Espírito de união toma conta da cerimônia de encerramento dos JMPI


02/11/2015

A cidade de Palmas parou para ver a cerimônia de encerramento do maior evento esportivo e cultural realizado na capital tocantinense até hoje. Os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, que reuniu durante nove dias etnias de todo o Brasil e de várias partes do mundo, chegou ao fim neste sábado (31.10).

O articulador dos Jogos, o indígena Marcos Terena, aproveitou a ocasião para agradecer ao Ministério do Esporte, ao Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), ao governo de Tocantins e à prefeitura de Palmas, parceiros do Comitê Intertribal Memória e Ciência Indígena (ITC) na realização do torneio, além dos voluntários e do público em geral.



As arquibancadas da Arena Verde estavam lotadas. A cada passagem de delegação, as pessoas vibravam. As diferentes etnias, 24 brasileiras e outras de 23 países, desfilaram com trajes típicos, apresentaram suas danças e se despediram do público. A cantora Saina, única representante russa, fez um show com sua harpa de boca e arrancou aplausos da multidão.

Com o lema dos Jogos na cabeça: “O importante não é competir e sim celebrar”, as delegações mostraram o espírito de união que tomou conta do evento. Elas foram chamadas uma a uma, alternando entre uma etnia brasileira e outra estrangeira. Na entrada, o mestre de cerimônia contava ao público um pouco da história e dos costumes de cada uma delas, além de destacar a atividade esportiva e cultural que aquele povo realizou durante os JMPI.



Dos Pataxós da Bahia aos Maoris da Nova Zelândia, todos participaram daquele momento, mostrando ao mundo a importância do povo indígena e a força da cultura representada nos trajes, pinturas, cocares, adereços, música e outras manifestações.

A importância do fogo foi destacada com o acendimento da pira e com a entrada dos indígenas da etnia Terena, de Mato Grosso. Naquele momento, o público recebe uma mensagem: o locutor pede a todos que deixem seus corações incendiarem de amor, força e paz.

Uma cascata de fogos invade o céu de Palmas e um texto aparece: “Novas sementes foram plantadas em Palmas. Nós fizemos história e uma nova jornada nos espera no Canadá: Os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas 2017”. 



Texto: Cleide Passos/ Fotos: Roberto Castro, de Palmas


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