Dia Mundial da Alimentação comemorado em Porto Alegre

16/10/2005
Shirley Prestes
Repórter da Agência Brasil

Porto Alegre - Um ato ecumênico no Parque da Redenção marcou o Dia Mundial da Alimentação, hoje, em Porto Alegre. Houve distribuição da Cartilha do Consumidor e de materiais referentes aos programas da área, desenvolvidos pela Secretaria Estadual do Trabalho, Cidadania e Assistência Social (STCAS). Uma Praça de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável funcionou até o final da tarde com atividades gratuitas para a população, como aferição de pressão arterial, avaliação nutricional, orientações sobre aleitamento materno e alimentação saudável.

O Dia Mundial da Alimentação, celebrado em todo o mundo, marca a criação da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), que este ano completa 60 anos. Durante o dia, mais de 150 países realizaram atividades especiais, seminários e conferências para conscientizar as populações sobre a importância de uma alimentação saudável e sobre as dimensões da fome e da insegurança alimentar e nutricional.

No Brasil, as celebrações se estenderão por uma semana. Até o dia 22, o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) e o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) promovem a Semana Mundial da Alimentação com a finalidade de estimular entidades da sociedade civil, ministérios, conselhos, governos estaduais e municipais a manter atividades relacionadas com a agricultura, alimentação e diversidade cultural, tema deste ano.

Amanhã, a Semana da Alimentação será aberta no Rio Grande do Sul, na Pontifícia Universidade Católica. Durante a ato, o Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável do Estado (Consea) e o governo do Estado vão assinar o Termo de Compromisso com as Diretrizes Voluntárias para o Direito Humano à Alimentação, da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO).

Segundo o coordenador de Planejamento e Gestão de Políticas do Consea/RS, Edni Oscar Schroeder, o número de famílias gaúchas passando fome está aumentando de um quarto da população para um terço. "O cálculo é feito com base no número de pessoas aptas a integrar os programas assistenciais do governo federal para famílias carentes", explicou.

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