Consumo consciente: como ensinar às crianças



19/03/2015

Como você está educando seu filho em relação ao dinheiro? Não é simples responder a essa pergunta, principalmente porque nós mesmos, muitas vezes, não sabemos lidar com o dinheiro de forma sustentável, já que esse tema não é ensinado na maioria das escolas e nem é cultural em nosso país.

O problema é que observo o crescimento de crianças consumistas, diante de tantas oportunidades e publicidades. As ferramentas comerciais fazem com que as crianças fiquem "hipnotizadas" e acabem querendo ter tudo o que vem pela frente, isso sem contar a influência de amigos.

Mas como saber quando uma criança realmente está se tornando consumista? É normal que elas sintam desejos pelas coisas, mas é importante que se tenha em mente que grande parte dessas vontades são imediatas, ou seja, passageiras.

A situação começa a ficar complicada quando o filho acha que tem a necessidade de tudo o que vê na televisão ou em vitrines e, quando não conseguem, fazem birra. Outro ponto que demonstra consumismo é quando as crianças recebem mesada e não conseguem passar o mês com o que ganham, passando a pedir mais dinheiro toda vez.

Outra situação que exemplifica uma criança consumista é quando elas ganham um presente e logo deixam de lado, quebram ou esquecem em algum lugar. Se isto está ocorrendo, já é a hora de os pais repensarem a educação financeira de seus filhos. 

O primeiro passo é encontrar a causa do problema. A maioria já irá rapidamente falar que a culpa é da TV ou do marketing publicitário, mas isso é um grande erro, pois, por mais que isso tenha uma parcela de culpa, os maiores responsáveis pelo comportamento dos filhos são os pais.

Então, é preciso combater o consumo não consciente, educando financeiramente primeira a si mesmo e depois aos filhos. Sem dúvidas, nós, adultos, temos que buscar pelo conhecimento do letramento financeiro. Além disso, é importante que os pais vejam com as escolas das crianças para inserirem em suas grades curriculares esse conteúdo (podendo ser na educação infantil, fundamental e/ou no ensino médio).

Felizmente, o número de instituições de com essa preocupação já chega a 1500 em todo o país, que utilizam a Coleção DSOP de Educação Financeira (didática) ou as coleções O Menino do Dinheiro e O Menino e o Dinheiro (paradidáticas). Os pais também têm importância nas influências externas, nesse caso, devem limitar ou controlar o acesso das crianças às mensagem publicitárias e conversar com eles sobre os temas e desejos.

Se os hábitos e costumes da família forem positivos em relação ao uso do dinheiro, eles tendem a prevalecer na vida das crianças. Isso, certamente, evitará que elas façam parte de um grupo de pessoas endividadas na fase adulta.



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