DE VOLTA AO LAR

30/09/2011 - Sexta-feira - 15:53

Olá pessoal!!!

De volta ao nosso Brasil tão querido.

Após alguns meses no Haiti em missão de paz da ONU, estou de novo em casa que tanto dou valor... o meu canto de paz e sossego com muito descanso para os próximos desafios da vida.

Em breve estarei mudando um pouco o Natureza e Paz... aguardem

Um forte abraço a todos.

Smam realiza segunda-feira seminário sobre poluição visual

28/09/2011
A Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam), em parceria com Instituto Biosenso Sustentabilidade Ambiental, realiza segunda-feira, 3, o segundo seminário do Fórum Concertação Ambiental - Soluções Sustentáveis para Porto Alegre. O evento, que ocorre a partir das 14h30 na Federasul, tem como tema Poluição Visual e Paisagem Urbana - Menos Lei. Mais consenso.

Especialistas irão discutir os impactos que este tipo de poluição provoca na saúde da população e nas cidades, além de tratar sobre legislação específica. Além disso, representante da Diretoria de Paisagem Urbana da São Paulo Urbanismo apresentará a experiência de despoluição visual da capital paulista.

Para o secretário Luiz Fernando Záchia, este é um tema que precisa ser aprofundado, pois o problema não é a existência de propaganda, mas o seu descontrole. “Nosso objetivo sempre é o consenso, por isso, vamos debater com todos os setores envolvidos para buscar soluções compartilhadas”, destacou.

Confira a programação:

14h30: Conceituação e caracterização do problema – A Poluição Visual e a Paisagem Urbana, com Luiz Mário Verdi, da Verdi Design, e Associação dos Profissionais em Design do Rio Grande do Sul (Apdesign )

15h: Porto Alegre – Da legislação à prática, onde foi possível chegar, com Oscar Azevedo Neto, da Smam, e Ada Schwartz, da Secretaria do Planejamento Municipal

15h40: Casos de Referência – Enfrentamento e soluções para o problema
Painelista: Luis Eduardo Surian Brettas, gerente do Desenho da Paisagem, e representante da Diretoria de Paisagem Urbana da São Paulo Urbanismo

16h30: O tema sob o olhar de estudiosos, com Dr. Nélio Tombini, da Clínica de Psicoterapia Breve (Psicobreve), e Fernando Bakos, da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM)

17h30: A Visão dos Envolvidos - Como pensam os comerciantes e mídias alternativas, com Fecomercio, Sindilojas, CDL e Associação Gaúcha das Empresas de Publicidade ao Ar Livre (Agepal)

18h: Encerramento e encaminhamentos – A Porto Alegre que quero ver, com secretário municipal do Meio Ambiente, Luiz Fernando Záchia

Para efetuar a inscrição, clique aqui

Sueca cria purificador de água que funciona só com luz solar

Equipamento foi desenvolvido com foco em países africanos
Foto: Divulgação

12/09/2011
A sueca Petra Wadström começou a pensar, em 1997, sobre como poderia aproveitar a energia do sol forte da Austrália, onde morava. O resultado, anos depois, é um purificador de água que funciona apenas com luz solar. Desenvolvido com foco em países africanos, o "jarro" esterilizador foi testado no Quênia e no Nepal, e já está em comercialização no Haiti e na Nigéria.

O recipiente, chamado Solvatten ("água do sol", em tradução livre do sueco), é combina o aquecimento da energia do sol, um filtro embutido e os raios UV para matar bactérias que causam diarreia e doenças. O resultado é uma água potável que atinge os parâmetros do Guia de Água Segura da Organização Mundial de Saúde.

O galão bipartido tem capacidade para 10 litros, e possui quarto buracos no topo. Dois, fechados com tampas pretas, são os usados para encher o recipiente com a água contaminada. Os outros, com tampas brancas, são usados para servir o líquido purificado. Entre uma e outra etapa, o procedimento é simples: basta deixar o equipamento aberto e virado para o sol. Com duas a seis horas de exposição, dependendo da incidência de luz, a água armazenada estará potável. Para avisar que o processo acabou, aparece um "smile" verde sorrindo - antes disso, o rostinho fica vermelho e triste.

