O videomaker Alexandre Paschoalini, que há seis meses utiliza uma bicicleta elétrica |
20/11/2011
Bicicleta verde é capaz de percorrer distâncias médias, de
forma econômica, sem fazer barulho e sem emitir gases poluentes
São Paulo - A recente e polêmica implantação de ciclofaixas
na cidade de São Paulo pode abrir espaço – a médio prazo – para a utilização de
um novo tipo de meio de transporte: as bicicletas elétricas, veículos capazes
de percorrer distâncias médias, de forma econômica, sem fazer barulho e sem
emitir gases poluentes.
De acordo com um estudo da empresa de pesquisa de mercado
americana Pike Research, os veículos elétricos de duas rodas irão vender mais
do que os de quatro rodas nos próximos anos. Dentro desse filão, as bicicletas
elétricas corresponderão por 56% do mercado, contra 43% das motocicletas, e
cerca de 1% de scooters.
Por enquanto, o maior mercado consumidor desse tipo de
veículo é o asiático, impulsionado pela China, responsável por 95% das
aquisições. Segundo estimativas, a China produz cerca de 21 milhões de
bicicletas elétricas anualmente. O uso é tão comum que o código de trânsito
local classificou as bicicletas elétricas como bikes comuns, o que isenta os
usuários de carteira de habilitação para seu uso.
Entretanto, Oriente Médio e África lideram em crescimento,
aponta a Pike Research. A expectativa é que o número de bicicletas elétricas
vendidas na África cresça 56% anualmente até 2016. A empresa não possui números
sobre o mercado brasileiro.
Além do preço, outra vantagem que justifica o número maior
de vendas das bicicletas em relação aos carros elétricos é a eficácia
energética. Enquanto uma bike precisa 2 kWh para percorrer 100 quilômetros, um
carro elétrico exige de 15 a 20kWh - ou seja, um ciclista precisa de cerca de
10% da energia de um motorista.
Fonte: EXAME.com
Fonte: EXAME.com
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