Como economizar energia elétrica?


Por Programa Casa Segura

Creio que todos querem economizar energia elétrica, não apenas para o bolso, mas também por pensar em nosso meio ambiente. Por isso, o Programa Casa Segura selecionou algumas dicas fáceis que farão diferença na hora que vier a conta de energia elétrica em sua casa. Vamos conferir?

1 - Os novos modelos de televisores consomem menos energia que os antigos.

2 - Lâmpadas de vapor de sódio têm grande poder de iluminação além de consumir menos energia se comparadas com as de mercúrio.

3 - Limpe as luminárias e lustres. O acúmulo de pó reduz o nível de iluminação.

4 - Para usar o computador, a sugestão é a iluminação indireta.

5 - Desligue o chuveiro ao se ensaboar ou lavar a cabeça.

6 - Deixe os alimentos quentes esfriarem um pouco antes de guardá-los na geladeira.

7 - Revisões periódicas são importantes na manutenção da fiação elétrica e na prevenção de fugas de corrente.

Quer conferir mais dicas sobre o economizar energia elétrica? 
Acesse ao site do Programa Casa Segura: 

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Sandy passou de furacão para ciclone ao tocar solo dos EUA; entenda


Imagem de satélite mostra Sandy sobre a Costa Leste dos EUA nesta terça-feira (30) (Foto: AP)

30/10/2012

Fenômeno teve início no Caribe,atingindo Cuba, Jamaica e Haiti.
Serviço climático disse que tempestade deve entrar para livro dos recordes.

Eduardo Carvalho
Do Globo Natureza, em São Paulo

O furacão Sandy, que tocou a Costa Leste dos Estados Unidos nesta segunda-feira (29) e que já matou pelo menos 15 pessoas no país e uma no Canadá, se aproximou da região continental norte-americana classificado como furacão de categoria 1, tendo sido "rebaixado" para ciclone extra-tropical assim que tocou o solo -- o que não retirou seu poder destrutivo.

O fenômeno teve origem na região do Caribe e, antes de castigar os EUA, afetou áreas da Jamaica, de Cuba e do Haiti, provocando ao menos 67 mortes.

Mas como nasce um furacão e como funciona sua categorização? O meteorologista Marcelo Schneider, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), explica que o fenômeno climático é resultado da combinação de alta temperatura na superfície do oceano, elevada quantidade de chuvas e queda da pressão do ar (sistema que favorece uma subida mais rápida do ar e uma constante evaporação da água do mar).

"Esse sistema costuma se formar em áreas próximas à Linha do Equador. Sem ventos inicialmente, o calor do oceano (2 ºC a 3 ºC acima do normal) provoca uma evaporação rápida da água, formação de nuvens e de chuva. Com a precipitação, a temperatura ao redor da nuvem aquece e provoca uma queda da pressão atmosférica na superfície do mar. Na prática, isso provoca ventos favoráveis à formação de chuva", disse.

Ele explica ainda que, com a queda da pressão do ar, os ventos se intensificam e começam a se movimentar no oceano (em espiral), podendo atingir o continente.

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Categorias de furacões
De acordo com a Administração Nacional dos Oceanos e da Atmosfera (NOAA, na tradução do inglês), instituto do governo dos EUA responsável pelo monitoramento climático, a temporada de furacões no Oceano Atlântico em 2012 teve início em 1º de junho e deve se encerrar em 30 de novembro. O fenômeno Sandy é o 10º furacão na região e a 18ª tempestade tropical do ano.

Os furacões se dividem em cinco categorias de força pela escala Saffir-Simpson. Fenômenos classificados na categoria 1 têm ventos de até 152 km/h. Tempestades com ventos entre 153 km/h e 176 km/h estão na categoria 2.

Furacões com ventos entre 177 km/h e 207 km/h são classificados na categoria 3. Foram classificados neste patamar os fenômenos Katrina, que devastou Nova Orleans em 2005, e matou 1.700 pessoas, e Glória, que 1985 atingiu a região da Carolina do Norte e Nova York e causou oito mortes.