Além de purificar a água, o Solvatten também constitui um recipiente seguro para armazená-la após o processo. Além disso, evita que seja necessário fazer fogueiras para ferver o líquido e poder consumi-lo, o que diminui as emissões de CO2 na atmosfera e ajuda para evitar o desmatamento. Graças a esses dois efeitos, aliás, a WWF elegeu a criação sueca entre as "Climate Solvers" ('consertadoras' do clima, em tradução livre) de 2009.

Terra.com

Natureza e Paz na mídia

Comunicação e consciência ambiental em prol do Haiti


Carlos Alberto criou o blog Natureza e Paz.
FOTOS: PABLO GOMES

Publicado em 01/05/2011

"Os militares brasileiros que vêm ao Haiti ficam por aqui, geralmente, por seis meses. Trabalho intenso, contato com a miséria, risco de doenças e distância da família.

Tudo isso faz parte do dia a dia deles durante um semestre inteiro. E como “válvula de escape”, cada um procura passar o tempo à sua maneira.

O carioca Carlos Alberto do Nascimento, de 47 anos e há 27 no Exército Brasileiro, é subtenente em Porto Alegre (RS).

Pela terceira vez no Haiti, Carlos utiliza a comunicação como ferramenta de distração. Mas também como mais uma forma de ajudar o país.

Em outubro de 2008, inspirado em um blog criado pela filha, Carlos também fez um para ele.

O Natureza e Paz traz curiosidades e várias informações sobre o Haiti, seu meio ambiente e modos de vida do povo.

Carlos não é jornalista ou biólogo, mas gosta muito de comunicação e da natureza. Daqui a uns cinco anos, quando entrar para a reserva do Exército, Carlos pretende deixar o blog ainda mais completo, tornando-se uma grande e confiável fonte de pesquisa sobre o Haiti.

Acesse naturezaepaz.blogspot.com e deixe o seu recado. Aproveite e dê uma passadinha também em portoalegrenacopa.blogspot.com, outro blog de Carlos onde ele fala sobre as tradições gaúchas e a seleção brasileira de futebol."

Fenômenos Naturais, FURACÕES

Furacão Anita, 1977. NOAA Photo Library

Furacão, tufão e ciclone são nomes regionais para fortes ciclones tropicais. Os meteorologistas chamam de ciclones tropicais as grandes quantidades de ar com baixa pressão atmosférica que se movem de forma organizada sobre os mares da região equatorial da Terra. Nem todos os ciclones tropicais se transformam em furacões; alguns desaparecem poucas horas depois de formados.

Para que um ciclone tropical passe a ser chamado de furacão, é preciso que seus ventos alcancem a velocidade de 120 km/h. Quando isto acontece, o ciclone assume a forma de uma rosca e é batizado pelos meteorologistas com nomes como Catarina, Andrews, Ophelia...

Você sabia que existem diferenças entre os furacões que se formam no hemisfério norte e os que se formam no hemisfério sul? Os ventos dos furacões que nascem no hemisfério norte sopram em sentido anti-horário, enquanto os ventos daqueles que nascem no hemisfério sul sopram em sentido horário. Isto acontece por causa da rotação da Terra e do chamado efeito Coriolis, que entorta os ventos em direções opostas em cada um dos hemisférios.

Mas não pense que a rotação da Terra seja capaz, por exemplo, de afetar o escoamento da água em pias ou vasos sanitários. Este movimento é muito lento para ser percebido assim! A direção que a água gira em pias e sanitários é determinada pelo formato desses objetos e pelo movimento inicial da água. Você pode conseguir fazer a água escoar tanto no sentido horário quando no sentido anti-horário, não importando em que hemisfério esteja. Não acredita? Então, experimente você mesmo!

Como se forma um furacão?

