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STARTUP DO VALE DO SILÍCIO USA BICICLETA IMPRESSA EM 3D PRA PROMOVER TECNOLOGIA DE FIBRA DE CARBONO



20/05/2018

Por Stephen Nellis, Redação Reuters

Após uma carreira que incluiu ajudar o Google a construir centrais de processamento de dados e a Amazon a entregar encomendas mais rápido aos clientes, Jim Miller está fazendo o que muitos executivos do Vale do Silício fazem depois de passarem por grandes empresas: andar de bicicleta.

Mas sua bicicleta é um pouco diferente. A Arevo, startup que conta com a empresa de investimentos da agência de espionagem dos Estados Unidos (CIA), da qual Miller assumiu o comando recentemente, tem produzido o que diz ser a primeira bicicleta de fibra de carbono do mundo que tem o quadro impresso em 3D.

A Arevo está usando a bicicleta para demonstrar sua tecnologia de impressão e software de design, que espera usar para produzir peças de bicicletas, aeronaves, veículos espaciais e outras aplicações em que os projetistas precisam de força e leveza da fibra de carbono, mas enfrentam o custo elevado de produção do material.

A Arevo levantou nesta quinta-feira 12,5 milhões de dólares em financiamento de risco de uma unidade das japonesas Asahi Glass e Sumitomo e da Leslie Ventures. Antes, a empresa tinha levantado 7 milhões de dólares da Khosla Ventures, que também participou da rodada desta quinta-feira, e um valor não revelado da In-Q-Tel, empresa de investimentos apoiada pela CIA.

Bicicletas de fibra de carbono tradicionais são caras porque o material é produzido à mão por meio da adição intercalada de camadas de fibra e resina. O produto final então é colocado em um forno para derreter a resina e unir as camadas de fibra.

A tecnologia da Arevo usa uma cabeça de impressão montada em um braço robótico para produzir o quadro da bicicleta em três dimensões. A cabeça deposita as fibras de carbono nos locais corretos e derrete um material termoplástico para colar as fibras, tudo em uma etapa.

O processo quase não envolve participação humana, permitindo a Arevo produzir quadros de bicicleta por 300 dólares, mesmo no caro Vale do Silício.

“Estamos em linha com o que custa produzir um quadro na Ásia”, disse Miller. “Como o custo de trabalho é muito menor, podemos trazer de volta a produção dos compósitos.”

Miller afirmou que a Arevo está negociando com vários fabricantes de bicicletas, mas a companhia espera fornecer peças para a indústria aeroespacial. A tecnologia de impressão da Arevo pode ser montada em trilhos para a produção de peças maiores, o que evita a necessidade de grandes fornos para produzi-las pelo processo tradicional.

“Podemos imprimir o tamanho que quisermos, de fuselagem a asa de um avião”, disse Miller.


Por que Leonardo DiCaprio investiu em startup de chá orgânico

06/05/2016 

O ator e ativista aposta na Runa, startup de chá orgânico e promete doar suas ações a agricultores equatorianos

Foto: Anthony Harvey/Getty Images
Apenas alguns meses após ganhar o seu Oscar, pela performance em O Regresso, Leonardo DiCaprio anuncia seu novo investimento. Conhecido por apoiar diversas causas - principalmente aquelas que envolvem o meio ambiente -, o ator agora investe na Runa, startup de chá orgânico que emprega pequenos agricultores equatorianos. A startup já chama atenção há algum tempo - apareceu na 203º colocação na lista de 5 mil startups promissoras da revista INC em 2015, viu sua receita crescer 2000% desde 2011 e alcançou US$ 5 milhões em vendas em 2015. Para este ano, a expectativa é dobrar esse valor. 

Na última segunda-feira, a startup com sede em Nova York anunciou sua nova rodada de investimento que inclui investidores como DiCaprio, o comediante Marlon Wayans, o ator Adam Rodriguez e os jogadores de tênis Steve Johnson e John Isner. DiCaprio, contudo, compõe o conselho de direção da Runa, ao lado de Yolanda Kakabadse, presidente da WWF, e Ann Veneman, ex-secretário americano de Agricultura e diretor de UNICEF. A empresa não divulgou quanto o ator investiu nem sua participação acionária. 

A Runa produz chá orgânico encomendando a matéria-prima de pequenos 
agricultores do Equador (Foto: Divulgação)

A Runa produz chás orgânicos e bebidas energéticas naturais com a guayusa, planta amazônica e nativa do Equador, consumida pela população local há séculos. Runa, cujo nome significa "plenamente vivo" na língua Kichwa, apoia mais de 3 mil famílias indígenas que cultivam a planta comprando o total de US$ 250 mil em folhas de guayusa. "O futuro dessas comunidades, bem como de muitas outras ao redor do planeta, está em risco à medida que suas terras nativas sofrem com exploração de recursos naturais e com o desenvolvimento da agricultura. Práticas sustentáveis de cultivo são o caminho para ajudar a garantir um futuro melhor para tantas pessoas", disse o ator ao justificar sua decisão de investir na Runa.

Segundo a revista INC, os planos do ator incluem também doar suas ações para os indígenas equatorianos que participam da produção do chá. "Nós devemos fazer muito mais para ajudar os indígenas e as pessoas locais que sofrem frequentemente com a piora da degradação ambiental e são os mais expostos às mudanças climáticas", afirmou. 

DiCaprio já investiu em uma série de companhias privadas, como a Mobli, plataforma de compartilhamento de foto e vídeo, e a Rubicon Global, startup de reciclagem. Em outra frente, ele mantém a Leonardo DiCaprio Foundation, organização sem fins lucrativos focada em lutar contra as alterações climáticas e outros problemas ambientais. Desde 2014, quando foi lançada, já recebeu US$ 45 milhões em doações.  


Startup desenvolve smartphone ecologicamente correto

Fairphone tem o intuito de ser ecológico - Reprodução
28/05/2013

Segundo a empresa, a matéria-prima comprada para fazer o aparelho não financia grupos armados ou conflitos

Uma startup holandesa está desenvolvendo um smartphone que pretende ser ecologicamente correto. O Fairphone almeja ser construído em parte por material reciclado e não por minerais extraídos de áreas em conflitos, como a maioria dos aparelhos recentes.

As práticas e acordos de venda também serão transparentes, trabalhando somente com fornecedores que possibilitem boas condições de trabalho aos seus funcionários, além de manter negociações transparentes com os produtores.

Segundo a empresa, a matéria-prima comprada para fazer o aparelho não financia grupos armados ou conflitos, sendo proveniente de minas que tratam os trabalhadores como seres humanos, na República Popular do Congo, na África.

O aparelho, que está em fase de pré-venda há quase um mês, conta com uma tela 4,3 polegadas e 16 GB de armazenamento interno. Entre outros atrativos, o smartphone tem espaço para dois chips, câmeras de 8 e 13 megapixels e sistema operacional Android 4.2 (Jelly Bean). Ele pode ser comprado por meio do site da empresa pelo valor de R$ 860.

De acordo com o site Exame, a fábrica do Fariphone na China investe na melhora das condições de trabalho e dos salários de seus operários, além de doar três euros de cada unidade do aparelho vendido para a remoção do lixo eletrônico em Ghana.

Até agora, mais de 2.300 aparelhos foram vendidos, mas a startup só dará início à produção do smartphone quando este alcançar o número de 5 mil vendas. Confira vídeo promocional em inglês:


Fonte: O Povo


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