José Cruz/Agência Brasil. O meteorologista é o coordenador-geral do Centro de
Previsão do Tempo e Estudos Climáticos do Inpe.
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09/07/2018
Engenheiro e meteorologista, Antonio Divino Moura, é o primeiro cidadão do Brasil a receber o Prêmio IMO; distinção é atribuída a contribuições nos campos de meteorologia, hidrologia, climatologia e outras.
O engenheiro e meteorologista brasileiro Antonio Divino Moura ganhou o principal prêmio científico da Organização Meteorológica Mundial, OMM.
O Prêmio IMO foi criado em 1955. O Conselho Executivo da OMM escolhe o vencedor com base em trabalhos nos campos da meteorologia, hidrologia, climatologia e áreas relacionadas.
Pesquisas Espaciais
O meteorologista é o coordenador-geral do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais do Brasil, Inpe.
Falando à ONU News, do Brasil, Antonio Divino Moura diz que o reconhecimento pode abrir oportunidades para pesquisas futuras.
Prêmio
“Este prêmio é importante porque reconhece pela primeira vez num brasileiro esta capacidade deste trabalho feito ao longo do tempo, na formação de recursos humanos, na pesquisa cientifica, nas aplicações, por exemplo, em prever o fenômeno El Niño e a seca no nordeste do Brasil. Ele ajuda no sentido que o país tem condições de realizar pesquisa científica de mais alto nível internacional e isso obviamente abre as portas.
Divino Moura receberá o prêmio durante o Congresso da OMM em 2019. Na cerimônia, ele também dará uma palestra científica.
Climatologia
O engenheiro é especialista em climatologia, com focos em previsão de tempo, fenômenos como o El Niño e a interação oceano-atmosfera.
Divino Moura foi diretor do Instituto Nacional de Meteorologia, representou o Brasil na OMM e também foi o primeiro-vice-presidente da agência entre 2011 e 2016.
Especializações
Divino Moura se formou em engenharia elétrica em 1969 pela Universidade Federal de Minas Gerais. Na sua formação acadêmica, entre outras especializações, constam um doutorado em meteorologia pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts, MIT, nos Estados Unidos, e um pós-doutorado no Centro de Voos Espaciais Goddard, da Nasa, com estudos observacionais, teóricos e de modelagem das secas no nordeste do Brasil.
Apresentação: Daniela Gross.
Fonte: ONU News
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