Rio-Haiti, uma conexão humana

Alegria. Crianças haitianas com soldado da ONU e monitor do Viva Rio (Divulgação)
16/12/2013

ONG carioca mantém 250 funcionários no país caribenho

RIO — Após uma década de atuações bem-sucedidas em áreas de risco da cidade, especialmente em favelas, a equipe do Viva Rio acabou ganhando visibilidade junto à Organização das Nações Unidas (ONU). De olho na experiência da ONG carioca em mediação de conflitos, a ONU decidiu convidá-la para executar, em 2004, um trabalho semelhante num outro território, não menos perigoso e abandonado: o Haiti, paupérrimo país do Caribe, onde a violência também explodia.

O convite ousado, conta Rubem César, chegou de surpresa, mas o Viva Rio não pensou duas vezes e decidiu encarar a nova empreitada, aproveitando o carinho que os haitianos já nutriam pelo povo brasileiro.
A tarefa de tentar reduzir os conflitos urbanos foi concentrada inicialmente na capital, Porto Príncipe. Equipes da ONG trabalhavam com jovens e crianças em atividades de educação, cultura e lazer.

Não bastasse o caos político no país, um terremoto, em 2010, arrasou cidades inteiras. Com isso, os funcionários do Viva Rio tiveram que ampliar suas atividade para outras áreas do Haiti.

Hoje, a ONG mantém um total de 250 funcionários no país caribenho. Monitores trabalham em programas de saúde (clínicas de urgência, além de unidades de combate ao cólera e de orientação sobre higiene pessoal e doenças sexualmente transmissíveis), educação, artes, esportes, capacitação profissional e geração de renda.

Uma das metas prioritárias é resgatar crianças e adolescentes envolvidos com o crime, as drogas e a prostituição.

Fonte: O Globo


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