Já notou como a água do mar fica mais quente ao final de um dia ensolarado? Isto acontece porque o mar concentra e conserva o calor recebido durante o dia inteiro. Especialmente durante os meses de verão, os mares tropicais recebem grande quantidade de calor e se aquecem. Quando a superfície do mar supera os 26º Celsius, o processo natural de evaporação da água passa a acontecer mais rápido. Então, o ar que está logo acima da superfície absorve o vapor d’água resultante da evaporação, ficando mais quente e úmido. Quente, o ar começa a subir formando uma coluna com baixa pressão atmosférica em volta da qual começam a soprar ventos. Conforme a coluna de ar quente e úmido sobe, o vapor d’água condensa, transformando-se em pequenas gotas. Após algumas horas, as gotas se juntam e formam nuvens e, após alguns dias de formação de nuvens, chuvas e trovões começam a acontecer.

Quando os ventos que giram em volta da coluna de ar quente atingem 120 km/h, a pressão atmosférica em uma pequena área dentro da coluna cai muito depressa: é o aparecimento do chamado olho do furacão. O olho é uma região de calmaria, onde os ventos são leves, não ultrapassando os 32 km/h. Se você pudesse entrar em um furacão, primeiro sentiria ventos muito fortes soprando na sua direção, depois encontraria uma área mais quente e o sopro de uma brisa e, finalmente, chegaria em uma nova região com ventos violentos. Os ventos de um furacão podem atingir até 250 km/h!

Os furacões duram, em média, seis dias e viajam a uma velocidade que varia entre 19 km/h e 32 km/h. As tempestades completamente desenvolvidas se movem mais rápido que as tempestades jovens. Os furacões trazem ainda ondas de até 12 metros de altura e uma variação de até 5,5 m na quantidade normal de chuvas da região atingida.

A classificação dos furacões

Marilyn, Isabel, Floyd... Conhece algum desses nomes? Pois além de batizarem uma atriz norte-americana da década de 1950, uma princesa responsável pela abolição da escravatura no Brasil Imperial e um personagem da trilogia de filmes De volta para o futuro, estes são nomes de alguns dos grandes furacões da história.

A necessidade de diferenciar uma tempestade da outra fez com que os meteorologistas usassem o alfabeto fonético como sistema de nomenclatura. Assim, o primeiro furacão da estação recebe um nome iniciado pela letra a, como Audrey, o próximo recebe um nome iniciado pela letra b, como Barbara, o terceiro um nome iniciado por c, como Charles e assim por diante. A cada estação os nomes são trocados para que os novos furacões não sejam confundidos com os anteriores.

Embora esta seja a forma mais usada para se dar nome a um furacão, também existem outros sistemas. Na Arábia Saudita, por exemplo, os furacões são nomeados pela sigla ARB (Mar Arábico, em inglês) seguida dos dois últimos dígitos do ano e de um número indicando a sequência, ou seja, se é o primeiro, o segundo, o terceiro furacão da temporada e assim por diante. Quando um furacão atinge com muita gravidade uma região ou um país, este país pode ainda pedir às autoridades meteorológicas que o seu centro nacional de meteorologia seja responsável pelo batismo.

A Organização Meteorológica Mundial (WMO) dá nomes aos furacões nascidos sobre o Oceano Atlântico Norte e nas Filipinas. Já os furacões nascidos em outras áreas como, por exemplo, nos mares da China ou no Oceano Índico, são nomeados por Centros Regionais de Ciclones Tropicais. Existem cinco centros regionais que cobrem as áreas mais comuns de formação de furacões: RSMC La Réunion-Tropical Cyclone Centre, RSMC Miami-Hurricane Centre, RSMC Nadi-Tropical Cyclone Centre, RSMC Tropical Cyclones New Delhi, RSMC Tokyo-Typhoon Centre.
Os furacões recebem ainda uma outra classificação dentro de uma escala chamada Saffir-Simpson, que considera a pressão medida no olho, a velocidade dos ventos e o volume das tempestades. Essa escala, que vai de um a cinco, consegue medir o poder de destruição de um furacão.

