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Lideranças religiosas assinam Declaração Fé no Clima, como contribuição à COP21



26/08/2015

Lideranças de 12 comunidades religiosas firmaram hoje (25), no Rio de Janeiro, a Declaração Fé no Clima, na qual manifestaram posicionamento de consenso sobre as mudanças climáticas. O documento pretende ser uma contribuição informal do segmento religioso brasileiro à 21ª Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP21), que ocorrerá a partir de 30 de novembro, em Paris.

A declaração será encaminhada à presidenta Dilma Rousseff e aos ministros do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Foi sugerido também, na ocasião, que a declaração seja enviada ao Papa Francisco, como um desdobramento da reflexão proposta na Encíclica Papal Laudato Si – Sobre o cuidado da casa comum, além das entidades de meio ambiente dos governos estadual e municipal do Rio de Janeiro.

Os líderes religiosos participaram do Encontro Internacional Fé no Clima, promovido pelo Instituto de Estudos da Religião (Iser), em parceria com a organização Gestão de Interesse Público (GIP). O ponto central da declaração é que as mudanças climáticas não podem ser um tema apropriado no campo político e econômico, mas devem evidenciar a preocupação com as questões ambiental, de justiça e igualdade social e que isso não seja esquecido nas negociações entre os países.

“Porque, muitas vezes, isso vira uma discussão sobre quem emite mais e os mecanismos de pagamento por emissão. Não se deve perder de vista esse aspecto fundamental, que é a preocupação voltada para os ecossistemas e as pessoas mais vulneráveis”, destacou a antropóloga Maria Rita Villela, pesquisadora do Iser e coordenadora do encontro.

A Declaração Fé no Clima mostra a existência de sinergia também em relação à importância da confluência entre o conhecimento tradicional e o conhecimento científico e das comunidades tradicionais na defesa da natureza. Destaca a importância da juventude como propagadora da ideia de proteção do planeta. As lideranças religiosas sustentaram que o governo brasileiro precisa ser mais ambicioso no que se refere à redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE), compatível com a necessidade de limitar o aumento da temperatura global a 2 graus Celsius até 2100.

As lideranças assumiram o compromisso de levar para suas comunidades o debate sobre as mudanças climáticas, em linguagem de fácil acesso para todos, que permita refletir sobre como a humanidade pode  transformar os modos de vida, de forma a promover a sensibilização e mobilização efetiva sobre o tema. Reiteraram, também, a interdependência entre todos os seres do planeta, colocando o ser humano como mais um ente importante da criação e não o dominador sobre as demais criaturas.




Fundo Amazônia assina primeiro contrato elaborado por indígenas

Contrato assinado entre o BNDES e os índios ashaninka tem valor de 
R$ 6,6 milhões (Divulgação/BNDES)

18/04/2015

O primeiro contrato elaborado por índios e apresentado ao Fundo Amazônia, sem intermediação de organizações não governamentais (ONGs) ou entidades do setor público, foi assinado entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Associação Ashaninka do Rio Amônia, situada no município de Marechal Thaumaturgo, no Acre, na fronteira com o Peru.

O contrato, assinado nessa quinta (16), tem valor de R$ 6,6 milhões e se refere ao projeto Alto Juruá, que beneficia não só o povo Ashaninka, mas também comunidades indígenas e não indígenas localizadas no entorno da Terra Indígena (TI) Kampa do Rio Amônia, envolvendo várias áreas protegidas.

Segundo informou hoje (17) a assessoria de imprensa do BNDES, o projeto objetiva promover o manejo e a produção agroflorestal nas comunidades, com o propósito de constituir alternativa econômica sustentável ao desmatamento, além de apoiar iniciativas de monitoramento e controle do território e de fortalecimento da organização local, na região do Alto Juruá, no Acre.

Serão atendidos pelo projeto os 720 habitantes da Terra Indígena Kampa do Rio Amônia, mais 600 pessoas da Terra Indígena do Rio Breu, além de 50 comunidades da Reserva Extrativista Alto Juruá. Serão capacitadas ainda seis comunidades Ashaninka do Peru. O projeto tem prazo de execução de 36 meses.

Nesta sexta-feira, representantes da Associação Ashaninka do Rio Amônia estiveram reunidos com técnicos do banco para tratar de detalhes do projeto. A operação foi aprovada em fevereiro passado e resultou de análise conjunta do projeto Alto Juruá pela equipe do BNDES, responsável pelo Fundo Amazônia, com representantes dos Ashaninka.