Na categoria 4, os ventos têm velocidade entre 209 km e 250 km. Já os furacões classificados na categoria 5 são aqueles que registram ventos com velocidade acima de 251 km/h, de acordo com o meteorologista do Inmet.

Mudanças no caminho
O furacão Sandy perdeu sua força ao tocar o solo na região de Nova Jersey na noite desta segunda-feira (29) e foi reclassificado como tempestade extra-tropical. Schneider afirma que, apesar da mudança do nome, a potência do fenômeno climático continua destrutiva, já que a velocidade dos ventos pode variar entre 63 e 117 km/h.

“Sua força foi reduzida porque perdeu o contato direto com a água quente do oceano, considerada o principal combustível para o furacão. Mas ao entrar em contato com o continente, encontrou temperaturas mais frias e se reorganizou como um ciclone extratropical, que segue rota da área sul da Costa Leste para a área norte do país”, disse.

Boletim divulgado às 5h (horário de Brasília) pela NOAA, apontava que os ventos na região do estado da Pensilvânia estavam em 105 km/h. Já a quantidade de chuva causada pelo furacão era de 295,15 mm na cidade de Wildwood Crest, no estado de Nova Jersey.

Relação com o aquecimento global?
O meteorologista disse que a formação de furacões na região do Atlântico Norte tem a ver com uma variabilidade natural da temperatura do oceano, que sofre alterações a cada período de aproximadamente 50 anos.

Schneider afirma que desde 1995 há registro de elevação da temperatura da água do oceano em uma área que compreende o litoral do Nordeste do Brasil, a região do Caribe (na América Central) até próximo à Groenlândia – compreendendo a Costa Leste dos Estados Unidos. “Não é nada fora do comum, é uma consequência direta dessa elevação natural”, disse.

Pesquisa divulgada neste mês na revista da Academia Nacional de Ciências dos EUA, a "PNAS", sugere que tempestades tropicais de grande porte podem ocorrer em períodos espaçados entre 10 anos e 30 anos. Os cientistas temem que a contínua elevação da temperatura global possa acentuar ainda mais o número de eventos extremos pelo planeta.

29 de outubro - Skyline de Manhattan sob blecaute durante passagem de Sandy (Foto: Reuters)

Para o livro dos recordes
Christopher Vaccaro, porta-voz da NOAA, disse ao G1 que uma possível conexão do furacão Sandy com a mudança climática será foco de pesquisas futuras de cientistas da instituição. No entanto ele afirma que o tamanho e a força desta tempestade são bem inesperados para essa parte dos Estados Unidos.

“O alcance e a abrangência dos impactos desta tempestade, que vão de inundações costeiras a nevascas em regiões montanhosas vão colocar essa tempestade no livro dos recordes”, explicou o porta-voz do Serviço Nacional do Clima dos Estados Unidos ao G1.

Fonte: G1 Natureza


Usina de Fukushima ainda pode estar vazando radiação no mar, diz estudo

Jornalistas e funcionários da empresa Tokyo Electric Power Co. usaram roupas especiais durante visita feita em maio à usina nuclear de Fukushima, ao norte de Tóquio, no Japão (Foto: Tomohiro Ohsumi/Reuters)

26/10/2012

Tokyo Electric Power, que opera usina nuclear, não descarta possibilidade.
Peixes fisgados perto da cidade indicam presença de césio radioativo.

A empresa Tokyo Electric Power Co., que opera a usina nuclear japonesa de Fukushima, atingida por um terremoto e um tsuami em março do ano passado, anunciou nesta sexta-feira (26) que não pode descartar a possibilidade de que ainda possa haver vazamento de radiação no mar.

Um forte terremoto, seguido por um tsunami, provocou colapsos na usina, causando vazamento de radiação e a contaminação de alimentos e água, o que forçou uma retirada em massa dos moradores da região. Em dezembro, governo japonês declarou que o desastre estava sob controle.

A declaração da empresa veio após a publicação de um artigo na revista americana "Science" que afirma que altos níveis de radiação em peixes fisgados perto da cidade indicam que radiação continua vazando da usina nuclear Fukushima Daiichi, ao norte de Tóquio.

