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Casas sustentáveis não prejudicam o ambiente e geram mais economia

06/02/2015

Também conhecidas como casas ecológicas, as casas sustentáveis são aquelas projetadas e construídas de maneira a respeitar o meio ambiente, seguindo os princípios da sustentabilidade ambiental e garantindo o bem-estar dos moradores. As casas ecológicas são criadas levando em consideração todos os fatores para que elas sejam autossuficientes ou o mais próximo possível disso. Este tipo de construção é uma tendência atual nos países mais avançados por ser uma opção moderna e ecologicamente correta.

Há 15 anos no mercado, a StudioQ tem oferecido aos seus clientes soluções tecnológicas que permitem diversos benefícios a favor do meio ambiente como, a microgeração de energia através dos painéis fotovoltaicos, a economia proporcionada pelos projetos luminotécnicos automatizados, condicionamento de ar, e muito mais. “Trata-se de sistemas automatizados que contribuem com a sustentabilidade, economia de energia e preservação de recursos naturais que são cada vez mais requisitados”, explica Rosana Melos, Diretora da Empresa e pós-graduada em Sustetanbilidade.

O arquiteto Marcelo Jordão, que atua a 30 anos na região de Franca, Ribeirão Preto e sul de Minas, foi o responsável por projetar uma residência cem por cento sustentável na cidade de Franca, que priorizou materiais que não agridem o meio ambiente.

Segundo Jordão, o ponto inicial para um projeto sustentável é o estilo de vida do cliente e seu gosto pessoal. A partir dessa interpretação, é possível selecionar o tipo de casa ideal e fazer uma análise sobre geração de resíduos, transformações e impactos no meio ambiente, necessidade de mão de obra especializada entre outras questões. “A nossa busca é por qualidade, custo baixo e mão de obra qualificada. No meu ponto de vista, sustentabilidade tem que preencher todas essas questões de não agressão ao meio ambiente, de economia sempre aliados à beleza e estética”, afirma o profissional.

Investimento e retorno

O investimento para se construir uma casa de alto padrão tradicional, gira em torno de R$2.500 a R$3.000 o metro quadrado, utilizando-se materiais de altíssima qualidade ou importados. Uma casa sustentável com o mesmo padrão, vai custar 20% a mais, porém a longo e médio prazo a economia gerada paga o investimento extra. “Em um sistema de auto geração de energia ou só de você trabalhar com as suas lâmpadas 10% abaixo do potencial total delas, através da dimerização, você já economizou um absurdo. A possibilidade de se colocar um menor número de tomadas, também faz o custo de acabamento da casa diminuir bastante”, explica o arquiteto.  

O projeto

Começando pela base, a casa sustentável projetada na cidade de Franca possui uma fundação toda em estrutura metálica: pilares, vigas e lajes, o que gerou uma economia de trinta por cento com relação a uma convencional e do mesmo padrão. O tipo de estrutura escolhido também possibilitou encurtar o tempo de execução da obra em seis meses, além de permitir futuras reformas sem necessidade de quebrá-la.

A casa possui ainda captação da água pluvial, micro geração de energia, aquecimento solar, e há uma pesquisa sendo feita para utilização de telhas e pisos recicláveis. As tintas são solúveis em água e de pigmento natural. O paisagismo utilizará vidro para captar luz e não precisar aquecer ou resfriar o ambiente com muita frequência, diminuindo assim a necessidade de usar ar condicionado e também fazer a irrigação.

Para Marcelo, as casas sustentáveis já são uma realidade e só não estão mais conhecidas porque as faculdades de arquitetura ainda não formam seus alunos com o foco na ecologia. “Precisamos criar associações e micro células nas cidades para que essa prática seja mais difundida e para que as pessoas conheçam os benefícios e vantagens de uma casa sustentável”, conclui.