Furacões do nível um têm ventos com velocidade entre 119 km/h e 153 km/h, uma variação de 1,2 m e 1,5 m na quantidade normal de chuva da região e causam pequeno prejuízo estrutural. Furacões do nível dois têm ventos entre 154 km/h e 176 km/h, trazem entre 1,8 m e 2,4 m a mais de chuvas e danos em árvores e telhados. Já os furacões do nível três têm ventos entre 177 km/h e 208 km/h, entre 2,7 m e 3,7 m a mais de chuvas, causando enchentes e estragos em casas. Furacões do nível quatro têm ventos entre 209km/h e 246km/h, uma variação de 4 m a 5,5 m na quantidade normal de chuvas, e causam destruição de telhados e grande prejuízo estrutural em casas. Os furacões mais devastadores são os do nível cinco, que têm ventos de 247 km/h, trazem 5,5 m a mais em quantidade de chuvas, enchentes graves e grande prejuízo estrutural em casas e prédios.


Mergulhadores voluntários ajudam coral haitiano

Foto: The New York Times
Jessika Laloi se prepara para seu primeiro mergulho de snorkel em Cotes des Arcadin, no Haiti, ao lado de Gregor Hodgson e outros voluntários

Organização dos Estados Unidos treina moradores locais a mapear fauna marinha do Haiti, castigada pela sobrepesca

Era uma manhã de verão imaculadamente clara, um dia perfeito para o mergulho. Ainda não havia lixo na praia. Alguns voluntários muito animados, alguns um pouco apreensivos, colocaram máscaras e entraram no mar quente, ansiosos para participar de uma equipe de eco-mergulhadores responsáveis pelo levantamento e talvez um dia por ajudar a salvar os corais em perigo no Haiti.

Apenas uma coisa estava em seu caminho: para a maioria deles – como Jessika Laloi, 21 – esta era a sua primeira vez no oceano. Até alguns meses atrás, Laloi nem sequer sabia nadar cachorrinho.

Agora ela estava no oceano em shorts e regata, com um colete salva-vidas amarrado ao seu corpo, deixando de lado os tumultos que tomaram conta de sua vida desde que sua casa desabou no terremoto que abalou o país um ano e meio atrás.

"Mergulhar e nada são maneiras de perceber que você está no ambiente", disse Laloi. "Você é parte dele. Você não tem que destruí-lo."

A degradação ambiental é abundante no Haiti – desmatamento, erosão, poluição – e na maioria das vezes é difícil de não ver. Mas há décadas o ambiente marinho do país sofre sem que ninguém soubesse. Seu sistema de corais, uma atração para mergulhadores estrangeiros na década de 1970 e 80, em grande parte morreu por causa da sedimentação e das mudanças climáticas, mas principalmente da pesca excessiva.

"É provavelmente a pior sobrepesca que eu vi no mundo", disse Gregor Hodgson, diretor do Reef Check, uma organização sem fins lucrativos da Califórnia que monitora a saúde de corais ao redor do globo. Hodgson, que tem liderado o treinamento de Laloi e seus companheiros haitianos, disse que sua organização tem trabalhado em corais de 90 países.

Meses após o terremoto que devastou Porto-Princípe, Hodgson voou para o Haiti para inspecionar os corais, verificando se havia danos causados pelo terremoto. Em vez disso, ele encontrou algo mais alarmante: milhares de corais morto e quase nenhum peixe. Ele estima que cerca de 85% dos corais do recife local morreram.

No Haiti 54.000 pescadores dependem do oceano para a sua subsistência, de acordo com o Ministério da Agricultura, que supervisiona a gestão da pesca. Nas últimas décadas, conforme os peixes que pescam mais normalmente desapareceram, muitos deles passaram a sobreviver com o uso de rede e lança na pesca de peixes pequenos que vivem nos recifes de corais. Agora, esses também quase desapareceram totalmente, e as algas tomaram conta.

Em um mergulho recente perto da Ilha La Gonave, Hodgson encontrou um imenso coral morto, coberto por algas e esponjas e quase desprovido de peixes.