Quando a Tokyo Electric, conhecida como Tepco, foi questionada se confirmaria que a usina não está mais vazando radiação no mar, uma porta-voz disse: "A Tepco não pode dizer tal coisa, mas confirmamos que os níveis de radiação estão diminuindo tanto na água do mar quanto no leito marinho ao redor da usina".

O cientista sênior e autor do artigo Ken Buesseler, do Woods Hole Oceanographic Institution dos Estados Unidos, disse que a pouca mudança nos níveis de césio radioativo encontrados em peixes ao redor de Fukushima sugere um vazamento contínuo.

"O fato de que muitos peixes estão contaminados com césio 134 e 137 ainda hoje implica que esse material radiotivo ainda esteja sendo liberado para a cadeia alimentar", disse Buesseler.

A pesca próximo de Fukushima é proibida, exceto para teste de algumas espécies, como certos tipos de polvo e lulas, que são exportados apenas quando são considerados seguros.

Fonte: G1 Natureza


Dia das Nações Unidas – 24 de outubro de 2012




Por Ban Ki-moon, Secretário-Geral das Nações Unidas

Vivemos um período de profundo tumulto, transição e transformação. A insegurança, desigualdade e intolerância estão se propagando. As instituições globais e nacionais estão sendo colocadas à prova. Com tanta coisa em jogo, as Nações Unidas devem manter o ritmo em todo o espectro de suas atividades: paz, desenvolvimento, direitos humanos, Estado de Direito, capacitação dos jovens e das mulheres do mundo.

Tem havido progressos importantes em muitas frentes. A pobreza extrema foi reduzida pela metade desde o ano de 2000. Transições democráticas estão acontecendo em vários países. Há sinais encorajadores de crescimento econômico em várias regiões do mundo em desenvolvimento.

É agora tempo de elevarmos nossas ambições coletivas. Com o prazo final dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (2015) se aproximando, devemos intensificar nossos esforços para atingir todas as metas para salvar vidas. Devemos preparar uma agenda de desenvolvimento para o período pós-2015 audaciosa e pragmática. E devemos continuar combatendo a intolerância, salvando pessoas envolvidas em conflitos e estabelecendo uma paz duradoura.



A Organização das Nações Unidas não é apenas um ponto de encontro para os diplomatas. As Nações Unidas são os capacetes azuis desarmando combatentes, os trabalhadores da área da saúde que distribuem medicamentos, as equipes de socorro que ajudam os refugiados, os peritos em direitos humanos que contribuem para que seja feita justiça.

Para levar a cabo esta missão global dependemos de inúmeros amigos. As organizações não governamentais, cientistas, acadêmicos, filantropos, líderes religiosos, executivos e cidadãos são fundamentais para que tenhamos sucesso. Nenhum governante, país ou instituição pode fazer tudo sozinho, mas cada um de nós, à sua maneira, pode fazer algo.

Neste Dia das Nações Unidas, reafirmemos nosso compromisso individual e a nossa determinação coletiva em tornar realidade os ideais da Carta das Nações Unidas e construir um mundo melhor para todos.
________________
Saiba mais sobre o Dia da ONU em www.un.org/en/events/unday

Fonte: UNICRIO
 
 

Acidentes e Emergências Ambientais


O que é?

Emergência Ambiental:

É uma ameaça súbita ao bem estar do meio ambiente ou à saúde pública devido à liberação de alguma substância nociva ou perigosa ou, ainda, devido a um desastre natural.

Acidente Ambiental:

É um acontecimento inesperado e indesejado que pode causar, direta ou indiretamente, danos ao meio ambiente e à saúde.

Esses acontecimentos perturbam o equilíbrio da natureza e, normalmente, estão associados também a prejuízos econômicos.

Os acidentes podem ser causados pela própria natureza, como é o caso dos vulcões, raios, ciclones, etc. Porém, na maioria das vezes, são causados pelo próprio homem. São os acidentes “tecnológicos”.

As ocorrências

Há uma série de acidentes que podem gerar danos ambientais, alguns deles são:
• Derramamento ou vazamento de produtos nocivos;
• Incêndios;
• Explosões;
• Descarrilamentos;
• Colisões etc.

Naufrágio de barcaça com derramamento de óleo em Santa Catarina. Fonte: Germano Martins. Analista Ambiental do Escritório Regional do IBAMA em Joinville.

