SEGUNDO DIA DA COP21 COMEÇA EM TOM DE OTIMISMO E URGÊNCIA

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, conversa com o presidente francês, 
François Hollande, durante evento da COP21 em Paris nesta terça-feira (1º) 
(Foto: Philippe Wojazer/Reuters)

02/12/2015

O segundo dia de negociações da COP21, a cúpula do clima de Paris, começou nesta terça-feira (1º) impregnado de otimismo, após o primeiro ser marcado por uma presença maciça de chefes de estado e de governo.

Segundo o ministro das Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, 150 líderes nacionais estiveram no evento. A maioria deles, como o presidente americano Barack Obama e o chinês Xi Jinping, fez discursos destacando a urgência em se tratar do tema.

A janela para conseguir reduzir as emissões de gases do efeito estufa a ponto de evitar o aquecimento de 2 graus Celsius (considerado "perigoso") está se fechando. Segundo o IPCC (painel de cientistas do clima da ONU), para que o planeta tenha uma chance razoável de cumprir esse objetivo, é preciso que as emissões comecem a cair a partir de 2020.

As promessas de desaceleração de emissões entregues por 183 dos 196 países signatários da Convenção do Clima da ONU, porém, não representam metade do esforço que é necessário. Para aumentar a ambição dessas metas de redução, essas promessas -- chamadas no jargão diplomático de INDCs (Contribuições Pretendidas Nacionalmente Determinadas) precisam ser revisadas periodicamente.

A julgar pelos discursos proferidos ontem na plenária da COP21, a maioria dos países defende um período de revisão de 5 em 5 anos. Essa é a posição da União Europeia e do Brasil, por exemplo. China se opôs inicialmente, pedindo prazos mais longos, mas se mostrou inclinada a aceitar os intervalos mais curtos.

Fonte: G1 Natureza


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