Fonte: SEGS


Como construir uma casa construída com garrafas PET


Apesar de sua praticidade, as garrafas PET representam um grave problema ambiental, já que seu resíduo pode levar séculos para se decompor na natureza. Este efeito pode ser ainda potencializado se não é dada a destinação correta como a reciclagem e o reaproveitamento.

A criatividade é uma excelente saída para resolver impasses ambientais como os causados por produtos como este. O polietileno tereftalato -resina termoplástica que compõe o pet- pode ser reciclado e empregado em diferentes funções, como, por exemplo, a fabricação de cadeiras, tijolos, blocos, tapetes, linhas, cordas, vassouras, escovas de dente e até travesseiros.

Sempre que uma nova utilidade é encontrada para o pet, o meio ambiente agradece, afinal o mundo produz em torno de 7 milhões de toneladas ao ano desse plástico cuja expectativa é de 400 anos para se degradar em aterros sanitários.

Muitas também são as tentativas de utilização do material na construção civil e até hoje não tinha visto uma aplicação tão bem sucedida com esta casa das fotos totalmente construída com garrafas Pet, terra, areia e um pouco de cimento.
































P.S.: Mais informações como composição da massa e aspectos construtivos você pode ver neste outro tópico.


Vai reformar a casa? Veja 12 materiais e produtos ecológicos


01/02/2013

Eles ajudam a reduzir o impacto causado pela construção civil no meio ambiente. E ainda podem refletir positivamente no seu bolso

Lygia Haydée


Leves e sustentáveis

São Paulo – Se você vai reformar a casa, nada melhor do que usar materiais sustentáveis. Eles fazem com que haja redução do impacto da construção civil no meio ambiente, diminuindo a poeira e o ruído, além de, muitas vezes, ajudar com o controle do desperdício gerado pelo uso inadequado de materiais.

Para que você escolha os produtos certos, é importante fazer uma pesquisa prévia procurando por aqueles que possuem selos que atestem o seu aspecto ecológico. “O Brasil já percebeu que ter credibilidade neste assunto é importante e, por isso, algumas empresas passaram a trabalhar na certificação desses materiais”, diz Luiz Henrique Ferreira, diretor da Inovatech e consultor da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) para projetos sustentáveis.


Telhado com isolamento térmico

A impermeabilização de superfícies e a utilização de revestimentos de tonalidade escura, que retêm calor, contribuem para a alteração do micro-clima local, fenômeno conhecido como efeito de “ilha de calor”. Por isso que o uso de telhados frios é mais sustentável, visto que ele ajuda a diminuir a demanda do ar condicionado e, consequentemente, a reduzir o consumo de energia elétrica. O revestimento elastomérico para telhado da Dow reduz a temperatura interna do ambiente em até 5°C e a externa em 20°C, pois forma uma membrana protetora aos raios solares.


Elastopor

Outra solução para o isolamento térmico é a espuma rígida feita com poliuretano da BASF. Ela pode ser usada tanto em telhados, como na fachada da casa, ajudando, ainda, na redução do consumo de energia.


Torneira temporizada

A redução do consumo de água deve ser sempre priorizada. “E isso pode ser feito por meio da utilização de metais hidrossanitários eficientes”, diz Ana Limongi, diretora Técnica da OTEC. A torneira temporizada, por exemplo, possui sistema de desligamento automático, contribuindo para a redução do consumo do líquido, pois evita que a torneira permaneça aberta quando não está em uso ou fique pingando por não estar adequadamente fechada. A Docol Metais Sanitários lançou recentemente duas linhas de metais economizadores de água para uso residencial.


Descarga com acionamento duplo

Outra solução neste sentido é a descarga com acionamento duplo, que possibilita ao usuário a escolha da vazão de água, permitindo o acionamento parcial ou total do sistema. A Válvula de Descarga Salvágua, também da Docol, se adequa à necessidade de uso para líquidos (cerca de 3 litros) ou para sólidos (cerca de 6 litros). Ao utilizar este acabamento, o consumo de água diminui em até 30%.