A gravidade do acidente para o meio ambiente é determinada por uma série de fatores:
• VULNERABILIDADE e SENSIBILIDADE do local da ocorrência;
• Características do PRODUTO;
• QUANTIDADES envolvidas;
• Características CLIMÁTICAS no momento da ocorrência;
• EFICIÊNCIA e rapidez do combate.

Mata ciliar devastada em função de rompimento de barragem em Rondônia. Fonte: César Luiz Guimarães. Analista Ambiental da Superintendência do IBAMA em Rondônia.

Entre as várias conseqüências de um acidente ou emergência ambiental podemos citar:
• Poluição do ar;
• Contaminação do solo e dos recursos hídricos;
• Danos à fauna e flora;
• Destruição de ecossistemas;
• Danos à saúde humana;
• Prejuízos econômicos etc.

Cidade de Mirai/MG afetada por rompimento de barragem que continha rejeitos de mineração. Fonte: Aurélio Augusto S. Filho. Analista Ambiental do Escritório Regional do IBAMA em Juiz de Fora/MG

Comunicando um Acidente
Os acidentes ambientais podem ser comunicados ao IBAMA por meio do formulário abaixo. O objetivo principal desse formulário é realizar uma comunicação rápida das ocorrências, de forma a permitir uma articulação e atuação por parte dos órgãos pertinentes num menor espaço de tempo.



Formulário para Comunicar a Ocorrência de um Acidente Ambiental





-  deverá ser repassado logo nos primeiros momentos da ciência da ocorrência.

O formulário preenchido  poderá ser enviado via fax ou por meio de contato com a equipe da Coordenação Geral de Emergências Ambientais (CGEMA):

email: emergenciasambientais.sede@ibama.gov.br
telefone: (61) 3316-1070
fax: (61) 3316-1229
Bem como por meio da Linha Verde do IBAMA:
email: linhaverde.sede@ibama.gov.br
telefone: 0800-61-80-80 (ligação gratuita para todo o Brasil)

Lembre-se de ter em mãos o maior número de dados possível sobre o acidente, para que a denúncia possa ser investigada.

Acidentes ambientais registrados pelo IBAMA no ano de 2012

Acidentes ambientais registrados pelo IBAMA no ano de 2011

Fonte: IBAMA

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A educação e a proteção do meio ambiente


21/10/2012

Escrito por Werney Serafini

Para o economista Claudio de Moura Castro o aquecimento global é um assunto  controverso. Para alguns a temperatura da Terra está gradativamente aumentando e por influencia humana. Para outros não, a Terra está em um período cíclico de resfriamento, uma situação absolutamente natural.

O que ninguém parece questionar são as evidencias de que o meio ambiente está ficando comprometido e em ritmo alarmante. Os recursos naturais são consumidos rapidamente.

A ‘conta ecológica’ não fecha, afirma. Tampouco os argumentos dos ‘ecoirresponsáveis’ e dos ‘ecobobos’. Dos que acham que tudo pode em favor do crescimento econômico e dos que acham que nada pode em favor da preservação.

A solução estaria no ‘caminho do meio’, ou seja, aprender a utilizar a natureza com parcimônia e inteligência. Acrescento, por conta e risco, com responsabilidade e visão de futuro.

No centro da questão está a escola e a consequente escolarização das pessoas. Não significa dizer que pessoas escolarizadas não cometam danos contra o meio ambiente. Mas apenas que sem escola os avanços se tornam difíceis, pois ela proporciona conhecimento e valores para o indivíduo.

Para utilizar racionalmente os recursos naturais é preciso entender os processos e os ciclos biológicos. Ao que se sabe, foi à baixa densidade demográfica e a falta de maior tecnologia que impediu aos povos primitivos destruir a natureza. 

O equilíbrio é sempre algo delicado. Uma mexida aqui estraga acolá. Abelhas estão sumindo, sapos e rãs desaparecendo. Nos lagos da Nova Inglaterra, os pássaros migratórios escasseiam, porque os lobos foram eliminados, a população de cervos cresceu sem controle e está faltando sementes para alimentar os pássaros. E por aí segue.

