Haitianos ficam em Manaus até três meses em média


Grupo de 130 haitianos chegou a Manaus na manhã desta terça (17). Foto: Islânia Lima


17/04/2012 - Islânia Lima . portal@d24am.com

Informação é do representante da Pastoral do Imigrante, padre Gelmino Costa. Na manhã desta terça (17), grupo de 130 haitianos chegaram a Manaus.

Manaus - Cerca de 130 haitianos desembarcaram no início da manhã desta terça-feira (17) vindos do município de Tabatinga, distante 1.106km de Manaus.

Logo após a chegada, o grupo passou por um processo de cadastramento de controle feito por voluntários da Pastoral de Imigrantes da Arquidiocese de Manaus, no Ginásio da Paróquia São Geraldo.

De acordo com um dos representantes da Pastoral do Imigrante, padre Gelmino Costa, os haitianos que chegaram hoje na capital são apenas uma parte dos 350 previstos para desembarcar nos próximos dias. "Eles foram liberados pela Polícia Federal porque já estavam a caminho quando houve o fechamento da fronteira no final de janeiro", afirmou.

Permanência em Manaus

Padre Germino afirmou que muitos haitianos apenas passam em média de dois a três meses em Manaus e seguem para outros estados do Brasil. "Alguns se estabilizam aqui na cidade,  já outros buscam salários melhores em grandes metrópoles do país", disse. 

Com as malas prontas, a haitiana Bartherlemy Wilta conta que a passagem dela por Manaus é passageira. Acompanhada do namorado, a imigrante pretende chegar até São Paulo em busca de emprego. "Lá no Haiti, ouvimos falar muito do Rio e São Paulo. Então, Manaus é apenas uma passagem para nós", declarou.

Equipes da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) também estiveram no local para fazer o cadastramento dos haitianos no Sistema Único de Saúde (SUS) e verificar o estado de saúde dos imigrantes. 

Saúde

Segundo o assistente de saúde da Semsa, Charles Gomes o objetivo do cadastramento é fazer o mapeamento dos novos haitianos e verificar o estado de saúde. "O registro deles ficará no banco nacional de dados do SUS e poderão ser atendidos em todo Brasil. A Semsa pretende procurá-los para que seja feito exames de rotina e verificar o estado de saúde deles", destacou.

Após o cadastro,  as mulheres haitianas foram encaminhadas pela pastoral para a casa Acolhida São Francisco e os homens para um galpão no bairro Shangri-lá.

Fonte: D24am.com

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