Segundo o BNDES, o projeto com os Ashaninka do Rio Amônia é a quinta iniciativa que o Fundo Amazônia apoia tendo como objetivo específico o fortalecimento de povos indígenas. Os cinco projetos somam R$ 75 milhões de apoio financeiro, em recursos não reembolsáveis. Mais oito projetos de comunidades indígenas atendidos pelo Fundo Amazônia totalizam R$ 14 milhões. Até 1º de abril deste ano, o número de projetos apoiados pelo Fundo Amazônia foram 72, no valor de R$ 1,086 bilhão, sendo que nem todos já tiveram os recursos liberados. O total desembolsado foi R$ 421,3 milhões.

Estabelecido pelo Decreto 6.527, de 1º de agosto de 2008, o Fundo Amazônia tem por finalidade captar doações para investimentos não reembolsáveis em ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, de promoção da conservação e do uso sustentável das florestas no Bioma Amazônia. O fundo é gerido pelo BNDES, que aplica os recursos advindos das doações. De outubro de 2009 até o último dia 13 de março, as doações recebidas pelo Fundo Amazônia alcançavam cerca de R$ 2,060 bilhões.

Fonte: EBC


Pré-conferência debate educação ambiental

Encontro teve como público-alvo conselheiros do OP e gestores dos CARs
Foto: Sérgio Louruz/Divulgação PMPA

15/07/2014

A Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) e o Conselho Municipal do Meio Ambiente (Comam) realizaram na manhã desta terça-feira, 15, o encontro da II Pré-Conferência de Meio Ambiente, com o tema  “Educação Ambiental: Plantando Ideias e Construindo Valores”. A reunião é aberta ao público, mas tem como público-alvo conselheiros do Orçamento Participativo e gestores dos Centros Administrativos Regionais (CARs), identificados como importantes multiplicadores de informação junto às suas comunidades. 

Este é o segundo encontro,  de um total de quatro reuniões temáticas,  preparatórios à VI Conferência Municipal do Meio Ambiente, a ser realizada em 2015. A primeira Pré-Conferência ocorreu dia 19 de maio e reuniu cerca de 70 pessoas, apresentando o tema “Destino Final dos Resíduos da Cidade”. Serão debatidos ainda os temas arborização e redes de infraestrutura, em datas a serem divulgadas.

O encontro foi aberto pela secretária adjunta de Meio Ambiente, Ilza Berlato, e contou com palestras das coordenadoras das Equipes de Educação Ambiental da Smam e do Departamento Municipal de Esgotos Pluviais (DEP), Jaqueline Maciel e Ândrea de Souza. Elas buscaram sensibilizar o público presente para que leve às suas regiões as informações recebidas, mostrando a proximidade do tema com o dia-a-dia dos cidadãos. “É importante que as pessoas percebam que cabe a cada um de nós ser um educador ambiental. Um exemplo simples é chamar a atenção de quem joga papel no chão, ação que todos podem praticar, sem precisar por um evento da Prefeitura”, explicou Jaqueline. 

Na mesma linha, Ândrea destacou que os servidores da Prefeitura não têm como atuar em todas as comunidades todos os dias e, por isso, a formação de multiplicadores é tão importante. “Acredito que possa ser tido como nosso principal foco. Neste ano, já fizemos curso com 185 novos multiplicadores. Essas pessoas são nosso elo, nossa fonte distribuidora de informação para as comunidades”.

Após as apresentações, foi aberto espaço para perguntas e esclarecimentos. Contribuições para as discussões podem ser encaminhadas pelo e-mail viconferencia@smam.prefpoa.com.br. Todas as sugestões serão tabuladas sob a forma de documento, a ser discutido na VI Conferência, no próximo ano.

Conferência de Meio Ambiente

A Conferência de Meio Ambiente é um momento para elaborar diretrizes às políticas públicas focadas em meio ambiente e desenvolvimento sustentável. No evento, ocorrem debates em grupos para definições de  propostas, as quais são levadas à votação na plenária final.

A V Conferência Municipal de Meio Ambiente ocorreu  em 2012, na Assembleia Legislativa  e na Escola Técnica Estadual Senador Ernesto Dornelles, sob o tema Ética do Cuidado Ambiental em Porto Alegre: O Futuro da Paisagem. A data da VI Conferência ainda não está definida.

Fonte: SMAM


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