Sem pesquisa cientifica não são compreendidos os ciclos da natureza e os seus desequilíbrios. Sem ensino de qualidade e para todos, não se entendem as explicações dos cientistas. Sem escola, a percepção chega somente onde a vista alcança e assuntos complexos como aquecimento global não são visíveis a olhou nu. “Que se individualmente destruímos infinitesimalmente, nada acontece, mas se coletivamente todos destroem o seu infinitésimo, o resultado é uma catástrofe ecológica”, conclui Moura Castro.

A pessoa com escolaridade valoriza o futuro e para garanti-lo dispensa alguns benefícios imediatos. Pensa no filho, no neto e no planeta que deixará para eles. Não é demais lembrar que as pessoas escolarizadas avaliam melhor seus governantes e escolhem aqueles comprometidos com o interesse coletivo.

As pesquisas revelam que a educação reduz as explosões demográficas. Demonstram que a escolaridade aumenta a intolerância para com o ilícito. Em geral, o descumprimento da lei ocorre com mais frequência entre os menos escolarizados.

A expressão “capital social se associa à propensão para a ação coletiva, confiando e colaborando com os outros, sem a certeza de que os outros farão o mesmo. É a disposição voluntarista de investir no que promove o interesse coletivo”, diz.

Com relação ao meio ambiente esse procedimento sem garantia de reciprocidade é fundamental, dada à dificuldade de se fiscalizar o que cada um faz de bom ou de ruim para a natureza.

O fato é que muito tem que ser feito para evitar o uso desmedido da natureza. Isso é nitidamente percebido em municípios como Itapoá onde o patrimônio natural sofre os impactos do acelerado crescimento econômico e demográfico. 

Seguramente, a solução será infinitamente difícil, senão impossível, se for pouca ou ruim a educação. 


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O Blog Natureza e Paz é classificado para o 2º turno do TOP BLOG 2012

18/10/2012

O Blog Natureza e Paz, criado em 7 de novembro de 2008, dia de sua primeira postagem, recebeu um número significativo de votos suficientes para ficar entre os cem blogs mais votados na categoria “Sustentabilidade” do Prêmio Top Blog Brasil 2012, finalistas do 2º turno da 4ª Edição.
Eis a relação dos finalistas:

Por isso tudo, agradecemos a todos pelos votos e contribuição para mais uma conquista do Natureza e Paz e desejamos que continuem votando (clicando aqui) para que possamos chegar mais um pouco adiante e ficarmos entre os mais votados.

Saiba mais sobre o Prêmio Top Blog:

O Prêmio Top Blog é um sistema interativo de incentivo cultural destinado a reconhecer e premiar, mediante votação popular (júri popular) e acadêmica (júri acadêmico), os blogs brasileiros mais populares que possuam a maior parte de seu conteúdo focado para o público brasileiro, com melhor apresentação técnica específica a cada grupo (Pessoal e Profissional ) e suas respectivas categorias.

Dilma veta 9 pontos do Código Florestal

Dida Sampaio/AE - 09/10/2012
Vetos de Dilma prometem criar um enorme atrito com a bancada ruralista no Congresso

17/10/2012

Presidente retirou do texto a principal mudança feita pelo Congresso na nova lei, que alterava a chamada escadinha e diminuía a área de recuperação de florestas nas margens dos rios

Lisandra Paraguassu e Rafael Moraes Moura, de O Estado de S.Paulo

BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff vetou nesta quarta-feira, 17, a principal mudança feita no Código Florestal pelo Congresso, a que alterava a chamada escadinha e diminuía a área de recuperação de florestas nas margens dos rios. Um decreto presidencial, usado para regulamentar o Cadastro Ambiental Rural (CRA) e o Programa de Recuperação Ambiental (PRA), vai recuperar o texto original da Medida Provisória alterada pelos parlamentares, o que promete abrir uma nova frente de batalha com a bancada ruralista da Câmara dos Deputados.

