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Boto gigante é inflado na Amazônia para alertar sobre extinção da espécie

Um boto-vermelho gigante foi inflado na Praia de Ponta Negra, em Manaus, para 
alertar a população sobre o risco de extinção da espécie, ameaçada pela pesca da 
piracatinga (Foto: Bruno Kelly/Reuters)

04/08/2014

Boneco do mamífero aquático foi exibido em praia de Manaus.
Pescadores matam o boto e usam sua carne para capturar a piracatinga.

Um boto gigante foi inflado na praia da Ponta Negra, em Manaus (AM), como alerta à população sobre o risco de extinção desse mamífero aquático, afetado diretamente pela pesca da piracatinga, peixe conhecido como douradinha. A iniciativa foi realizada no domingo (27/7) pela Associação Amigos do Peixe Boi, a Ampa, que lançou uma campanha para arrecadar recursos e ajudar na fiscalização (saiba mais).

Pescadores caçam e matam os botos para usar a sua carne como isca e capturar a douradinha, chamada ainda de urubu d’água. A prática, difundida no interior do estado, ocorre também em zonas próximas a Manaus, capital do Amazonas

Estima-se que o volume de pesca provoque a morte de 67 a 144 botos-vermelhos por ano. Essa quantidade está bem acima da taxa natural de mortalidade, estimada anualmente em 16 animais. Isso tem causado uma redução drástica na quantidade de espécimes.

Estudo divulgado em 2011 mostra que, em uma década, a população de botos da Amazônia reduziu pela metade. As características da espécie contribuem para a vulnerabilidade desse mamífero amazônico. As fêmeas têm gestação de dez meses e cuidam dos filhotes por até quatro anos, ou seja, a inserção de outro boto na natureza é demorada.

Moratória da pesca

Para reduzir a mortalidade de botos, o governo federal publicou este mês uma moratória que proíbe a partir de 1º de janeiro de 2015 a pesca e o comércio da piracatinga.

Segundo o Ministério da Pesca, a moratória vai resguardar a subsistência do pescador artesanal e, por isso, ficará autorizada a captura de até 5 quilos por dia para o consumo familiar. O governo vai estudar alternativas para a retomada da pesca da douradinha após o término da moratória.

Boto-vermelho inflado na Praia de Ponta Negra faz parte de campanha para 
reduzir a mortalidade desse mamífero aquático. A ação aconteceu no 
domingo (27/7) (Foto: Bruno Kelly/Reuters)

Fonte: G1


Peixe-boi de água salgada consegue captar ruído ultrassônico, diz estudo


Crédito: Divulgação
16/04/2012

Habilidade compensaria visão turva, devido a habitat marinho

Barulho de motores de lanchas e de motos aquáticas pode prejudicar a audição do peixe-boi-marinho (Trichechus manatus), de acordo com estudo realizado pelo Laboratório e aquário marinho Mote, dos Estados Unidos.

O resultado de análises feitas durante 14 anos, publicado nesta semana no “The Journal of Experimenta Biology”, mostra que por viverem na profundidade em algumas regiões da costa dos EUA, onde normalmente tem pouca luminosidade, os mamíferos aquáticos "reforçaram" sua audição e conseguem captar frequências ultrassônicas.

Isto o ajudaria, por exemplo, a distinguir ruídos como o de uma lancha se aproximando -- um potencial caçador. Entretanto, segundo os pesquisadores, a detecção de barulho pode não ocorrer de forma completa quando os animais estão dormindo.

Apesar da audição "eficiente", que, teoricamente, ajudaria essa espécie a sobreviver e escapar de ameaças, os cientistas querem descobrir o motivo do peixe-boi-marinho corre risco de desaparecer. Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), o peixe-boi de água salgada é considerado vulnerável na natureza.

Fonte: Mídia News

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