio Internacional dos Jovens para o Desenvolvimento Sustentável

O superintendente-geral da Fundação Amazonas Sustentável (FAS), Virgilio Viana, entregou pessoalmente a Sua Santidade o Papa Francisco um convite para visitar a Amazônia em 2017. O histórico convite aconteceu neste domingo (30), no Vaticano, durante o 3º Simpósio da Juventude do Vaticano, realizado pela Pontifícia Academia de Ciências do Vaticano e a Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável (SDSN), órgão vinculado à Organização das Nações Unidas (ONU).

Na oportunidade, o Papa Francisco recebeu das mãos de Virgílio uma carta assinada em conjunto com o Arcebispo de Manaus, Dom Sérgio Castriani, que externa a satisfação da Arquidiocese e da cidade de Manaus em receber Sua Santidade em solo amazonense.

“A entrega foi emocionante: o Papa Francisco foi muito simpático, apertou a minha mão, ouviu e recebeu muito bem o convite. A Amazônia, o Brasil e o planeta estão precisando de um compromisso mais sério com o desenvolvimento sustentável, e a palavra do Papa será muito importante para isso”, destaca o superintendente Virgilio Viana.

O Papa também foi presenteado com a fotografia de um mural grafitado com a Sua Santidade, elaborada pelo artista amazonense Raiz Campos, e que estampa o muro da Fundação, no bairro Parque Dez, em Manaus.

Virgílio Viana está no Vaticano como coordenador para a Amazônia da Rede SDSN, no 3º Simpósio da Juventude do Vaticano, que termina nesta segunda-feira (31). Convidado pelo chanceler da Pontifícia Academia de Ciências do Vaticano, Monsenhor Marcelo Sorondo, Viana compõe o painel que escolherá as duas melhores soluções para o desenvolvimento sustentável elaborada por 50 lideres jovens, representando mais de 30 países, de todos os continentes do mundo. Além dele, participa do evento também a representante jovem da Rede SDSN na região, Gabriela Sampaio.

Secretariada pela FAS, a SDSN-Amazônia tem apoiado diversas iniciativas voltadas aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) na Bacia Amazônica. Dentre elas estão o Programa de Desenvolvimento Integral  da Criança e do Adolescente (Dicara), que tem feito oficinas sobre a Agenda 2030 com ribeirinhos na faixa etária de sete a 17 anos, e o Repórteres da Floresta, que estimula o protagonismo juvenil com estudantes dos Núcleos de Conservação e Sustentabilidade (NCS) em cinco Unidades de Conservação (UCs) do Estado.

Encíclica Laudato Si para a Amazônia

Em setembro de 2015, a FAS e SDSN-Amazônia participaram ativamente do lançamento da Encíclica 'Laudato Si' na região. O documento, escrito pelo Papa Francisco, foi lançado na aldeia Kambeba Três Unidos, na Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Negro, com a presença do Monsenhor Marcelo Sanchez Sorondo, chanceler da Pontifícia Academia de Ciências Sociais do Vaticano, do Arcebispo de Manaus, Dom Sérgio Castriani e do presidente da Comissão Episcopal para a Amazônia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Claudio Hummes. Na mesma semana, a Encíclica foi também apresentada à sociedade civil amazônica em evento realizado na sede da FAS.

A ‘Laudato Si’ (Louvado Seja) foi o primeiro documento da Igreja Católica que trata especificamente de questões ambientais. A carta é direcionada a todas as pessoas do planeta, independente da religião ou credo.

Fonte: Portal D24am


Nações Unidas elogiam encíclica papal sobre meio ambiente

Encontro do papa Francisco e Achim Steiner. Foto: Pnuma

18/06/2015

Após divulgação do documento do papa Francisco, Secretário-geral Ban Ki-moon fala sobre obrigação da humanidade em proteger o planeta; diretor do Pnuma, Achim Steiner diz que encíclica é "chamado à ação".

Leda Letra, da Rádio ONU em Nova York. 

As Nações Unidas elogiaram a encíclica divulgada pelo papa Francisco nesta quinta-feira. No documento, o chefe da Igreja Católica fala sobre degradação ambiental e sobre a urgência de se proteger o planeta.

Para o papa, é importante "unir a família humana na busca de um desenvolvimento sustentável e integral" e lança um "convite urgente" para que seja renovado o diálogo sobre como está sendo construído o "futuro do planeta".

Consenso

Após a divulgação da encíclica, o secretário-geral da ONU divulgou uma nota onde elogia o documento, que para ele mostra que existe "um consenso científico bastante sólido" sobre o aquecimento global ser "principalmente resultado da atividade humana".

Ban Ki-moon reafirma que a humanidade tem a obrigação de cuidar e proteger o planeta Terra e mostrar solidariedade com os mais pobres da sociedade que sofrem com os impactos do clima.

Acordo Ambicioso

Ele faz um apelo aos governos, para que coloquem o bem global comum acima de qualquer interesse nacional. Ban espera que os governantes adotem em dezembro, em Paris, um "acordo climático ambicioso".

O secretário-geral elogia também as contribuições de todos os líderes religiosos  sobre mudança climática e desenvolvimento sustentável. Ban lembra que a ONU receberá o papa Francisco, que fará um discurso na organização em setembro.

Degradação

A encíclia também foi considerada bem-vinda pelo subsecretário-geral da ONU para o meio ambiente e diretor da agência da ONU para o setor, Pnuma. Achim Steiner elogiou o "chamado à ação" feito pelo papa, face a "degradação global do ambiente e a mudança climática".

Na avaliação de Achim Steiner, a encíclica toca não apenas os católicos, mas todas as pessoas do mundo. Para ele, ciência e religião concordam que o tempo de agir é agora.

Futuro

O diretor do Pnuma lembra que os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável serão adotados em setembro e o acordo do clima deve ser firmado em Paris em dezembro. Para Steiner, são oportunidades de alterar de forma positiva o curso da história e criar um mundo melhor e igualitário para todos.

Por sua vez, a diretora da agência da ONU para Educação, Ciência e Cultura, Unesco, avalia o documento do papa Francisco como um pedido de "coragem e de unidade". Irina Bokova também espera que um novo acordo climático seja adotado este ano, em Paris.

Fonte: ONU


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