Tempestade solar que atinge a Terra é mais forte do que se pensava



NOAA acredita que a erupção causará uma tempestade geomagnética moderada (G2) na Terra, 
mas que pode chegar a G3 em um índice que vai até G5
Foto: NOAA/Divulgação


25/01/2012

A Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA, na sigla em inglês) afirmou por volta das 14h30 (24/01) que subestimou o poder da tempestade solar que atinge a Terra. A agência afirmou na segunda-feira que a tempestade era a maior desde maio de 2005, quando um evento parecido chegou a 3 mil pfu (sigla em inglês para unidades de fluxo de prótons, usadas para medir a energia da radiação desse tipo de evento). Contudo, nesta terça-feira, os instrumentos do NOAA já registravam 6300 pfu - a maior tempestade de radiação solar desde outubro de 2003.


A radiação solar intensa pode causar problemas aos satélites da Terra, além de ser um inconveniente para os astronautas. Esta é a temporada de tempestades mais intensa desde setembro de 2005. A erupção, que começou no domingo, deve enviar partículas até quarta-feira.

"Devido a este fenômeno, é quase certo que haverá uma tempestade geomagnética (perturbações no campo geomagnético da Terra causadas pela tempestade solar)", disse um comunicado da NOAA na segunda-feira. "A labareda solar associada alcançou sua máxima altura no dia 23 de janeiro", acrescentou. Um modelo informático feito pelo Centro de Previsões aponta que esta onda da tempestade terá seu maior efeito no campo magnético da Terra nesta terça-feira.

A tempestade ainda pode causar problemas na rede elétrica. Em 1972, uma erupção solar mais poderosa impediu as ligações de longa distância no Estado americano de Illinois. Em 1989, um evento parecido deixou 6 milhões de pessoas no escuro na província canadense do Quebec.

Com informações das agências EFE e BBC.

Fonte: Terra.com

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