O Haiti tem a segunda maior costa de todos os países do Caribe, mas é o único que não estabeleceu áreas marinhas protegidas, onde a pesca é restrita ou fora dos limites, de acordo com o Programa Ambiental da ONU. Então, o Reef Check decidiu fazer um levantamento dos recifes e propor que o governo haitiano crie parques marinhos onde os peixes podem se alimentar, crescer e se reproduzir.

"É uma situação incomum entrar em um país onde não há ecologistas marinhos e não programas de biologia marinha nas universidades", disse Hodgson. "Estamos começando do zero."

Pierre Guy Lafontant, diretor geral de pesca do Haiti, reconheceu que a pesca excessiva é um problema, mas que as autoridades foram receptivas à ideia de estabelecer águas protegidas. Mas se o governo não consegue impor seus regulamentos de pesca existentes, será que os pescadores poderão ser persuadidos a obedecer a existência de uma linha invisível na água?

"Isso seria o meu sonho mais profundo", disse Lafontant, "mas a realidade é totalmente diferente. Para os pescadores, não há alternativas. A pobreza é a lei."

Henry Hilaire, pescador há 36 anos, removia as redes de um barco com vários outros haitianos em águas que o Reef Check espera eventualmente serem protegidas.

"Nós não encontramos peixes o suficiente", disse Hilaire sobre sua pesca, "mas temos que levar o que encontramos. Não é peixe suficiente para ganhar a vida."

Hilaire tirou dois peixinhos da sua rede, cada um de cerca de cinco centímetros de comprimento. "Eles são realmente muito novos para manter", disse ele, mas "as circunstâncias são tais que se não mantivermos, nós passaríamos fome."

Muitos dos mergulhadores em treinamento do Reef Check foram solidários com os pescadores.

"Eles estão desesperados, tentando sobreviver, então é muito difícil dizer que não podem pescar aqui", disse Romain Louis, 37, professor de literatura que espera se tornar parte da equipe de eco-mergulhadores.

Sob a orientação do Reef Check, quando os voluntários demonstram proficiência em natação e mergulho, eles podem aprender a mergulhar, mapear os corais e contar as espécies cruciais de peixes, ouriços e lagostas – basicamente tudo que as pessoas gostam de comer.

A organização começou a recrutar mergulhadores voluntários no início deste ano, mas o processo tem sido lento. De acordo com Hodgson, apenas um dos 30 candidatos selecionados para um teste de piscina em abril sabia nadar metade do seu comprimento. O resto não sabia nadar.

Mas apesar da falta de experiência, os voluntários demonstram paixão e curiosidade.

"É emocionante", Melissa Barbot, 24, estudante de arquitetura, disse depois de um mergulho com snorkel. "Esta é a minha primeira vez e naturalmente estou maravilhada."

Para alguns estudantes, aprender a mergulhar também provou ser terapêutico.

"Quando eu vi o quão fantástico é", disse Laloi sobre a água, "eu esqueci que vivo numa região muito feia."

Antes do terremoto, Laloi era estudante universitária formada em medicina. Quando o terremoto começou, ela pulou do segundo andar de sua casa, pois ela estava desmoronando ao seu redor. Depois disso, ela viveu com sua tia em uma tenda e passou a atender feridos pela Cruz Vermelha.

"Meu cabelo começou a cair e eu ganhei muito peso – eu fiquei grande", disse ela. "O psicólogo disse que era estresse."

No final de seu terceiro dia de aulas com o Reef Check, Laloi saiu da água eufórica e um pouco sem fôlego.

"Foi um alívio", disse ela, olhando para o oceano. "Quando eu estava lá, eu esqueci do terremoto. Esqueci de tudo, da minha tristeza, tudo. Era como se eu estivesse vivendo uma nova vida."

"Eu vou vir aqui muito, muito, muitas vezes para que eu possa ver o mar", acrescentou. "Eu acho que os peixes estão felizes em me ver."

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