Comunidade Nova vida / Acampamento
“Há mais pessoas que desistem do que pessoas que fracassam”. (Henry Ford)
Por Hiram Reis e Silva, Barcelos, Amazonas, 07 de janeiro de 2010
Acordei às 5h30min, desmontei o acampamento e carreguei o caiaque depois de tomar um banho no rio. Dona Anésia convidou-me para tomar um café com bolinhos fritos de trigo e embrulhou alguns para a viagem, que seriam muito bem vindos caso minha equipe de apoio não me encontrasse. Despedi-me da gentil senhora e de seus filhos antes de partir. Mais uma vez eu fora contemplado com a amazônica hospitalidade e isso me enchia de esperança na humanidade das pessoas.
- Partida (02 de janeiro)
Logo no início da jornada avistei um enorme gafanhoto, ainda vivo, sobre as águas. Já havia visto diversos deles voando ou mortos levados pela corrente. Recolhi o grande inseto e o coloquei sobre o convés; ele se arrastou vagarosamente e se postou sobre a proa, onde permaneceu imóvel durante todo o tempo. Depois de 1h15min, parei e levei meu parceiro até um arbusto da ilha, colocando-o no galho mais forte. Gostaria de saber o que leva esses robustos animais a atravessar os enormes canais arriscando a vida. Seria um apelo à sobrevivência dos mais fortes e capazes? Instinto de reprodução? Não sei...
Estava comparando o terreno com a rota da Companhia de Embarcações do CMA; o trajeto passava agora por um enorme areal e tive de contorná-lo. Quando estava manobrando o caiaque, vinha chegando minha equipe de apoio. Foi uma visão reconfortante; ofereci uns bolinhos preparados pela Dona Anésia e comi algumas frutas que eles tinham colhido. O nosso piloto tinha pescado mais alguns peixes, garantindo a refeição do dia.
Montamos acampamento em uma praia bastante extensa que possuía uma pequena enseada, a fim de aportarmos nossas embarcações livres das ondas provocadas pelos ventos e das outras embarcações que passavam pelo canal. Mergulhado até o pescoço, tomei banho acompanhado por pequenos peixes que não paravam de mordiscar a pele.
A noite foi maravilhosa e dormi sem ser acordado pelos galos ou cães das comunidades.
Logo no início da jornada avistei um enorme gafanhoto, ainda vivo, sobre as águas. Já havia visto diversos deles voando ou mortos levados pela corrente. Recolhi o grande inseto e o coloquei sobre o convés; ele se arrastou vagarosamente e se postou sobre a proa, onde permaneceu imóvel durante todo o tempo. Depois de 1h15min, parei e levei meu parceiro até um arbusto da ilha, colocando-o no galho mais forte. Gostaria de saber o que leva esses robustos animais a atravessar os enormes canais arriscando a vida. Seria um apelo à sobrevivência dos mais fortes e capazes? Instinto de reprodução? Não sei...
Estava comparando o terreno com a rota da Companhia de Embarcações do CMA; o trajeto passava agora por um enorme areal e tive de contorná-lo. Quando estava manobrando o caiaque, vinha chegando minha equipe de apoio. Foi uma visão reconfortante; ofereci uns bolinhos preparados pela Dona Anésia e comi algumas frutas que eles tinham colhido. O nosso piloto tinha pescado mais alguns peixes, garantindo a refeição do dia.
Montamos acampamento em uma praia bastante extensa que possuía uma pequena enseada, a fim de aportarmos nossas embarcações livres das ondas provocadas pelos ventos e das outras embarcações que passavam pelo canal. Mergulhado até o pescoço, tomei banho acompanhado por pequenos peixes que não paravam de mordiscar a pele.
A noite foi maravilhosa e dormi sem ser acordado pelos galos ou cães das comunidades.
Mais informações: http://diarioriomar.blogspot.com/http://
E-mail: hiramrsilva@gmail.com
Carlos
ResponderExcluirÉ uma jornada e tanto, andar pelo meio da natureza perdida em comunidades que só conhecem a paz da vida e o calor da natureza.
Deve ser empolgante.
Abraços seu sumido.