Coletores solares para o aquecimento da água

A instalação de um sistema de aquecimento solar em uma residência pode reduzir em até 30% a conta de energia em comparação com os gastos de chuveiros elétricos convencionais. Os coletores solares 3000 e 4000, da Bosch, têm classificação "A" do Inmetro, além do Solar 4000 possuir vidro temperado solar, o que gera mais absorção da radiação solar. Outra boa notícia: cada m2 de coletor evita a emissão anual de 1.000 kg de CO2 na atmosfera.


Placas fotovoltaicas

Para que você possa usar energia solar em casa é preciso que você tenha um painel com esta tecnologia. O produto da Bosch tem potência acima de 240Wp e durabilidade de pelo menos 25 anos. “Observar a vida útil prevista do produto é muito importante, pois pode evitar sua substituição frequente, o que causa impactos relacionados à extração de matéria-prima, fabricação, transporte e descarte”, explica Ana Limongi, da OTEC. Além disso, os coletores fotovoltaicos podem ser uma boa forma de diminuir a conta de luz, já que eles se conectam à rede da concessionária elétrica, o que garante bônus para os usuários.


Pisos recicláveis

Esta é uma solução que vem crescendo no Brasil. A Pisada Pneu Tipo Feijão Marrom, da Leroy Merlin, por exemplo, é confeccionada com borracha de pneu reciclado, sendo durável e resistente. Ela substitui a utilização de troncos de árvores para a formação de caminhos, além de proporcionar um acabamento decorativo para a casa.


Telha de fibra vegetal

Para que um produto seja considerado ecológico é preciso que se leve em conta, também, o seu descarte. A Telha Onduline da Leroy Merlin é um exemplo disso. Ela usa fibras vegetais e é livre de amianto, podendo ser descartada em aterros sanitários ou industriais, já que não agride o meio ambiente. Além disso, o seu processo de fabricação obedece a conceitos de equilíbrio ambiental e sustentabilidade, visto que toda a água utilizada na sua produção é reaproveitada, segundo a empresa.


Duplo T20

Essa é outra alternativa que usa borracha reciclada feita de pneu. A solução criada pela Aubicon recicla quatro pneus a cada 1 m², podendo ser usada, também, dentro de casa. As peças são intertravadas e criam diversas paginações. Conta com 10 cores diferentes. 


Decoração com pastilhas

Ainda na linha dos materiais reciclados, a novidade da Atlas é a linha Suprema REC 65. Os quadradinhos de porcelana e revestimento cerâmico são feitos com 65% de material reciclado. São 20 cores diferentes, sendo indicadas para ambientes internos e externos, pisos e paredes.


Tinta com baixa concentração de compostos orgânicos voláteis

Para as paredes, existem as tintas, resinas, selantes, adesivos e vernizes que priorizam o baixo índice de COVs, relevante poluente atmosférico. Por isso, a empresa Tintas Inquine lançou o Dialine Esmalte Premium Base Água, que é desenvolvido à base de água e não utiliza solvente para diluição. É indicado para madeiras, metais ferrosos, galvanizados, alumínio e PVC. “Mas preste atenção na sua utilização, pois de nada adianta você optar pelo uso desse produto em locais que precisam de retoques constantes. Isso faz com que a solução ecológica não tenha o desempenho esperado”, salienta Luiz Henrique Ferreira, da Inovatech.


Lâmpada de led

Ela já é conhecida, mas vem se atualizando a cada ano. “Considerando o rendimento equivalente ao de uma lâmpada convencional, a lâmpada de led apresenta um consumo de energia muito inferior. Em relação às lâmpadas fluorescentes, tem, ainda, a vantagem de não utilizar mercúrio em sua composição”, salienta Ana Limongi. A Lâmpada Vision Led 9W é a opção da Philips. Ela proporciona uma economia de até 80% de energia e dura até 25.000 horas.


Agora, veja prédios que adotaram soluções sustentáveis

Fonte: EXAME.com

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