Justiça russa retira acusações contra último tripulante de navio do Greenpeace

Os ativistas foram presos após escalar uma plataforma de petróleo no Ártico | Foto: Greenpeace
26/12/2013

A Justiça russa retirou nesta quinta-feira (26) as acusações contra o último tripulante do navio quebra-gelo do Greenpeace “Arctic Sunrise”, o italiano Cristian D’Alessandro, informou à Agência Efe um porta-voz da organização ambientalista.

Assim como os outros 29 tripulantes da embarcação, D’Alessandro foi beneficiado pela anistia geral declarada por ocasião do 20º aniversário da Constituição russa. Por isso, poderá deixar a Rússia assim que receber visto. A bióloga brasileira Ana Paula Maciel, uma das ativistas presas, terá mais facilidade para sair do país, pois a Rússia tem acordos de isenção de visto com o Brasil.

Os tripulantes do “Arctic Sunrise” passaram dois meses na prisão após serem detidos em meados de setembro no mar de Barents quando tentaram se acorrentar na plataforma petrolífera Prirazlomnaya, da companhia russa Gazprom. Em novembro, os ativistas foram libertados sob fiança, mas ainda aguardavam o resultado do processo aberto na justiça russa.

O porta-voz do Greenpeace também informou que o ativista britânico Anthony Perrett recebeu hoje o visto de saída, por isso pode retornar ao Reino Unido a qualquer momento. O Greenpeace pensa agora em lutar para que a Justiça russa declare ilegal a detenção e a perseguição dos ativistas, ao mesmo tempo em que tentará recuperar o navio quebra-gelo “Arctic Sunrise”, retido no porto de Murmansk.

Os tripulantes da embarcação foram detidos em águas do Ártico em 19 de setembro pela guarda fronteiriça quando tentavam subir na plataforma Prirazlomnaya, acusada pelo Greenpeace de descumprir as medidas de segurança e pôr em perigo o ecossistema da região.

Acusados inicialmente de pirataria, os ativistas foram detidos preventivamente durante dois meses em prisões de Murmansk e São Petersburgo. Após este período, o Comitê de Instrução russo modificou a acusação por outra mais leve (vandalismo) e os ativistas foram libertados para aguardar julgamento.

Fonte: Sul21

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