OS NOVOS (E ORIGINAIS) LIMITES DA AMAZÔNIA
Até o primeiro semestre de 2009, a população terá mapas mais precisos e detalhados da Amazônia. Esta é a data limite que os técnicos do IBGE possuem para elaborar um novo detalhamento cartográfico da região, numa escala 20 vezes maior* do que a utilizada atualmente.
Os mapas serão elaborados com base no tamanho original do bioma da floresta, e não no remanescente, que já sofreu o avanço da agricultura, das pastagens, e a ação das motosseras. Para desenhar os limites originais, o IBGE utilizará mapas dos anos 1970, quando a Amazônia ainda não enfrentava o deflorestamento intenso.
A medida ajudará na regularização fundiária e no combate ao desmatamento, pois vai identificar a vegetação dominante nas áreas de transição entre floresta e cerrado. Enquanto as propriedades particulares do bioma de floresta da Amazônia são obrigadas a preservar 80% da vegetação nativa, as localizadas em regiões de cerrado devem conservar apenas 35%.
A proposta do Ministério do Meio Ambiente, em parceria com o IBGE, é redesenhar os mapas de todo o País, através do Projeto de Detalhamento da Delimitação dos Biomas Brasileiros. Depois da Amazônia, será a vez do cerrado, caatinga, mata atlântica, pampa e pantanal, com previsão de todo o processo ser concluído em 2012.
*Da atual proporção de 1:5.000.000, a base cartográfica passará para uma escala de 1:250.000. Isto significa que cada centímetro desenhado no papel equivalerá a 2,5 quilômetros de terreno na realidade. Nos mapas de hoje, essa proporção é de 1 centímetro no papel para 50 quilômetros reais. Daí surge a afirmação do Ministério do Meio Ambiente de que os novos mapas dos biomas brasileiros serão 20 vezes mais precisos.
Com informações do Ministério do Meio Ambiente e da Folha de S.Paulo.
Artigo publicado em 09/07/2008 pelo Planeta Sustentável
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