“Quando escrevo, repito o que já vivi antes.
E para estas duas vidas, um léxico só não é suficiente.
Em outras palavras, gostaria de ser um crocodilo vivendo no rio São Francisco. Gostaria de ser um crocodilo porque amo os grandes rios, pois são profundos como a alma de um homem.
Na superfície são muito vivazes e claros, mas nas profundezas são tranqüilos e escuros como o sofrimento dos homens.”
A terceira margem do rio, o imaginário de Guimarães Rosa, viaja pelas larguras e profundezas de um rio que certamente poderia ser facilmente o rio São Francisco.Talvez, ser um jacaré seria um sentir natureza de forma bem efetiva, como se sentir realmente parte dela, coisa de "conheça-te a te mesmo" de Sócrates, porque a alma não se mostra, só se percebe quem tem sensibilidade de natural, de natureza.
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