11/11/2025
O Espaço oficial da ONU é destinado para reunir diversos setores da sociedade que estão interessados em mitigar os avanços da crise climática mundial.
Texto produzido por Rafael Lédo - acadêmico de jornalismo voluntário na Cobertura COP30 do Tapajós de Fato
A Conferência das Partes (COP) iniciou as atividades em Belém, capital temporária do Brasil, na última segunda-feira (10). A Zona Verde (Green Zone) é um dos espaços oficiais da ONU, em que é destinado para diálogos, denúncias e busca de soluções para resistir e enfrentar os avanços da emergência climática.
Após a Cúpula dos Líderes, as reuniões dos chefes de Estado na última quinta (6) e sexta-feira (7), a COP30 começou oficialmente e está em busca de uma governança climática que traga resultados concretos para a população vulnerabilizada por conta da crise no clima. A Zona Verde acaba por ser um espaço de multivozes, que ecoam numa direção: justiça climática.
O que é a Green Zone?
A Green Zone (Zona Verde) é o espaço ocupado por diferentes setores da sociedade que pretendem dialogar para chegar em soluções e inovações como resposta à emergência climática.
Composta pela sociedade civil, setor privado, instituições públicas e o público em geral, o espaço democrático comporta as diferentes e diversas vozes que estão distribuídas em diversos pavilhões do Parque da Cidade. Neste ambiente, é possível fomentar as redes e alianças, assim como ampliar a conscientização pública e valorizar ações e soluções climáticas eficazes
Qual o horário de funcionamento da Green Zone?
A Green Zone funcionará todos os dias da COP30, de 10 a 21 de novembro, das 9h às 19h, no Parque da Cidade, em Belém.
Como parte integrante da programação oficial da COP30, a Zona Verde é de livre acesso ao público e não precisa de credenciamento. Assim, qualquer pessoa interessada em aproveitar os conteúdos disponibilizados nos stands da Green Zone pode comparecer ao local, cujo acesso está sendo realizado pela rua Senador Lemos.
O que o público pode encontrar na Green Zone?
O espaço está sendo palco de palestras, oficinas, exposições, feiras, shows, apresentações culturais e debates que permeiam o clima. Participantes de todo o mundo estão neste diálogo para iniciativas de economia verde e à agenda ESG (ambiental, social e de governança).
Diferentes frentes, dentre elas as instituições públicas como o Ministério Público Federal (MPF), o Ministério Público do Trabalho (MPT), a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI), representada por Joenia Wapichana, estão presentes nos círculos de conversas sobre o clima.
Além destas, a sociedade civil também ocupa a Zona Verde por meio do coletivo Malungu, que coordena as Associações das Comunidades Remanescentes de Quilombos do Pará, e marcou presença com a coordenadora de Gênero, Carlene Printes. Outra voz potente que reverberou na Green Zone foi da Presidente do Conselho Indígena Tapajós e Arapiuns (Cita), Magareth Maytapu.
Questões religiosas também foram debatidas no primeiro dia de evento. A Associação dos Filhos e Amigos do Ilê Axè (AFAIA), por meio da integrante Marilu Marcia Campelo, afinal, não há justiça climática sem vida humana exercida com cidadania livre e plena.
Visitantes também são parte importante nas discussões que acontecem na Zona Verde. É o caso do Presidente da Cooperativa dos Produtores Rurais dos Assentados do Amazonas (COOPERAM), Ismael Dias de Oliveira, que representa parte da população resiliente do estado vizinho a que acontece a COP30.
Fonte: Tapajós de Fato


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