Área recuperada pela Vale se transforma em banco natural de sementes de espécies do Cerrado

Área recuperada pela Vale no Cerrado - Divulgação/Vale

20/04/2015

A Lavra Pioneira da Mina Urucum, no Mato Grosso do Sul, foi uma das primeiras áreas a ser submetida à recuperação ambiental pela Vale. Os trabalhos de restauração, com foco em vegetação campestre de Cerrado, tiveram início em 1997. Hoje, 18 anos depois, a área é considerada um banco de sementes natural, importante para a manutenção do ecossistema da região.

Desde 1997 foram introduzidas nesta área aproximadamente 60 mil mudas nativas de vegetação de Cerrado, distribuídas em 65 espécies e 19 famílias. Além disso, cerca de 100 quilos de sementes nativas foram depositados no solo pela técnica de semeadura manual.

A área, cuja lavra total é de 28,22 hectares, consiste num topo de morro a mais de 900 metros de altitude, rodeado por escarpas - forma de relevo com elevação aguda, caracterizada pela formação de um penhasco ou uma encosta íngreme. O local é ocupado por vegetação singular, uma transição entre ‘cerrado campo sujo’ e ‘cerrado campo limpo’. Neste local existem áreas em fases distintas de recuperação ambiental e áreas naturais periféricas.

No ano passado, os estudos de monitoramento de flora realizados nas áreas em recuperação e na área nativa da Lavra Pioneira mostraram que, em relação à cobertura vegetal, há uma associação entre as espécies, ou seja, as espécies da área recuperada são similares às da área de vegetação nativa. “Atualmente, grande parte da área Lavra Pioneira em recuperação constitui um banco essencial para coleta de sementes nativas”, explica a doutora em Botânica e analista de Meio Ambiente, Rosilene Silva.

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Fonte: Vale

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