08/04/2010
Valmir Moratelli e Anderson Dezan
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB) visitou, ao lado de outras autoridades, a região do Morro do Bumba, no bairro Viçoso Jardim, em Niterói, onde, na noite de quarta-feira, um deslizamento de terra atingiu pelo menos 50 casas. Já foram localizados 10 corpos e o Corpo de Bombeiros considera que até 200 pessoas estejam soterradas. “É uma catástrofe humana e ambiental”, afirmou o governador.
Nas proximidades de onde houve o deslizamento o cenário é de completa destruição. As ruas estão tomadas por lama. Há pedaços de brinquedos e eletrodomésticos pelo chão e o cheiro é muito forte.
Segundo Cabral, a previsão é que os trabalhos se estendam por mais duas semanas no Morro do Bumba, “24h por dia”. Ele afirmou que já repassou os R$ 200 milhões emergenciais, sendo R$ 90 milhões para a cidade do Rio de Janeiro e R$ 110 milhões para os demais municípios atingidos. Cabral ressaltou que a prioridade, no momento, é com as regiões de São Gonçalo e Niterói.
Área de lixão
Diantes das críticas do porquê se permitiu a construção de casas em uma área onde funcionava um lixão, Cabral foi breve e enfático: “não é hora de buscar por que foi feito isso aqui, por que se permitiu a instalação em um local como esse. A hora é de solidariedade e ação”.
Também presente ao local da tragédia, o prefeito de Niterói, Jorge Roberto da Silveira (PDT), disse que o lixão estava desativado há 50 anos, contrariando as afirmações de moradores de que ele funcionava há cerca de 10 anos. “Eu tinha seis anos quando esse lixão foi desativado. Fui prefeito pela primeria vez há 20 anos e não tinha conhecimento do lixão’, afirmou.
Silveira também defendeu que há estudos sobre as áreas de risco na cidade. “Se tivéssemos algum problema nessa região, já teríamos autuado”, disse, acrescentando que a Prefeitura analisa as causas do deslizamento.
“Triste”
O vice-governador do Estado, Luiz Fernando Pezão, também esteve no Morro do Bumba e lamentou a tragédia: "é triste, muito triste. A primeira medida é retirar daqui os sobreviventes, colocá-los em um abrigo e achar os corpos que ainda não foram localizados. Imagino que esta é uma dor de todos os brasileiros".
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB) visitou, ao lado de outras autoridades, a região do Morro do Bumba, no bairro Viçoso Jardim, em Niterói, onde, na noite de quarta-feira, um deslizamento de terra atingiu pelo menos 50 casas. Já foram localizados 10 corpos e o Corpo de Bombeiros considera que até 200 pessoas estejam soterradas. “É uma catástrofe humana e ambiental”, afirmou o governador.
Nas proximidades de onde houve o deslizamento o cenário é de completa destruição. As ruas estão tomadas por lama. Há pedaços de brinquedos e eletrodomésticos pelo chão e o cheiro é muito forte.
Segundo Cabral, a previsão é que os trabalhos se estendam por mais duas semanas no Morro do Bumba, “24h por dia”. Ele afirmou que já repassou os R$ 200 milhões emergenciais, sendo R$ 90 milhões para a cidade do Rio de Janeiro e R$ 110 milhões para os demais municípios atingidos. Cabral ressaltou que a prioridade, no momento, é com as regiões de São Gonçalo e Niterói.
Área de lixão
Diantes das críticas do porquê se permitiu a construção de casas em uma área onde funcionava um lixão, Cabral foi breve e enfático: “não é hora de buscar por que foi feito isso aqui, por que se permitiu a instalação em um local como esse. A hora é de solidariedade e ação”.
Também presente ao local da tragédia, o prefeito de Niterói, Jorge Roberto da Silveira (PDT), disse que o lixão estava desativado há 50 anos, contrariando as afirmações de moradores de que ele funcionava há cerca de 10 anos. “Eu tinha seis anos quando esse lixão foi desativado. Fui prefeito pela primeria vez há 20 anos e não tinha conhecimento do lixão’, afirmou.
Silveira também defendeu que há estudos sobre as áreas de risco na cidade. “Se tivéssemos algum problema nessa região, já teríamos autuado”, disse, acrescentando que a Prefeitura analisa as causas do deslizamento.
“Triste”
O vice-governador do Estado, Luiz Fernando Pezão, também esteve no Morro do Bumba e lamentou a tragédia: "é triste, muito triste. A primeira medida é retirar daqui os sobreviventes, colocá-los em um abrigo e achar os corpos que ainda não foram localizados. Imagino que esta é uma dor de todos os brasileiros".
Fonte: Último Segundo
Carlos meu amigo, tudo isso é muito triste. Mas é a força da natureza.
ResponderExcluirAbraço saudoso
Tudo isso é realmente uma catástrofe humana e ambiental, porém, fruto do descaso dos gestores públicos que não desenvolvem políticas habitacionais para atender uma massa de brasileiros que são empurrados para estes bolsões de miséria.
ResponderExcluirE que não venham culpar a natureza por esta tragédia.
Abraço.
da muita tristeza, ne???
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