ATRIZ CATE BLANCHETT DIZ QUE 2018 PODE SER ANO DECISIVO PARA REFUGIADOS

Cate Blanchett falou a centenas de funcionários do Acnur, em Genebra. Foto Acnur: Susan Hopper

23/01/2018

Embaixadora da Boa Vontade da Agência da ONU para Refugiados, Acnur, visitou sede da organização em Genebra e afirmou que Acnur é uma espécie de bússola moral nos tempos atuais.

Monica Grayley, da ONU News em Nova Iorque.*

O ano de 2018 pode ajudar a virar o jogo no tema dos refugiados.

A declaração foi feita pela atriz Cate Blanchett. Ela é embaixadora da Boa Vontade da Agência da ONU para Refugiados, Acnur.

Deslocamentos recordes

Em visita à sede da agência em Genebra, a atriz australiana conversou com centenas de funcionários e afirmou que se sentia impactada, mas também enriquecida pelo trabalho.

Segundo Blanchett, o Acnur é uma espécie de bússola moral em época de deslocamentos recordes.

Desde que assumiu seu papel como embaixadora da agência, em 2014, a ganhadora de dois prêmios Oscar já visitou vários acampamentos de refugiados e conheceu a história de dezenas de pessoas. Como o caso desta mulher síria sobre quem gravou este testemunho.

Ação global

Segundo ela, uma vez que se começa a trabalhar com o Acnur não é possível mais abandonar a tarefa. Blanchett lembrou do drama de quem vive em conflitos que vão da Síria a Bangladesh passando pelo Sudão do Sul.

Ela destacou que, atualmente, mais de 65,6 milhões de pessoas vivem fora de suas casas, e deste total, 21 milhões são refugiados.

Para a atriz, é revoltante ver a falta de ação global para reverter os fatores que levaram à crise mundial de deslocados internos. Ela disse que os números são inacreditáveis.

Esperança

Cate Blanchett já visitou refugiados no Líbano e na Jordânia, que tiveram que fugir da guerra na Síria. Ela reconheceu o trabalho de funcionários do Acnur no terreno e como eles levam esperança aos refugiados.

Blanchett também se encontrou com famílias solicitantes de asilo que foram transferidas pela Austrália para as Ilhas Natal, para Nauru e Papua Nova Guiné.

Ela acredita que este ano pode ser decisivo especialmente pelo papel do Acnur em promover uma resposta mais justa e sustentável à crise de refugiados em todo o mundo.

*Apresentação: Eleutério Guevane.


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