Veja também:
 

"Todos os vetos foram fundamentados na recuperação dos princípios da Medida Provisória de não anistiar, não estimular o desmatamento ilegal e estimular a justiça social no campo", afirmou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. "Foi vetado tudo aquilo que leva ao desequilíbrio social e ambiental". Os vetos incluem, ainda, a proibição de usar árvores frutíferas para recuperação de áreas degradadas dentro das Áreas de Preservação Permanente e um artigo que definia uma área de cinco metros na recuperação nas margens de rios intermitentes de até dois metros de largura em propriedades de qualquer tamanho.

A maior questão para os ruralistas, no entanto, é mesmo o tamanho das áreas de preservação em margens de rios. A versão final que saiu do Congresso, em uma enorme derrota para o governo, diminuiu a obrigação da recomposição para médias e grandes propriedades.

Nas médias propriedades, de 4 a 10 módulos fiscais, o governo quer a recuperação de 20 metros em cada margem em rios com até 10 metros de largura. Em propriedades com até 10 módulos fiscais, se o rio for maior que 10 metros, e em áreas maiores do que essas, com rios de qualquer tamanho, a recuperação terá que ser equivalente à metade da largura do rio, com um mínimo de 30 metros e máximo de 100 metros. A mesma regra vale para as grandes propriedades. Essa é a versão que será recuperada com o decreto presidencial publicado amanhã no diário oficial.

Na versão do Congresso, a área a ser recuperada nas médias propriedades seria de 15 metros em qualquer caso e, nas grandes propriedades, a faixa mínima passaria a ser de 20 metros e o tamanho máximo passaria a ser regulado pelos Estados. Na avaliação do governo federal, as alterações tinham potencial de reduzir significativamente o tamanho das matas ciliares.

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Vamos acordar mais cedo…


Está chegando o horário de verão, que nesta próxima edição terá 119 dias de duração. O período vai do dia 21 de outubro de 2012 ao dia 16 de fevereiro de 2013, ocorrendo em três regiões: Sudeste, Centro-Oeste e Sul.

O Horário de Verão é adotado para reduzir o consumo de energia, já que se torna possível aproveitar melhor as horas de sol. As alterações são significativas na economia e afetam também o lado social da população. Segundo informações do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a economia na edição 2011/2012 foi de 4,6%.

Nesta época os dias se tornam mais longos e as noites mais curtas, o que se intensifica conforme a região se afasta da linha do Equador. Por isso a medida só funciona nas localidades distantes desta marcação imaginária, pois próximo à linha do Equador os dias e as noites têm duração igual ao longo do ano e a implantação deste horário traz pouco proveito.

A prática reduz a demanda em períodos considerados como “horários de pico” (das 18h às 21h) e com isso se alcança uma redução no consumo de energia elétrica. Mas para que seja eficaz, é importante que cada um faça a sua parte e ajude a preservar este recurso tão fundamental que é a eletricidade. Adote medidas simples e altere um pouco os hábitos de consumo e veja a diferença! Veja como aqui.

Alterações no relógio biológico

Em condições normais, os diversos ritmos do nosso organismo estão sincronizados entre si, assim como claro/escuro ambiental. Com a mudança de fusos horários, o corpo tende a adaptar seus ritmos ao novo horário, causando uma desordem temporal interna, que após alguns dias tende a ser resolvida.

Durante essa fase, o indivíduo pode experimentar sensações como mal-estar, dificuldade para dormir no horário habitual, sonolência diurna e até mesmo alterações de humor e de hábitos alimentares.

Origens…

O Horário de Verão surgiu em 1784 nos Estados Unidos, criado por Benjamin Franklin, antes mesmo de se existir a luz elétrica! Mas sua idéia não sensibilizou o governo americano e o primeiro país a adotar oficialmente o horário de verão foi a Alemanha, durante a Primeira Guerra Mundial.

No Brasil foi instituído pela primeira em 1931 e voltou a ser aplicado nos dois anos seguintes, retornando apenas dezesseis anos depois (1949), quando mais quatro edições foram realizadas. Nos anos 60 a medida vigorou por cinco anos seguidos (de 1963 a 1968) e desde 1985 vem sendo adotada sem interrupções. Definido pelo governo federal, o horário de verão começa em outubro ou no início de novembro e termina em fevereiro. Neste período, os relógios são adiantados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.


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