Foto: ONU/Cia Pak |
19/09/2016
Afirmação foi feita pelo chefe do Acnur durante Conferência sobre Refugiados e Migrantes; Filippo Grandi disse que o mundo exige ações e resultados práticos para lidar com a crise global de refugiados e migrantes.
Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.
O alto comissário das Nações Unidas para Refugiados, Filippo Grandi, afirmou que a Declaração de Nova York marca um "compromisso político de força sem precedentes e ressonância".
Em discurso na Conferência sobre Refugiados e Migrantes, na Assembleia Geral, Grandi disse que o documento cobre "uma lacuna no sistema internacional de proteção, que é sobre a responsabilidade compartilhada".
Emergências e Crises
Ele disse que na busca de soluções durante emergências e crises prolongadas, a comunidade internacional deve ter condições de agir e engajar vários setores ao mesmo tempo através de cooperações acordadas anteriormente.
O alto comissário deu como exemplo Uganda, onde o governo mantêm uma política de "porta-aberta" e que mobilizou vários parceiros e instituições numa resposta baseada em educação e meios de subsistência.
Ações e Resultados
Grandi disse que o Acnur está "olhando para todos para alcançar engajamento político, financiamento e apoio técnico na busca de soluções".
Ele lembrou que o "mundo, chocado por imagens de pessoas fugindo e morrendo em travessias pelo mar, não quer que as intenções da declaração fiquem somente no papel".
Filippo Grandi disse que o mundo exige ações e resultados práticos para lidar com a crise global de refugiados e migrantes.
Presidente Assembleia Geral
O novo presidente da Assembleia Geral, Peter Thomson, prometeu "avançar com os compromissos adotados pelos países em relação à Declaração de Nova York.
Thomson disse que vai iniciar o processo que levará a um pacto global sobre migração, assim como a um pacto global sobre os refugiados.
O chefe da Assembleia Geral pedirá aos governos que mantenham "os altos níveis de ambição através de todo o processo, e que sempre busquem algo a mais".
No discurso na conferência, Thomson afirmou que "o destino de milhões de refugiados e migrantes está nas mãos dos Estados-membros".
Fonte: Rádio ONU
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