Foto: The New York Times
Cidade de Kamaishi, no Japão, foi engolida em minutos pelo terremoto seguido de tsunami do dia 11 de março
Mas um novo relatório diz que o potencial total dos mapas digitais para transformar serviços humanitários não será atingido sem uma melhor coordenação e comunicação entre os voluntários e agências digitais na área de emergência, como as Nações Unidas e a Cruz Vermelha.
O relatório, Disaster Relief 2.0: The Future of Information Sharing in Humanitarian Emergencies (Resgate em Tragédias 2.0: O Futuro do Compartilhamento de Informações em Emergências Humanitárias, em tradução livre), foi feito através de uma colaboração de quatro grupos – a Fundação das Nações Unidas, o Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários, a Fundação Vodafone e a Iniciativa Humanitária de Harvard.
Os grupos humanitários dizem que o mapeamento de resposta à crise do terremoto que atingiu o Haiti em 2010 foi uma prova impressionante do potencial de novas ferramentas de mapeamento e o relatório é em grande parte sobre as lições aprendidas na ocasião.
"O Haiti mostrou a todos que vai ser crucial adotar e usar essas tecnologias para tornar o trabalho humanitário melhor, mais rápido e mais eficiente", disse Adele Waugaman, diretora sênior de tecnologia de uma parceria entre as Nações Unidas e Fundação Vodafone para programas humanitários e de desenvolvimento.
O Haiti foi um rico laboratório para as ferramentas digitais de mapeamento. A destruição foi tão extensa que a agências do governo – as fontes habituais de informação local – foram, em grande parte, destruídas. Muitas vezes era necessário começar do zero para coletar dados - uma situação que criou a oportunidade de solucionar o problema apelando à multidão.
Além disso, diversas organizações de mapeamento online com foco humanitário já existiam na época. Entre elas estavam OpenStreetMap, Crisis Mappers, Sahana e Ushahidi.
Esses esforços sem fins lucrativos foram construídos após amplas mudanças na área de imagens via satélite e mapeamento global, liderados pelas grandes empresas – principalmente Google e Microsoft – que compraram caras imagens de satélite e dados de mapeamento para criar serviços de consumo. Na época, o OpenStreetMap, fundado em 2005, tornou-se o serviço de software livre que permitiu às pessoas ver um mapa online e contribuir com informações sobre o que viram.
Por Steve Lohr
Fonte: Último Segundo IG
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