22/11/2011
Divulgação:
ANP
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Desde o dia 8 de novembro, quando começou o vazamento de petróleo na bacia de Campos, no litoral do Estado do Rio de Janeiro, a empresa americana Chevron (responsável pelo acidente) já perdeu US$ 26,3 bilhões (aproximadamente R$ 47 bilhões) em valor de mercado. A queda é de 11,4%, segundo estudo de Einar Rivero, diretor da consultoria Economática.
A Economatica é uma empresa fundada em 1986, presente em
oito países, que faz análises de cenários financeiros em diversos segmentos
econômicos. Entre outros aspectos, seus levantamentos ajudam corretoras,
bancos, fundações e outros investidores a analisarem os riscos de operações
financeiras antes de fecharem seus negócios.
No primeiro dia do vazamento, a petrolífera valia US$ 216,8
bilhões (R$ 379,4 bilhões) e na segunda-feira (21) fechou a US$ 190,5 bilhões
(R$ 332,4 bilhões). De acordo com os cálculos feitos por Einar Rivero, a
companhia é a empresa que mais perdeu em valor de mercado entre todas do setor
nos Estados Unidos e na América Latina, de acordo com o levantamento.
A segunda empresa que mais perdeu valor foi a americana
Exxon-Mobil, seguida da brasileira Petrobras. A empresa perdeu o equivalente a
US$ 11,5 bilhões (cerca de R$ 20,12 bilhões). Em quarto lugar no levantamento
aparece o conglomerado internacional Occidental Petroleum, seguido da americana
ConocoPhilips.
Por conta do acidente, as multas contra a petrolífera
Chevron podem chegar a R$ 260 milhões, somando as atuações do Ibama (R$ 60
milhões), da ANP (que podem chegar a R$ 100 milhões) e do governo do Estado do
Rio, que vai entrar com uma ação civil pública em que exigirá reparação de R$
100 milhões.
O diretor-geral da ANP (Agência Nacional de Petróleo e Gás),
Haroldo Lima, afirmou na segunda que a Chevron omitiu informações sobre o
vazamento e não tinha equipamentos adequados para estancar o despejo de óleo.
Além disso, diretores da agência também acusam a petrolífera de ter editado as
primeiras imagens que mostravam o óleo saindo das fissuras.
A ANP afirma ainda que, a partir de observação apenas
visual, a estimativa é que a mancha
tenha diminuído de 12 km² no dia 18 para 2 km² na segunda-feira (21), quando
técnicos do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais)
fizeram mais um sobrevoo na região.
Assista ao vídeo que mostra o vazamento de óleo no subsolo
da Bacia de Campos:
Fonte: Noticias.r7.com
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