Ser ativista não é crime

24/09/2013

Um protesto pacífico do Greenpeace contra a exploração de petróleo no Ártico desencadeou uma reação exagerada e ilegal das autoridades russas. A guarda costeira do país ocupou o navio Arctic Sunrise, que se localizava em águas internacionais, e prendeu seus 30 tripulantes - entre eles, a brasileira Ana Paula Maciel, de 31 anos.

As atividades da petroleira estatal russa Gazprom representam uma ameaça ao frágil ecossistema do Ártico. Para esconder isso, as autoridades do país querem confundir a opinião pública com acusações de pirataria sobre nossa organização.

O Greenpeace rejeita veementemente essa acusação, pois ela não se aplica a protestos pacíficos e seguros – como os que realizamos sempre. Os ativistas simplesmente escalaram a plataforma da Gazprom, no mar de Pécora, munidos de cordas e banners para alertar o mundo sobre os riscos da exploração de petróleo no Ártico.

A ocupação ilegal do navio Arctic Sunrise pela guarda costeira russa aconteceu na última quinta-feira. A tripulação está bem e foi escoltada até a cidade de Murmansk, na costa noroeste da Rússia. Ainda não sabemos que acusações formais serão feitas contra eles

Queremos nossos ativistas de volta em segurança. Para isso, precisamos de sua ajuda: envie uma carta à embaixada russa pedindo a imediata liberdade de Ana Paula e os outros 29 tripulantes do Arctic Sunrise.


O direito ao protesto pacífico é a melhor forma de promover mudanças no mundo. Por isso, precisamos nos unir para garantir que esse direito seja preservado e possamos continuar denunciando os crimes ambientais que colocam em risco a vida sobre o planeta. Junte-se a nós!

Greenpeace

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