CIENTISTAS INGLESES CRIAM CONCRETO MAIS RESISTENTE E ‘AMIGÁVEL’ AO MEIO-AMBIENTE



26/04/2018

Por Leonardo Ambrosio 

Cientistas da Universidade de Exeter desenvolveram recentemente um novo tipo de concreto mais resistente, durável e menos danoso ao meio-ambiente, de acordo com um comunicado publicado na última segunda-feira. A técnica utiliza tecnologia de nanoengenharia para incorporar o grafeno na produção do concreto.

De acordo com os cientistas, o novo material possui duas vezes mais resistência que o concreto normal, e é quatro vezes mais resistente à água. Esse novo concreto poderia ser utilizado diretamente na indústria e construções. O novo material foi testado e aprovado de acordo com os parâmetros de qualidade do Reino Unido e da Europa.

O novo material reforçado com grafeno também reduziu drasticamente a utilização de carbono dos métodos convencionais de produção de concreto, tornando-o mais sustentável e ecologicamente correto.

“Nossas cidades enfrentam uma pressão de crescimento a partir dos desafios globais da poluição, urbanização sustentável e resiliência a eventos catastróficos naturais, entre outros. Esse novo composto é relevante em termos de aprimorar o concreto tradicional, de forma a fazer com que ele cumpra essas necessidades. Ele não apenas é mais forte e durável, mas também é mais resistente à água”, disse Monica Craciun, professora do departamento de engenharia da Universidade de Exeter e coautora do estudo.

Trabalhos anteriores sobre o uso da nanotecnologia concentraram-se em modificar os componentes existentes do cimento, um dos principais elementos da produção de concreto. No novo estudo, entretanto, a equipe de pesquisa criou uma nova técnica que se concentra em suspender o grafeno atomicamente fino em água com alto rendimento e sem prejuízos, com baixo custo e compatível com requisitos de fabricação modernos e em grande escala.

“Encontrar formas mais sustentáveis de construir é um passo crucial para reduzir as emissões de carbono em nosso planeta e ajudar a proteger o meio ambiente. Esse é um primeiro passo, mas um passo muito importante na direção certa para fazer uma indústria mais sustentável para o futuro”, dise Dimitar Dimov, principal autor do estudo, também da Universidade de Exeter.

Fonte: Climatologia Geográfica, com informações da Universidade de Exeter.


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